Publicidade
Publicidade
25/04/2006
-
11h06
EDUARDO ARRUDA
FLÁVIA MARREIRO
da Folha de S.Paulo
O ano é o de 2005. Encantado com o futebol do volante Marcelo Mattos, o então técnico do Corinthians, Daniel Passarella, veta a contratação de seu compatriota, Javier Mascherano.
O treinador saiu, e Mascherano chegou ao Parque São Jorge. Passarella fez o caminho inverso. E, meses depois da saída do volante do River Plate, assumiu o comando técnico do clube argentino.
Ao ser questionado sobre o volante corintiano, Passarella surpreendeu: "É um jogadorzaço", disse ao diário argentino "Clarín".
O elogio a Mascherano vem na véspera dos dois se enfrentarem amanhã, no primeiro duelo dos clubes pelas oitavas-de-final da Libertadores, em Buenos Aires.
A birra de Passarella com Mascherano não pegou bem no Parque São Jorge. O jogador, segunda contratação mais cara da MSI (mais de R$ 30 milhões), por pouco não veio. A argumentação do treinador argentino era a de que pelo valor pago ao "Chefito" o clube poderia investir em atletas de outras posições.
Para felicidade dos corintianos, Passarella não foi ouvido e hoje teme o volante. "Ele e o Tevez são dois atletas da seleção argentina e temos que nos preocupar", diz o técnico.
Ele tem razão. Mascherano, que se recuperou de fratura no osso do pé e ficou afastado por seis meses, voltou a sua melhor forma. E hoje, ao lado de Marcelo Mattos, dá sustentação e equilíbrio ao time, segundo o técnico corintiano, Ademar Braga.
O treinador argentino, aliás, deve sentir saudade de Mattos e Tevez. O River Plate pegará o Corinthians praticamente sem chances no Campeonato Argentino após o empate contra o Argentinos Juniors por 2 a 2, anteontem.
Com um time desacreditado, Passarella pediu três reforços à diretoria. O principal deles é o atacante Cláudio Lopez, atualmente no América do México, que já foi titular da seleção argentina.
"Temos a necessidade de um atacante. Depois, precisamos de um defensor", afirma o técnico.
Passarella atribui o futebol cambaleante de seu time --classificou-se como terceiro pior segundo na Libertadores-- aos seguidos problemas de contusão e a uma pré-temporada curta.
"Ninguém nos dava nada, mas nos classificamos e confio na minha equipe", disse o Kaiser.
O River também confia nele. Passarella também tem sido pressionado pela diretoria para renovar contrato com o clube por mais quatro anos --a assinatura deve ocorrer na próxima semana.
Situação bem diferente da vivida por ele no Corinthians. Após desentendimentos com o meia Roger, o afastamento do goleiro Fábio Costa, a eliminação na Copa do Brasil e uma goleada para o São Paulo, ele foi demitido.
Atualmente, aguarda na Fifa o resultado da ação em que cobra R$ 3,5 milhões do clube paulista por quebra de contrato. Os advogados do argentino esperam um resposta para daqui a 15 dias. Quanto a enfrentar o Corinthians pela primeira vez desde sua saída do clube, Passarella é seco: "Jogar contra eles não é especial".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Corinthians
Leia cobertura completa da Libertadores-2006
Rival, Passarella agora exalta Mascherano
Publicidade
FLÁVIA MARREIRO
da Folha de S.Paulo
O ano é o de 2005. Encantado com o futebol do volante Marcelo Mattos, o então técnico do Corinthians, Daniel Passarella, veta a contratação de seu compatriota, Javier Mascherano.
O treinador saiu, e Mascherano chegou ao Parque São Jorge. Passarella fez o caminho inverso. E, meses depois da saída do volante do River Plate, assumiu o comando técnico do clube argentino.
Ao ser questionado sobre o volante corintiano, Passarella surpreendeu: "É um jogadorzaço", disse ao diário argentino "Clarín".
O elogio a Mascherano vem na véspera dos dois se enfrentarem amanhã, no primeiro duelo dos clubes pelas oitavas-de-final da Libertadores, em Buenos Aires.
A birra de Passarella com Mascherano não pegou bem no Parque São Jorge. O jogador, segunda contratação mais cara da MSI (mais de R$ 30 milhões), por pouco não veio. A argumentação do treinador argentino era a de que pelo valor pago ao "Chefito" o clube poderia investir em atletas de outras posições.
Para felicidade dos corintianos, Passarella não foi ouvido e hoje teme o volante. "Ele e o Tevez são dois atletas da seleção argentina e temos que nos preocupar", diz o técnico.
Ele tem razão. Mascherano, que se recuperou de fratura no osso do pé e ficou afastado por seis meses, voltou a sua melhor forma. E hoje, ao lado de Marcelo Mattos, dá sustentação e equilíbrio ao time, segundo o técnico corintiano, Ademar Braga.
O treinador argentino, aliás, deve sentir saudade de Mattos e Tevez. O River Plate pegará o Corinthians praticamente sem chances no Campeonato Argentino após o empate contra o Argentinos Juniors por 2 a 2, anteontem.
Com um time desacreditado, Passarella pediu três reforços à diretoria. O principal deles é o atacante Cláudio Lopez, atualmente no América do México, que já foi titular da seleção argentina.
"Temos a necessidade de um atacante. Depois, precisamos de um defensor", afirma o técnico.
Passarella atribui o futebol cambaleante de seu time --classificou-se como terceiro pior segundo na Libertadores-- aos seguidos problemas de contusão e a uma pré-temporada curta.
"Ninguém nos dava nada, mas nos classificamos e confio na minha equipe", disse o Kaiser.
O River também confia nele. Passarella também tem sido pressionado pela diretoria para renovar contrato com o clube por mais quatro anos --a assinatura deve ocorrer na próxima semana.
Situação bem diferente da vivida por ele no Corinthians. Após desentendimentos com o meia Roger, o afastamento do goleiro Fábio Costa, a eliminação na Copa do Brasil e uma goleada para o São Paulo, ele foi demitido.
Atualmente, aguarda na Fifa o resultado da ação em que cobra R$ 3,5 milhões do clube paulista por quebra de contrato. Os advogados do argentino esperam um resposta para daqui a 15 dias. Quanto a enfrentar o Corinthians pela primeira vez desde sua saída do clube, Passarella é seco: "Jogar contra eles não é especial".
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas