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06/05/2006 - 10h02

Por Felipe Massa, equipe Ferrari troca engenheiro

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FÁBIO SEIXAS
da Folha de S.Paulo, em Nurburgring (ALE)

Piloto da Ferrari sem jamais ter vencido uma corrida, obtido uma pole ou cravado uma volta mais rápida na F-1, Felipe Massa voltou a saborear ontem o gosto de contar com um padrinho forte.

Na abertura dos treinos para o GP da Europa, em Nurburgring, na Alemanha, o brasileiro trabalhou ao lado do engenheiro inglês Rob Smedley, 32. Desde 2002 e até o GP de San Marino, duas semanas atrás, o responsável pelo acerto do segundo carro da escuderia era Gabriele delli Colli, 39.

Massa, porém, não vinha se entendendo com o italiano. A crise entre os dois explodiu nos boxes de Imola, quando o brasileiro ficou irritado por ter sido retido ali durante o treino classificatório e liberado em meio ao tráfego, prejudicando suas voltas.

Lá mesmo, diante dos mecânicos e de Luca di Montezemolo, presidente da equipe, Massa passou uma descompostura em Delli Colli. Resultado, revelado ontem em Nurburgring: o italiano foi afastado da função, e Smedley, com quem o brasileiro trabalhou em sessões de testes, promovido.

É a segunda demonstração de força de Massa dentro da Ferrari.

A primeira foi sua própria contratação, ponto final de um plano traçado em 2001, quando ele corria na F-3000 e foi apadrinhado por Jean Todt, então diretor esportivo da escuderia. Foi o francês que o colocou na Sauber, numa permuta em descontos no fornecimento de motores. E foi o francês, já no cargo de diretor-geral, que o elevou a titular ferrarista mesmo com um currículo inexpressivo --desde Stefan Johansson, em 85, a Ferrari não tinha um piloto de histórico tão apagado.

Na F-1 desde 2001, Smedley trabalhou na Jordan até ser contratado pela Ferrari, há dois anos. Até a semana passada, não viajava para os GPs e se ocupava exclusivamente de testes privados.

Mais experiente, Delli Colli passou por equipes menores --Minardi, Sauber e Jordan-- até chegar a Maranello, em 2002, e tornar-se o braço direito de Rubens Barrichello nas corridas.

"É importante existir uma sintonia, e a equipe tomou comigo a decisão de trocar. Trabalhei bastante com meu novo engenheiro na pré-temporada, no Bahrein, e sempre nos demos muito bem. Tenho certeza de que é uma mudança para melhor", afirmou.

"Meu último engenheiro era excelente, mas éramos dois latinos trabalhando juntos. Um engenheiro precisa passar tranqüilidade para o piloto, e não era bem isso o que estava acontecendo."

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