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01/02/2007
-
09h00
AMARÍLIS LAGE
da Folha de S.Paulo
Para diminuir as chances de o estresse levar a uma lesão, o remédio --considerado amargo por muitos técnicos e jogadores-- é o apoio psicológico. "A psicologia do esporte foi banalizada com as técnicas motivacionais", diz Cozac, ao explicar o preconceito contra a área.
O trabalho, porém, é muito mais abrangente, afirma Katia Rubio, professora da Escola de Educação Física e Esporte da USP (Universidade de São Paulo). Para ela, não adianta motivar uma pessoa se ela não consegue lidar com os episódios que a deixam tensa e ansiosa.
"Não é a situação que é estressante, mas o significado atribuído a ela. Correr uma maratona é estressante? Depende de como você encara isso", diz ela. "O psicólogo ajuda a construir esse significado."
Simone Sanches, psicóloga esportiva da equipe de atletismo Orcamp, em Campinas (SP), acompanhou um corredor cujo pai morreu dias antes de uma competição. Ele conseguiu fazer a prova sem problemas, transformando a perda do pai em um estímulo. "Ele decidiu dedicar a corrida ao pai."
Para quem gosta de se exercitar mas não tem apoio especializado, duas dicas são aprimorar a respiração abdominal profunda, que ajuda a relaxar, e evitar pensamentos negativos ou antecipatórios, diz Rossi.
Em momentos decisivos da partida, vale apelar para rituais que liberem a tensão, como dar pequenos pulos, assobiar ou gritar, sugere Gomes.
Com um pouco de controle sobre a ansiedade, é possível sim seguir aquela dica tão comum e usar o esporte como um aliado contra o estresse.
"Fazer uma atividade física libera endorfinas e dá prazer", diz Rubio. "Mas muitos colocam a competição acima do prazer, e a atividade se torna fonte de mais estresse. O esporte não deve gerar lesões, e sim favorecer a qualidade de vida."
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da Folha de S.Paulo
Para diminuir as chances de o estresse levar a uma lesão, o remédio --considerado amargo por muitos técnicos e jogadores-- é o apoio psicológico. "A psicologia do esporte foi banalizada com as técnicas motivacionais", diz Cozac, ao explicar o preconceito contra a área.
O trabalho, porém, é muito mais abrangente, afirma Katia Rubio, professora da Escola de Educação Física e Esporte da USP (Universidade de São Paulo). Para ela, não adianta motivar uma pessoa se ela não consegue lidar com os episódios que a deixam tensa e ansiosa.
Ricardo Nogueira/Folha Imagem |
Adalberto Carvalho de Almeida, praticante de salto-triplo |
Simone Sanches, psicóloga esportiva da equipe de atletismo Orcamp, em Campinas (SP), acompanhou um corredor cujo pai morreu dias antes de uma competição. Ele conseguiu fazer a prova sem problemas, transformando a perda do pai em um estímulo. "Ele decidiu dedicar a corrida ao pai."
Para quem gosta de se exercitar mas não tem apoio especializado, duas dicas são aprimorar a respiração abdominal profunda, que ajuda a relaxar, e evitar pensamentos negativos ou antecipatórios, diz Rossi.
Em momentos decisivos da partida, vale apelar para rituais que liberem a tensão, como dar pequenos pulos, assobiar ou gritar, sugere Gomes.
Com um pouco de controle sobre a ansiedade, é possível sim seguir aquela dica tão comum e usar o esporte como um aliado contra o estresse.
"Fazer uma atividade física libera endorfinas e dá prazer", diz Rubio. "Mas muitos colocam a competição acima do prazer, e a atividade se torna fonte de mais estresse. O esporte não deve gerar lesões, e sim favorecer a qualidade de vida."
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