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05/05/2006
-
11h38
da Folha Online
Após as cenas de terror vistas na noite de quinta-feira no Pacaembu na derrota do Corinthians por 3 a 1 para o River Plate, resultado que eliminou o time brasileiro nas oitavas-de-final da Taça Libertadores, o presidente da FPF, Federação Paulista de Futebol, Marco Polo del Nero, voltou a levantar a possibilidade de extinguir as torcidas organizadas.
"Temos que acabar com todas", disse o dirigente, em entrevista à rádio Jovem Pan. "Os mesmos vândalos de sempre criaram o tumulto no Pacaembu. Pode ter certeza que 29.700 torcedores não aprovaram a atitude desses 300 bardeneiros", continuou.
Ontem, aos 38min do segundo tempo, a torcida corintiana, revoltada com mais um tropeço internacional do clube, entrou em violenta batalha com policiais, arrombou um portão que separa o campo da arquibancada e chegou a invadir o gramado, causando assim a interrupção da partida.
Vários xingavam os policiais, chamando-os para a briga. O revide veio com bombas de efeito moral e golpes de cassetetes. A briga tomou maiores proporções, com torcedores jogando paus, pedras e até torneiras nos acuados policiais. Pelo menos 26 pessoas ficaram feridas, 20 delas da PM.
Houve saques e depredações nos arredores do estádio, na Avenida Paulista e na zona leste, perto do Parque São Jorge.
Segundo o major Carlos Botelho, atual responsável pelo policiamento dos estádios, o serviço de inteligência da Polícia Militar vai analisar as imagens da TV para tentar prender os torcedores que brigaram dentro e fora do estádio.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Corinthians
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Leia cobertura completa da Libertadores-2006
Após terror no Pacaembu, FPF fala em extinguir organizadas
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Após as cenas de terror vistas na noite de quinta-feira no Pacaembu na derrota do Corinthians por 3 a 1 para o River Plate, resultado que eliminou o time brasileiro nas oitavas-de-final da Taça Libertadores, o presidente da FPF, Federação Paulista de Futebol, Marco Polo del Nero, voltou a levantar a possibilidade de extinguir as torcidas organizadas.
"Temos que acabar com todas", disse o dirigente, em entrevista à rádio Jovem Pan. "Os mesmos vândalos de sempre criaram o tumulto no Pacaembu. Pode ter certeza que 29.700 torcedores não aprovaram a atitude desses 300 bardeneiros", continuou.
Ontem, aos 38min do segundo tempo, a torcida corintiana, revoltada com mais um tropeço internacional do clube, entrou em violenta batalha com policiais, arrombou um portão que separa o campo da arquibancada e chegou a invadir o gramado, causando assim a interrupção da partida.
Vários xingavam os policiais, chamando-os para a briga. O revide veio com bombas de efeito moral e golpes de cassetetes. A briga tomou maiores proporções, com torcedores jogando paus, pedras e até torneiras nos acuados policiais. Pelo menos 26 pessoas ficaram feridas, 20 delas da PM.
Houve saques e depredações nos arredores do estádio, na Avenida Paulista e na zona leste, perto do Parque São Jorge.
Segundo o major Carlos Botelho, atual responsável pelo policiamento dos estádios, o serviço de inteligência da Polícia Militar vai analisar as imagens da TV para tentar prender os torcedores que brigaram dentro e fora do estádio.
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