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15/06/2006
-
06h00
EDUARDO ARRUDA
PAULO COBOS
RICARDO PERRONE
SÉRGIO RANGEL
da Folha de S.Paulo
O mundo virtual segue o real. É assim com a seleção brasileira na Copa da Alemanha.
Como acontece no dia-a-dia do time, em que alguns adoram falar e sempre estão prontos para dar explicações enquanto outros se calam, os sites e blogs de jogadores e membros da comissão técnica, moda nesta competição (assim como artigos escritos para jornais estrangeiros), refletiram esses dois tipos de comportamento no dia seguinte à magra vitória sobre a Croácia, em Berlim.
Ronaldo saiu do Estádio Olímpico da capital alemã por uma porta lateral para evitar o contato com os jornalistas.
E não foi pela internet, onde sustenta um recente e ambicioso projeto de site, que os torcedores ficaram sabendo da opinião dele sobre o jogo.
Quem entrasse ontem na página do atacante da seleção e do Real Madrid poderia até pensar que a Copa ainda não começou para o Brasil. A última notícia de Ronaldo é o encontro com a família, em um relato de Königstein publicado no domingo.
Roberto Carlos e Ronaldinho também driblaram a exigência da Fifa, mas, assim como a comissão técnica da seleção, resolveram expressar seu ponto de vista na rede mundial de computadores.
Em seu blog, o lateral-esquerdo até foi crítico. "Muita coisa tem que melhorar", escreveu o jogador do Real Madrid (negocia sua ida para o Chelsea), que não escondeu seu entusiasmo com o descanso. "Hoje [ontem] é nosso tão sonhado dia de folga. Dia para dar uma volta, encontrarmos as pessoas de que gostamos, ir a um restaurante diferente, se divertir um pouco, encontrar os amigos e descontrair."
Ronaldinho só se pronunciou no final do dia. Disse que o time cumpriu tudo o que "o professor Parreira" pediu.
Rogério também comentou o resultado em seu blog, e o título de seu post traduziu o espírito do goleiro reserva da seleção: "Foi difícil...". O jogador disse que, depois de chegar ao hotel às 3h de ontem (hora local), a equipe ainda conversou sobre a partida após jantar.
Blog e opinião em sites não são exclusividade de jogadores. O preparador físico Moraci Sant'Anna tem um bastante atualizado. Ontem à noite, disse que os jogadores "se sentiram muito bem" contra a Croácia, mas que "alguns alegaram falta de ritmo de competição".
Carlos Alberto Parreira não tem um endereço pessoal na internet, mas ontem só falou sobre a partida de Berlim via site oficial da CBF. Ele voltou a exaltar a vitória e a "segurança do setor defensivo no jogo da estréia". Mas também admitiu que o time precisa e vai melhorar muito até o final da sua participação no Mundial.
A internet não é a única mídia utilizada por uma das mais badaladas seleções brasileiras de todos os tempos.
Os jogadores agora também escrevem colunas para jornais. Foi o que fez, por exemplo, Ronaldinho para o argentino "Clarín". No texto, o melhor do mundo diz que na seleção brasileira ele é "apenas mais um".
O volante Gilberto Silva gastou seu inglês, aprendido nos quatro anos em que já está no Arsenal, para escrever no tablóide londrino "Daily Mail".
Na publicidade, a seleção de Parreira também é onipresente. A começar pela campanha de um banco, em que foram pagos cachês de até quase R$ 3 milhões para astros como Ronaldo, Ronaldinho (o jogador de maior faturamento hoje no planeta) e Kaká.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a seleção brasileira
Leia cobertura completa da Copa do Mundo-2006
Jogadores da seleção comentam estréia em blogs
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PAULO COBOS
RICARDO PERRONE
SÉRGIO RANGEL
da Folha de S.Paulo
O mundo virtual segue o real. É assim com a seleção brasileira na Copa da Alemanha.
Como acontece no dia-a-dia do time, em que alguns adoram falar e sempre estão prontos para dar explicações enquanto outros se calam, os sites e blogs de jogadores e membros da comissão técnica, moda nesta competição (assim como artigos escritos para jornais estrangeiros), refletiram esses dois tipos de comportamento no dia seguinte à magra vitória sobre a Croácia, em Berlim.
Ronaldo saiu do Estádio Olímpico da capital alemã por uma porta lateral para evitar o contato com os jornalistas.
E não foi pela internet, onde sustenta um recente e ambicioso projeto de site, que os torcedores ficaram sabendo da opinião dele sobre o jogo.
Quem entrasse ontem na página do atacante da seleção e do Real Madrid poderia até pensar que a Copa ainda não começou para o Brasil. A última notícia de Ronaldo é o encontro com a família, em um relato de Königstein publicado no domingo.
Roberto Carlos e Ronaldinho também driblaram a exigência da Fifa, mas, assim como a comissão técnica da seleção, resolveram expressar seu ponto de vista na rede mundial de computadores.
Em seu blog, o lateral-esquerdo até foi crítico. "Muita coisa tem que melhorar", escreveu o jogador do Real Madrid (negocia sua ida para o Chelsea), que não escondeu seu entusiasmo com o descanso. "Hoje [ontem] é nosso tão sonhado dia de folga. Dia para dar uma volta, encontrarmos as pessoas de que gostamos, ir a um restaurante diferente, se divertir um pouco, encontrar os amigos e descontrair."
Ronaldinho só se pronunciou no final do dia. Disse que o time cumpriu tudo o que "o professor Parreira" pediu.
Rogério também comentou o resultado em seu blog, e o título de seu post traduziu o espírito do goleiro reserva da seleção: "Foi difícil...". O jogador disse que, depois de chegar ao hotel às 3h de ontem (hora local), a equipe ainda conversou sobre a partida após jantar.
Blog e opinião em sites não são exclusividade de jogadores. O preparador físico Moraci Sant'Anna tem um bastante atualizado. Ontem à noite, disse que os jogadores "se sentiram muito bem" contra a Croácia, mas que "alguns alegaram falta de ritmo de competição".
Carlos Alberto Parreira não tem um endereço pessoal na internet, mas ontem só falou sobre a partida de Berlim via site oficial da CBF. Ele voltou a exaltar a vitória e a "segurança do setor defensivo no jogo da estréia". Mas também admitiu que o time precisa e vai melhorar muito até o final da sua participação no Mundial.
A internet não é a única mídia utilizada por uma das mais badaladas seleções brasileiras de todos os tempos.
Os jogadores agora também escrevem colunas para jornais. Foi o que fez, por exemplo, Ronaldinho para o argentino "Clarín". No texto, o melhor do mundo diz que na seleção brasileira ele é "apenas mais um".
O volante Gilberto Silva gastou seu inglês, aprendido nos quatro anos em que já está no Arsenal, para escrever no tablóide londrino "Daily Mail".
Na publicidade, a seleção de Parreira também é onipresente. A começar pela campanha de um banco, em que foram pagos cachês de até quase R$ 3 milhões para astros como Ronaldo, Ronaldinho (o jogador de maior faturamento hoje no planeta) e Kaká.
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