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23/03/2007
-
09h00
FLÁVIA MANTOVANI
da Folha de S.Paulo
Q ue uma boa massagem tem o poder de relaxar e renovar as energias é algo de que pouca gente duvida. Quem costuma freqüentar a maca de um massoterapeuta certamente já experimentou a sensação de "sair flutuando", "como novo", de uma sessão.
Pois essa prática milenar chegou às receitas médicas. Nos EUA, vários hospitais já oferecem massagens terapêuticas para complementar o tratamento de doenças como enxaqueca, escoliose, má circulação, fibromialgia e hipertensão.
Uma pesquisa divulgada em julho do ano passado pela American Hospital Association mostrou que, dos 1.394 hospitais ouvidos, 370 (26,5%) oferecem algum serviço de medicina alternativa ou complementar -mais da metade devido à percepção de sua eficácia no dia-a-dia da clínica. Em 1999, quando o estudo começou a ser feito, esse índice era de apenas 7,7%. Entre os tratamentos incluídos, a massagem é o mais presente: é oferecida em 71% deles.
Hospitais ligados a universidades consagradas, como a Columbia e a de Stanford, são alguns dos que oferecem a "terapia do toque". No Stanford Hospital & Clinics, os benefícios atribuídos à massagem pelo Centro de Medicina Integrativa incluem "reduzir a dor", "aumentar o fluxo sangüíneo" e "diminuir a tensão muscular".
O hospital oferece modalidades que vão da tradicional massagem sueca à chamada "deep tissue" (pressões que ajudam a reduzir a tensão muscular). "Nos últimos sete anos, a demanda dos médicos pela massagem vem aumentando. Por exemplo, uma equipe que faz uma cirurgia neurológica chamada estimulação cerebral profunda agora está pedindo que um massoterapeuta trabalhe junto na sala de operação", disse à Folha Teresa Reyna, diretora de programas e operações do hospital.
"Massagear os músculos e os tecidos moles estimula os nervos, aumenta o fluxo sangüíneo e alivia o estresse muscular", anuncia o site do New York-Presbiterian Hospital, ligado à Universidade Columbia. Lá, pacientes que acabam de passar por uma cirurgia cardíaca, por exemplo, têm direito a pelo menos uma sessão de massagem. O hospital possui ainda um centro para pesquisar a eficácia do método no tratamento de doenças.
No Boone Memorial Hospital, em Madison, o serviço existe desde 1999 e foi criado "para atender à demanda crescente da comunidade". Outro exemplo é o California Pacific Medical Center, centro médico acadêmico no qual técnicas como massagem sueca, acupressão (massagem nos mesmos pontos que norteiam a acupuntura) e "deep tissue" estão à disposição das pacientes atendidas no setor de saúde feminina.
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da Folha de S.Paulo
Q ue uma boa massagem tem o poder de relaxar e renovar as energias é algo de que pouca gente duvida. Quem costuma freqüentar a maca de um massoterapeuta certamente já experimentou a sensação de "sair flutuando", "como novo", de uma sessão.
Pois essa prática milenar chegou às receitas médicas. Nos EUA, vários hospitais já oferecem massagens terapêuticas para complementar o tratamento de doenças como enxaqueca, escoliose, má circulação, fibromialgia e hipertensão.
Folha Imagem |
Hospitais oferecem massagens para complementar tratamento |
Hospitais ligados a universidades consagradas, como a Columbia e a de Stanford, são alguns dos que oferecem a "terapia do toque". No Stanford Hospital & Clinics, os benefícios atribuídos à massagem pelo Centro de Medicina Integrativa incluem "reduzir a dor", "aumentar o fluxo sangüíneo" e "diminuir a tensão muscular".
O hospital oferece modalidades que vão da tradicional massagem sueca à chamada "deep tissue" (pressões que ajudam a reduzir a tensão muscular). "Nos últimos sete anos, a demanda dos médicos pela massagem vem aumentando. Por exemplo, uma equipe que faz uma cirurgia neurológica chamada estimulação cerebral profunda agora está pedindo que um massoterapeuta trabalhe junto na sala de operação", disse à Folha Teresa Reyna, diretora de programas e operações do hospital.
"Massagear os músculos e os tecidos moles estimula os nervos, aumenta o fluxo sangüíneo e alivia o estresse muscular", anuncia o site do New York-Presbiterian Hospital, ligado à Universidade Columbia. Lá, pacientes que acabam de passar por uma cirurgia cardíaca, por exemplo, têm direito a pelo menos uma sessão de massagem. O hospital possui ainda um centro para pesquisar a eficácia do método no tratamento de doenças.
No Boone Memorial Hospital, em Madison, o serviço existe desde 1999 e foi criado "para atender à demanda crescente da comunidade". Outro exemplo é o California Pacific Medical Center, centro médico acadêmico no qual técnicas como massagem sueca, acupressão (massagem nos mesmos pontos que norteiam a acupuntura) e "deep tissue" estão à disposição das pacientes atendidas no setor de saúde feminina.
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