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26/08/2004 - 06h01

Animais exóticos também ajudam em tratamento

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da Folha Online

Ledo engano achar que apenas os cães podem ser os melhores amigos do homem. Nos Estados Unidos e na Europa, é possível encontrar organizações que trabalham com lhamas, golfinhos e macacos. Por aqui, também há projetos que usam animais menos domésticos.

A bióloga Lucia da Silva Figueiredo, da ONG AGE, leva, pelo menos uma vez por mês, crianças e adolescentes com deficiência visual, ex-portadores de câncer e portadores de síndrome de Down para interagir com lagartos, serpentes, ratos, jacarés e tartarugas no Criadouro Conservacionista Pró-Répteis, no bairro no Tucuruvi, na zona norte de São Paulo --espaço coordenado pelo biólogo Fernando Del Nero e legalizado pelo Ibama em 2001.

A idéia de trazer pessoas com necessidades especiais surgiu em 1998, quando o biólogo passeava pelo zoológico e percebeu que uma mãe descrevia cada animal a uma criança cega. "Aquilo me emocionou", diz ele.

Mas o uso de animais diferentes não pára por aí. O Dr. Escargot, projeto criado pela veterinária Maria de Fátima Martins, procura aproximar crianças e adolescentes do mundo animal mais excêntrico. Como o próprio nome diz, dessa vez as estrelas são os moluscos. Segundo Fátima, o escargô foi escolhido por ser um bicho de fácil inclusão, que não oferece perigo às crianças e de fácil transporte. "E ele ajuda a desmistificar outras formas de preconceito, já que muitas pessoas sentem nojo do bichinho", explica.

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