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11/04/2006 - 09h22

Para diretor do São Paulo, invasão torna Thiago uma celebridade

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da Folha de S.Paulo

A invasão de campo na partida de domingo em Mogi Mirim, contra o Ituano, quando vários torcedores arrancaram o uniforme do atacante Thiago, foi encarado pelo vice de futebol do São Paulo, Juvenal Juvêncio, como uma chance para o atleta são-paulino se tornar uma celebridade.

"Acho que foi proveitoso para o Thiago. Acredito que com o que aconteceu, o Thiago acabou ficando mais famoso", afirmou o dirigente são-paulino.

Após a partida (o São Paulo venceu por 2 a 0), o artilheiro da equipe no Paulista com dez gols, disse que o episódio chegou a preocupar os seus familiares.

"Nem a minha mãe, nem meu pai tinham visto a invasão. Ficaram sabendo por um parente. Minha mãe ligou preocupada, mas logo eu a tranqüilizei dizendo que tudo estava sob controle."

Motivo de piada entre os companheiros, Thiago disse que teve que brigar para não ficar completamente nu. "Eles [torcedores] chegaram e começaram a brigar para ver quem levava o quê. Quando tiraram o short, segurei a cueca com toda a força. Pelado eu não ficaria de jeito nenhum", falou o jogador, que só chegou a salvo no vestiário porque o chefe de segurança do clube, Marcos Roberto dos Santos, entrou no campo para dispersar os torcedores.

Se os jogadores passaram aperto após o jogo, a diretoria tentou minimizar os efeitos da invasão.

"Foi uma coisa atípica. Ela ocorreu porque choveu muito. Tinha um dilúvio lá e todos estavam preocupados com raios e trovões", afirmou superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha.

Como o clima de festa tomava conta das arquibancadas, Cunha classificou a invasão como uma "algazarra, uma farra".

Na súmula, o árbitro Élcio Paschoal Borborema não apontou gravidade no episódio. "Logo após o encerramento da partida, houve uma invasão de campo de diversos torcedores oriundos das arquibancadas (sic) para abraçar os atletas da equipe do São Paulo. Não ocorreu incidentes nem com a arbitragem nem com os atletas de ambas equipes", relatou o juiz.

No entanto o ato dos são-paulinos pode custar algum tipo de sanção ao time do Morumbi. Segundo o coronel Marcos Marinho, apesar de a partida ter sido interrompida no momento em que o resultado já estava definido, o tribunal terá acesso às imagens do que aconteceu.

"O São Paulo pode ser punido, mas depende da denúncia. Se entenderem que foi uma atitude de responsabilidade do clube, pode haver punição", afirmou.

Segundo o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva, Naief Saad Neto, dessa observação poderá sair o veredicto do caso. "Se os torcedores que invadiram forem identificados e punidos, o clube ficará isento de punição."

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