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02/06/2006
-
22h02
da Folha Online
O ex-jogador colombiano Freddy Rincón prestou depoimento nesta sexta-feira à Polícia Federal em São Paulo e disse que não tem ligação com o traficante Joaquín Rayo Montaño, preso no mês passado na capital paulista.
"A verdade está comigo e já falei à polícia. Me sinto mais leve com o depoimento e também por poder provar a minha inocência", disse o ex-jogador da seleção colombiana, Palmeiras, Corinthians e Santos.
Envolvimento
O ex-jogador colombiano é acusado pelas autoridades do Panamá de envolvimento com uma rede internacional de tráfico de drogas.
O seu compatriota, Joaquin Rayo Montaño, foi preso no dia 16 de maio em São Paulo durante uma operação conjunta das polícias federais do Brasil e da Colômbia com as autoridades panamenhas, DEA (a agência antidrogas norte-americana) e a Interpol.
A operação, batizada de "Twins Oceans", realizada nos Estados Unidos, Panamá, Costa Rica e Brasil resultou na prisão de 39 pessoas acusadas de enviar cerca de 70 toneladas de cocaína aos Estados Unidos.
Dias depois, Rincón foi relacionado a Montaño pela Procuradoria do Panamá.
Ontem, Freddy Rincón disse à rádio colombiana Caracol que falou com Patricio Candanedo, procurador antidrogas do Panamá.
"O que ele deixou claro é que tenho que apresentar minha inocência com documentos que demonstrem que meu dinheiro é limpo", disse Rincón.
O ex-jogador contou que "a única coisa" que fez foi "tirar dinheiro da sua conta bancária nos Estados Unidos e mandar para o Panamá. "Se isso é crime, então o mundo inteiro está cheio de criminosos", disse Rincón.
Freddy Rincón afirmou ainda que se tratava de "uma questão de investimento". "Não emprestei dinheiro a Montaño, mas, sim, à empresa Nautipesca. Me pediram um empréstimo pelo qual me pagariam dividendos. Todo mundo empresta dinheiro para ganhar dinheiro em cima. Foi o pior empréstimo da minha vida", disse ele.
A Nautipesca é uma empresa que, segundo as autoridades panamenhas, pertence a Pablo Rayo Montaño. Rincón não quis declarar qual o valor que emprestou à empresa.
"Não gostaria de falar em números, porque não é bom. Ganhei dinheiro suficiente [no futebol] para estar em uma coisa dessas", disse Rincón.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Rincón
Rincón depõe na PF e nega envolvimento com traficante colombiano
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O ex-jogador colombiano Freddy Rincón prestou depoimento nesta sexta-feira à Polícia Federal em São Paulo e disse que não tem ligação com o traficante Joaquín Rayo Montaño, preso no mês passado na capital paulista.
"A verdade está comigo e já falei à polícia. Me sinto mais leve com o depoimento e também por poder provar a minha inocência", disse o ex-jogador da seleção colombiana, Palmeiras, Corinthians e Santos.
Envolvimento
O ex-jogador colombiano é acusado pelas autoridades do Panamá de envolvimento com uma rede internacional de tráfico de drogas.
O seu compatriota, Joaquin Rayo Montaño, foi preso no dia 16 de maio em São Paulo durante uma operação conjunta das polícias federais do Brasil e da Colômbia com as autoridades panamenhas, DEA (a agência antidrogas norte-americana) e a Interpol.
A operação, batizada de "Twins Oceans", realizada nos Estados Unidos, Panamá, Costa Rica e Brasil resultou na prisão de 39 pessoas acusadas de enviar cerca de 70 toneladas de cocaína aos Estados Unidos.
Dias depois, Rincón foi relacionado a Montaño pela Procuradoria do Panamá.
Ontem, Freddy Rincón disse à rádio colombiana Caracol que falou com Patricio Candanedo, procurador antidrogas do Panamá.
"O que ele deixou claro é que tenho que apresentar minha inocência com documentos que demonstrem que meu dinheiro é limpo", disse Rincón.
O ex-jogador contou que "a única coisa" que fez foi "tirar dinheiro da sua conta bancária nos Estados Unidos e mandar para o Panamá. "Se isso é crime, então o mundo inteiro está cheio de criminosos", disse Rincón.
Freddy Rincón afirmou ainda que se tratava de "uma questão de investimento". "Não emprestei dinheiro a Montaño, mas, sim, à empresa Nautipesca. Me pediram um empréstimo pelo qual me pagariam dividendos. Todo mundo empresta dinheiro para ganhar dinheiro em cima. Foi o pior empréstimo da minha vida", disse ele.
A Nautipesca é uma empresa que, segundo as autoridades panamenhas, pertence a Pablo Rayo Montaño. Rincón não quis declarar qual o valor que emprestou à empresa.
"Não gostaria de falar em números, porque não é bom. Ganhei dinheiro suficiente [no futebol] para estar em uma coisa dessas", disse Rincón.
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