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09/05/2006
-
17h25
JOSÉ RICARDO LEITE
da Folha Online
O São Paulo encara nesta quarta-feira o Estudiantes, pelas quartas-de-final da Taça Libertadores, na cidade de Quilmes, para tentar ratificar o contraste de seu desempenho em relação ao dos demais times brasileiros contra rivais argentinos pela competição sul-americana.
O time do Morumbi tem uma boa eficiência quando joga contra equipes do país vizinho, ao contrário do que acontece com outros clubes nacionais.
"Já conhecemos o estilo de jogo argentino, que sempre que joga em casa procura fazer muita pressão. Eles sempre querem provocar, mas nós já sabemos disso e estamos prevenidos", disse o lateral Júnior.
Na atual edição do torneio sul-americano, foram cinco jogos de times brasileiros na Argentina, com dois empates e três derrotas. A última vitória de um time brasileiro no país foi justamente do São Paulo, em 2005, quando o time paulista venceu por 3 a 2 o River Plate, no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, pelas semifinais da competição.
O confronto contra o River no ano passado também foi a última vez que um time brasileiro eliminou um argentino em um mata-mata. Depois disso, houve dois duelos, com dois triunfos argentinos, ambos neste ano.
Um deles foi a classificação do próprio Estudiantes, que eliminou o Goiás, nas oitavas-de-final --vitória por 2 a 0 em casa e derrota por 3 a 1 em Goiânia. Outro time brasileiro a cair contra um argentino neste ano foi o Corinthians, eliminado pelo River Plate nas oitavas-de-final com duas derrotas, 3 a 2 na Argentina e 3 a 1 em São Paulo.
O confronto contra o Estudiantes será o 14º mata-mata envolvendo times brasileiros e argentinos desde 2000, quando o principal interclubes da América do Sul sofreu um inchaço, ampliando o número de equipes participantes dos dois países.
Até 1999, Argentina e Brasil contavam com apenas dois representantes cada um no torneio. A atual edição teve seis representantes brasileiros e cinco argentinos. No entanto, desde o inchaço, o futebol brasileiro teve apenas um título --do São Paulo--, enquanto o argentino ergueu três vezes o troféu.
O retrospecto entre os dois países aponta enorme vantagem dos argentinos, que ganharam nove dos 13 confrontos de mata-mata realizados no período. Dos quatro triunfos brasileiros, dois foram do São Paulo. Além de eliminar o River ano passado, o time do Morumbi também superou o Rosário Central nas oitavas-de-final de 2004.
"Esses jogos contra argentinos são sempre assim, muita batalha, pegada e nervosismo. Conhecemos como eles jogam e temos que atuar com o coração de guerra, mas com a cabeça fria", disse o zagueiro Lugano.
"Hoje em dia, todo mundo é 'macaco-velho'. Vamos lá apenas para jogar futebol", disse o superintendente de futebol do clube, Marco Aurélio Cunha.
Nos três anos em que conquistou o título da Libertadores, o São Paulo eliminou equipes argentinas em seu caminho. Na primeira conquista, em 92, o time bateu na final o Newell's Old Boys, rival que seria eliminado nas oitavas-de-final do ano seguinte, quando o time conquistou o bicampeonato. Em 2005, ano da terceira conquista, o River Plate foi eliminado nas semifinais.
Especial
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Na contramão, São Paulo tenta manter desempenho contra argentinos
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da Folha Online
O São Paulo encara nesta quarta-feira o Estudiantes, pelas quartas-de-final da Taça Libertadores, na cidade de Quilmes, para tentar ratificar o contraste de seu desempenho em relação ao dos demais times brasileiros contra rivais argentinos pela competição sul-americana.
O time do Morumbi tem uma boa eficiência quando joga contra equipes do país vizinho, ao contrário do que acontece com outros clubes nacionais.
"Já conhecemos o estilo de jogo argentino, que sempre que joga em casa procura fazer muita pressão. Eles sempre querem provocar, mas nós já sabemos disso e estamos prevenidos", disse o lateral Júnior.
Na atual edição do torneio sul-americano, foram cinco jogos de times brasileiros na Argentina, com dois empates e três derrotas. A última vitória de um time brasileiro no país foi justamente do São Paulo, em 2005, quando o time paulista venceu por 3 a 2 o River Plate, no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, pelas semifinais da competição.
O confronto contra o River no ano passado também foi a última vez que um time brasileiro eliminou um argentino em um mata-mata. Depois disso, houve dois duelos, com dois triunfos argentinos, ambos neste ano.
Um deles foi a classificação do próprio Estudiantes, que eliminou o Goiás, nas oitavas-de-final --vitória por 2 a 0 em casa e derrota por 3 a 1 em Goiânia. Outro time brasileiro a cair contra um argentino neste ano foi o Corinthians, eliminado pelo River Plate nas oitavas-de-final com duas derrotas, 3 a 2 na Argentina e 3 a 1 em São Paulo.
O confronto contra o Estudiantes será o 14º mata-mata envolvendo times brasileiros e argentinos desde 2000, quando o principal interclubes da América do Sul sofreu um inchaço, ampliando o número de equipes participantes dos dois países.
Até 1999, Argentina e Brasil contavam com apenas dois representantes cada um no torneio. A atual edição teve seis representantes brasileiros e cinco argentinos. No entanto, desde o inchaço, o futebol brasileiro teve apenas um título --do São Paulo--, enquanto o argentino ergueu três vezes o troféu.
O retrospecto entre os dois países aponta enorme vantagem dos argentinos, que ganharam nove dos 13 confrontos de mata-mata realizados no período. Dos quatro triunfos brasileiros, dois foram do São Paulo. Além de eliminar o River ano passado, o time do Morumbi também superou o Rosário Central nas oitavas-de-final de 2004.
"Esses jogos contra argentinos são sempre assim, muita batalha, pegada e nervosismo. Conhecemos como eles jogam e temos que atuar com o coração de guerra, mas com a cabeça fria", disse o zagueiro Lugano.
"Hoje em dia, todo mundo é 'macaco-velho'. Vamos lá apenas para jogar futebol", disse o superintendente de futebol do clube, Marco Aurélio Cunha.
Nos três anos em que conquistou o título da Libertadores, o São Paulo eliminou equipes argentinas em seu caminho. Na primeira conquista, em 92, o time bateu na final o Newell's Old Boys, rival que seria eliminado nas oitavas-de-final do ano seguinte, quando o time conquistou o bicampeonato. Em 2005, ano da terceira conquista, o River Plate foi eliminado nas semifinais.
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