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09/11/2006
-
08h03
da Folha de S.Paulo
Ultra-som 3D e 4D
A imagem de grande nitidez mostra a face do bebê com detalhes como olhos puxados, formato do nariz ou orelhas de abano. Também mostra o volume dos órgãos --o aumento anormal de um órgão sinaliza algumas doenças (uma alteração no tamanho do fígado, por exemplo, pode indicar toxoplasmose no bebê). A imagem do ultra-som 3D também pode ser enviada pela internet para diferentes especialistas no mundo todo, quando é necessário discutir o diagnóstico. O ultra-som 4D é a imagem do 3D gerada em tempo real. Não há contra-indicações ao exame. O custo aproximado é entre R$ 300 e R$ 600
Doppler fluxometria
Por meio de um exame de imagem, é verificado o fluxo sangüíneo entre placenta, cordão umbilical e bebê. Indica se o feto está perdendo oxigênio, o que permite antecipar o parto antes de ocorrer sofrimento fetal. Em grávidas com pressão alta, diabetes e doenças auto-imunes como o lúpus, reduz o risco de morte do bebê. É considerado um exame não invasivo. Custa entre R$ 300 e R$ 600, em média
Sexagem fetal
É feita uma coleta simples do sangue da mãe e, com os recursos da biologia molecular, é possível saber o sexo do bebê a partir da oitava semana de gestação com um índice de acerto de mais de 99%. A maioria dos testes feitos no Brasil é para satisfazer a curiosidade dos pais, mas é um exame importante quando existe a possibilidade de doenças ligadas ao sexo --por exemplo, hemofilia ou casos como hiperplasia adrenal congênita (masculinização do feto que geneticamente é feminino). O exame não têm contra-indicação e custa aproximadamente R$ 400
Translucência nucal
Realizado com ultra-som, mede uma área da nuca do bebê cheia de líquido. Se o acúmulo de líquido é maior do que o normal, é um sinalizador de problemas genéticos. Segundo estudos britânicos, 80% dos casos de Síndrome de Down podem ser identificados na translucência nucal. Não oferece riscos à mãe ou ao bebê e custa em média entre R$ 400 e R$ 600
Ultra-som do colo do útero
Feito por sonda vaginal, esse exame de imagem mostra a medida do colo do útero e, a partir da 20a. semana, podem ser identificadas alterações que aumentem o risco de dilatação prematura do colo e antecipação do parto. Se o exame sinaliza para esse quadro, podem ser tomadas medidas para prolongar o tempo de gestação por mais tempo e/ou preparar melhor o bebê para um eventual parto prematuro. O exame não tem contra-indicações e o custo aproximado é entre R$ 200 e R$ 300
Doppler do fluxo de sangue na artéria uterina
É um exame para mãe, não para o bebê, por meio do qual é possível detectar a pré-eclampsia (elevação da pressão na gravidez) em fase pré-clínica, ou seja, antes de a gestante apresentar os sintomas. Feito no período entre a 20a. e 24a. semana de gestação permite melhor acompanhamento e controle da condição, que, não tratada, leva à eclampsia, a maior causa de morte materna no Brasil. Custa cerca de R$ 400
Ressonância magnética fetal
Nesse exame, a gestante entra em um tubo no qual um campo magnético sem radiação gera imagens de altíssima resolução. A ressonância serve para avaliar alguns tipos de malformações, especialmente alterações no sistema nervoso central, tórax e rim. É indicado apenas quando o exame de ultra-som sinaliza alterações, para melhor avaliação do desenvolvimento do quadro. Não oferece riscos à mãe e ao bebê, mas é contra-indicado para quem tem marca-passo ou próteses metálicas. Custa em média R$ 1.200
Fontes: WLADIMIR TABORDA, coordenador de ginecologia e obstetrícia do Hospital Israelita Albert Einstein; EDUARDO CORDIOLI, médico da medicina fetal do hospital e maternidade Santa Joana e da Pro Matre Paulista; FLÁVIO GARCIA DE OLIVEIRA, diretor do Centro Interamericano de Medicina Materno-Fetal; JOSÉ EDUARDO LEVY, responsável pelo laboratório de biologia molecular do banco de sangue do hospital Sírio Libanês; RENATO XIMENES, diretor científico do Centrus (Centro de Ultra-sonografia e Medicina Fetal)
