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04/06/2006
-
09h02
ADALBERTO LEISTER FILHO
da Folha de S.Paulo
Principal prova de 42,195 km do país, a Maratona de São Paulo de hoje, às 9h, servirá só como preparação na disputa por índice para o Pan do Rio-2007.
Nenhum brasileiro espera um tempo significativo --a luta por índice começou em janeiro. É no segundo semestre, e bem longe daqui, que os fundistas sonham com boas marcas.
"Vou correr em um tempo real, sem forçar o ritmo. Espero terminar em 2h18min", diz José Teles, campeão em 2005.
É marca modesta, que não o colocaria entre os 294 melhores tempos do ano --não há brasileiros na relação da Iaaf (entidade que comanda o esporte).
Teles mira mesmo é a polpuda premiação --para os padrões nacionais-- de R$ 12 mil. "Espero fazer uma maratona na Europa no segundo semestre. Lá quero conseguir marca para o Pan", afirma o maratonista.
Os dois atletas que detiverem os melhores tempos do país até 22 de abril de 2007 irão participar do evento carioca.
Considerada lenta e de percurso acidentado, a prova paulistana costuma também prejudicar o desempenho dos atletas por causa de clima e temperatura. "Neste ano, se a temperatura for mantida, dá para fazer uma boa prova", fala Franck Caldeira, outro dos brasileiros favoritos, vencedor em 2004.
Caldeira tenta melhorar seu tempo a partir de setembro, nas maratonas de Berlim, Amsterdã ou Ottawa. "Ainda não fechamos qual ele irá participar", diz o técnico Henrique Viana.
Em São Paulo, o trajeto, ao menos, terá um aclive a menos. A competição entrará no Jóquei, evitando uma subida próxima à USP. Mas, mesmo com temperatura boa --máxima de 25C--, ninguém acredita na quebra do recorde do evento.
O melhor índice nas ruas de São Paulo pertence, desde 2004, a Vanderlei Cordeiro de Lima, com 2h11min19s.
No feminino, a prova ficou enfraquecida com a ausência de Márcia Narloch, tricampeã em São Paulo (1999, 2000 e 2005). A catarinense sentiu uma inflamação no nervo ciático e abriu mão da disputa.
"É a minha mais forte adversária", disse a queniana Margareth Karie, campeã em 2004, antes de saber da desistência.
A trupe queniana também corre desfalcada. Haverá só quatro representantes do país. Além de Karie no feminino, o masculino terá a presença de Benjamin Kiptarus, Rotich Solomon e Charles Korir, que corre sua primeira maratona.
Outro estreante em provas de 42,195 km é Paulo Luiz dos Santos Filho. O paraibano, 24, ganhou uma bicicleta em 2005 ao vencer uma prova em seu Estado. Vendeu o prêmio e seguiu de ônibus até Petrópolis, onde pediu vaga na Pé de Vento, equipe de Caldeira. "Ele iria estrear na Maratona de Porto Alegre. Como vem treinando bem, optamos por colocá-lo para correr aqui", conta Viana.
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da Folha de S.Paulo
Principal prova de 42,195 km do país, a Maratona de São Paulo de hoje, às 9h, servirá só como preparação na disputa por índice para o Pan do Rio-2007.
Nenhum brasileiro espera um tempo significativo --a luta por índice começou em janeiro. É no segundo semestre, e bem longe daqui, que os fundistas sonham com boas marcas.
"Vou correr em um tempo real, sem forçar o ritmo. Espero terminar em 2h18min", diz José Teles, campeão em 2005.
É marca modesta, que não o colocaria entre os 294 melhores tempos do ano --não há brasileiros na relação da Iaaf (entidade que comanda o esporte).
Teles mira mesmo é a polpuda premiação --para os padrões nacionais-- de R$ 12 mil. "Espero fazer uma maratona na Europa no segundo semestre. Lá quero conseguir marca para o Pan", afirma o maratonista.
Os dois atletas que detiverem os melhores tempos do país até 22 de abril de 2007 irão participar do evento carioca.
Considerada lenta e de percurso acidentado, a prova paulistana costuma também prejudicar o desempenho dos atletas por causa de clima e temperatura. "Neste ano, se a temperatura for mantida, dá para fazer uma boa prova", fala Franck Caldeira, outro dos brasileiros favoritos, vencedor em 2004.
Caldeira tenta melhorar seu tempo a partir de setembro, nas maratonas de Berlim, Amsterdã ou Ottawa. "Ainda não fechamos qual ele irá participar", diz o técnico Henrique Viana.
Em São Paulo, o trajeto, ao menos, terá um aclive a menos. A competição entrará no Jóquei, evitando uma subida próxima à USP. Mas, mesmo com temperatura boa --máxima de 25C--, ninguém acredita na quebra do recorde do evento.
O melhor índice nas ruas de São Paulo pertence, desde 2004, a Vanderlei Cordeiro de Lima, com 2h11min19s.
No feminino, a prova ficou enfraquecida com a ausência de Márcia Narloch, tricampeã em São Paulo (1999, 2000 e 2005). A catarinense sentiu uma inflamação no nervo ciático e abriu mão da disputa.
"É a minha mais forte adversária", disse a queniana Margareth Karie, campeã em 2004, antes de saber da desistência.
A trupe queniana também corre desfalcada. Haverá só quatro representantes do país. Além de Karie no feminino, o masculino terá a presença de Benjamin Kiptarus, Rotich Solomon e Charles Korir, que corre sua primeira maratona.
Outro estreante em provas de 42,195 km é Paulo Luiz dos Santos Filho. O paraibano, 24, ganhou uma bicicleta em 2005 ao vencer uma prova em seu Estado. Vendeu o prêmio e seguiu de ônibus até Petrópolis, onde pediu vaga na Pé de Vento, equipe de Caldeira. "Ele iria estrear na Maratona de Porto Alegre. Como vem treinando bem, optamos por colocá-lo para correr aqui", conta Viana.
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