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05/01/2006 - 11h04

Problemas psiquiátricos ganham força durante gestação

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FLÁVIA MANTOVANI
da Folha de S.Paulo

Para muitas gestantes, a felicidade de ter um filho pode dar lugar a sentimentos como apatia, angústia, tristeza e desânimo profundos.

Segundo Joel Rennó Jr., muitos casos de depressão durante a gestação convivem com outros problemas psiquiátricos. Quem já tem transtorno obsessivo-compulsivo, por exemplo, tem grande chance de apresentar um aumento dos sintomas durante e após a gravidez.

Em relação aos outros remédios psiquiátricos, como os ansiolíticos e estabilizadores de humor, é preciso mais cuidado. Os benzodiazepínicos (tranqüilizantes como Diazepan, Rivotril, Lexotan e Lorax), por exemplo, devem ser evitados ou administrados com muita cautela.

Mais comentada do que a depressão na gestação, a depressão pós-parto pode ser, segundo os médicos, apenas o reflexo de um quadro depressivo que começou na gravidez e não foi tratado ou diagnosticado. Nesse caso, também é preciso tomar cuidado para não confundir o diagnóstico. Nos primeiros dias após o nascimento do bebê, é muito comum a mulher ficar um pouco chorosa, irritada, insegura e com o sono alterado. Essa situação, conhecida como "baby blues", não configura depressão clínica.

Quanto à amamentação, não há nenhuma maneira de evitar que os remédios cheguem ao leite materno. "A questão é que a concentração é muito baixa, e o nível de exposição do bebê pelo leite é de 1% a 3% do que ele já tinha recebido durante a gravidez", diz Cláudio Soares.

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