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A imagem de grande nitidez mostra a face do bebê com detalhes como olhos puxados, formato do nariz ou orelhas de abano. Também mostra o volume dos órgãos --o aumento anormal de um órgão sinaliza algumas doenças (uma alteração no tamanho do fígado, por exemplo, pode indicar toxoplasmose no bebê). A imagem do ultra-som 3D também pode ser enviada pela internet para diferentes especialistas no mundo todo, quando é necessário discutir o diagnóstico. O ultra-som 4D é a imagem do 3D gerada em tempo real. Não há contra-indicações ao exame. O custo aproximado é entre R$ 300 e R$ 600
Doppler fluxometria
Por meio de um exame de imagem, é verificado o fluxo sangüíneo entre placenta, cordão umbilical e bebê. Indica se o feto está perdendo oxigênio, o que permite antecipar o parto antes de ocorrer sofrimento fetal. Em grávidas com pressão alta, diabetes e doenças auto-imunes como o lúpus, reduz o risco de morte do bebê. É considerado um exame não invasivo. Custa entre R$ 300 e R$ 600, em média
Sexagem fetal
É feita uma coleta simples do sangue da mãe e, com os recursos da biologia molecular, é possível saber o sexo do bebê a partir da oitava semana de gestação com um índice de acerto de mais de 99%. A maioria dos testes feitos no Brasil é para satisfazer a curiosidade dos pais, mas é um exame importante quando existe a possibilidade de doenças ligadas ao sexo --por exemplo, hemofilia ou casos como hiperplasia adrenal congênita (masculinização do feto que geneticamente é feminino). O exame não têm contra-indicação e custa aproximadamente R$ 400
Translucência nucal
Realizado com ultra-som, mede uma área da nuca do bebê cheia de líquido. Se o acúmulo de líquido é maior do que o normal, é um sinalizador de problemas genéticos. Segundo estudos britânicos, 80% dos casos de Síndrome de Down podem ser identificados na translucência nucal. Não oferece riscos à mãe ou ao bebê e custa em média entre R$ 400 e R$ 600
Ultra-som do colo do útero
Feito por sonda vaginal, esse exame de imagem mostra a medida do colo do útero e, a partir da 20a. semana, podem ser identificadas alterações que aumentem o risco de dilatação prematura do colo e antecipação do parto. Se o exame sinaliza para esse quadro, podem ser tomadas medidas para prolongar o tempo de gestação por mais tempo e/ou preparar melhor o bebê para um eventual parto prematuro. O exame não tem contra-indicações e o custo aproximado é entre R$ 200 e R$ 300
Doppler do fluxo de sangue na artéria uterina
É um exame para mãe, não para o bebê, por meio do qual é possível detectar a pré-eclampsia (elevação da pressão na gravidez) em fase pré-clínica, ou seja, antes de a gestante apresentar os sintomas. Feito no período entre a 20a. e 24a. semana de gestação permite melhor acompanhamento e controle da condição, que, não tratada, leva à eclampsia, a maior causa de morte materna no Brasil. Custa cerca de R$ 400
Ressonância magnética fetal
Nesse exame, a gestante entra em um tubo no qual um campo magnético sem radiação gera imagens de altíssima resolução. A ressonância serve para avaliar alguns tipos de malformações, especialmente alterações no sistema nervoso central, tórax e rim. É indicado apenas quando o exame de ultra-som sinaliza alterações, para melhor avaliação do desenvolvimento do quadro. Não oferece riscos à mãe e ao bebê, mas é contra-indicado para quem tem marca-passo ou próteses metálicas. Custa em média R$ 1.200
Fontes: WLADIMIR TABORDA, coordenador de ginecologia e obstetrícia do Hospital Israelita Albert Einstein; EDUARDO CORDIOLI, médico da medicina fetal do hospital e maternidade Santa Joana e da Pro Matre Paulista; FLÁVIO GARCIA DE OLIVEIRA, diretor do Centro Interamericano de Medicina Materno-Fetal; JOSÉ EDUARDO LEVY, responsável pelo laboratório de biologia molecular do banco de sangue do hospital Sírio Libanês; RENATO XIMENES, diretor científico do Centrus (Centro de Ultra-sonografia e Medicina Fetal)
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