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06/06/2006
-
14h34
EDUARDO VIEIRA DA COSTA
Editor de Esporte da Folha Online, em Königstein (ALE)
Apesar do discurso de confiança que beira a prepotência, Carlos Alberto Parreira admitiu nesta terça-feira que está ansioso e que tem tido até problemas para dormir e comer.
A uma semana da estréia na Copa do Mundo, contra a Croácia, dia 13 de junho, em Berlim, o técnico da seleção brasileira, tetracampeão mundial com o Brasil nos EUA-1994, diz sofrer pressão para manter a hegemonia do país em Copas --nas últimas três edições, o país chegou à final em todas e venceu duas.
"É verdade que estou ansioso. Se eu dissesse que não eu estaria mentindo. Isso faz parte. Faz bem ficar ligado, ter um pouco de adrenalina. Se como um pouco menos, se dorme um pouco menos, mas está tudo perfeitamente sob controle", disse o treinador, na sua primeira entrevista concedida na Alemanha.
Ouça áudio da entrevista coletiva com Parreira.
"Agora eu diria que é a hora da verdade. O time está pronto não é de hoje, está pronto desde a eliminatória. Não haveria condições de aprontar um time em apenas 15 dias. O trabalho aqui é mais mental do que qualquer outra coisa", afirmou.
O técnico também voltou a dizer que seu time tem que impor sua maneira de jogar independentemente de quem vai enfrentar. "O Brasil vai a campo sabendo como é o adversário, mas sem mudar seu estilo, sua maneira. Você ganha uma Copa do Mundo jogando dentro do seu estilo. O futebol para mim nada mais é do que isso. Uma equipe tentando impor seu estilo diante de outra. Quem conseguir, com certeza leva vantagem . Se precisar a gente tenta mudar alguma coisa de acordo com a equipe adversária. Mas, em princípio, a gente vai para campo sem mudar nada."
Jogadores da seleção também admitiram estar ansiosos para o início do Mundial. "O ambiente aqui é tranqüilo, mas dá um pouco de ansiedade, é claro. Espero usar minha experiência para superar isso, assim como jogadores como Ronaldo e Cafu", disse o volante Emerson.
"Aquele friozinho na barriga a gente sempre sente. Mas eu sei controlar bem isso", afirmou o meia Kaká.
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Leia cobertura completa da Copa do Mundo-2006
Parreira perde sono e fome com ansiedade pela Copa
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Editor de Esporte da Folha Online, em Königstein (ALE)
Apesar do discurso de confiança que beira a prepotência, Carlos Alberto Parreira admitiu nesta terça-feira que está ansioso e que tem tido até problemas para dormir e comer.
A uma semana da estréia na Copa do Mundo, contra a Croácia, dia 13 de junho, em Berlim, o técnico da seleção brasileira, tetracampeão mundial com o Brasil nos EUA-1994, diz sofrer pressão para manter a hegemonia do país em Copas --nas últimas três edições, o país chegou à final em todas e venceu duas.
"É verdade que estou ansioso. Se eu dissesse que não eu estaria mentindo. Isso faz parte. Faz bem ficar ligado, ter um pouco de adrenalina. Se como um pouco menos, se dorme um pouco menos, mas está tudo perfeitamente sob controle", disse o treinador, na sua primeira entrevista concedida na Alemanha.
Ouça áudio da entrevista coletiva com Parreira.
"Agora eu diria que é a hora da verdade. O time está pronto não é de hoje, está pronto desde a eliminatória. Não haveria condições de aprontar um time em apenas 15 dias. O trabalho aqui é mais mental do que qualquer outra coisa", afirmou.
O técnico também voltou a dizer que seu time tem que impor sua maneira de jogar independentemente de quem vai enfrentar. "O Brasil vai a campo sabendo como é o adversário, mas sem mudar seu estilo, sua maneira. Você ganha uma Copa do Mundo jogando dentro do seu estilo. O futebol para mim nada mais é do que isso. Uma equipe tentando impor seu estilo diante de outra. Quem conseguir, com certeza leva vantagem . Se precisar a gente tenta mudar alguma coisa de acordo com a equipe adversária. Mas, em princípio, a gente vai para campo sem mudar nada."
Jogadores da seleção também admitiram estar ansiosos para o início do Mundial. "O ambiente aqui é tranqüilo, mas dá um pouco de ansiedade, é claro. Espero usar minha experiência para superar isso, assim como jogadores como Ronaldo e Cafu", disse o volante Emerson.
"Aquele friozinho na barriga a gente sempre sente. Mas eu sei controlar bem isso", afirmou o meia Kaká.
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