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18/06/2006 - 07h15

Após oito anos, Japão e Croácia se reencontram num Mundial

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THIAGO BARROS RIBEIRO
da Folha Online

Naquele 20 de junho de 1998, Croácia e Japão entravam em campo em Nantes, na França, para o seu segundo jogo numa Copa do Mundo. Quase oito anos exatos se passaram e hoje, no estádio de Nuremberg, às 10h (horário de Brasília), os dois países voltam a se encontrar, buscando, ambos, um resultado positivo para manter boas chances de classificação.

Desde aquela vitória croata por 1 a 0, na segunda rodada da primeira fase do Mundial da França, muita coisa aconteceu. A Croácia surpreendeu o mundo ainda naquele torneio, eliminando a Alemanha nas quartas-de-final e goleando a Holanda para ficar com a terceira posição na competição, além de terminar com o atacante Suker, autor do gol contra o Japão, como artilheiro.

Os japoneses, por outro lado, não conseguiram sequer um ponto na campanha em gramados franceses, mas, quatro anos mais tarde, sediaram o Mundial ao lado da Coréia do Sul e conquistaram não apenas sua primeira vitória em Copas do Mundo, mas também a inédita classificação às oitavas-de-final. Curiosamente, em 2002 foi a Croácia que não teve um bom desempenho e foi eliminada ainda na etapa inicial.

Agora, na Alemanha, também não deverá haver espaço para os dois entre os 16 melhores do Mundial. Integrantes do mesmo grupo do favoritíssimo Brasil, Croácia e Japão decidirão no jogo de hoje quem, entre eles, terá maiores condições de disputar com a Austrália, na última rodada, a segunda vaga do Grupo F.

O Japão chegou em território alemão se auto-intitulando a segunda força da chave. O brasileiro Zico, técnico da equipe, não se limitou a falar em atingir as semifinais do torneio. Foi além, e afirmou que seu time provocaria "impacto no mundo".

Não foi bem o que se viu na estréia, quando os japoneses perderam para a Austrália, de virada, por 3 a 1, tomando três gols em menos de dez minutos, ao fim de um jogo em que acabaram sucumbindo perante o vigor físico e a força de vontade dos comandados do holandês Guus Hiddink.

Embora também tivessem saído de campo derrotados, a sensação entre os croatas depois da estréia era bem diferente da decepção japonesa.

Afinal, tinham acabado de perder "apenas" por 1 a 0 para o poderoso Brasil e, mais do que isso, haviam criado sérias dificuldades para o time de Parreira. O prêmio veio por meio das declarações dos jogadores brasileiros, que não titubearam em afirmar depois do jogo que a Croácia era o adversário mais forte do grupo.

Hoje, em Nuremberg, Japão e Croácia terão a chance de mostrar quem é, de fato, o mais preparado para passar à próxima fase. Os japoneses tentarão mostrar que a derrota contra a Austrália foi um deslize que, embora possa custar caro na luta pela classificação, não deve colocar Zico na galeria dos falastrões do futebol, devido às declarações pré-Copa.

Já os croatas tentarão endossar em campo a opinião dos brasileiros e mostrar que, após a esperada derrota diante do Brasil, têm futebol suficiente para se colocar entre as 16 melhores equipes do Mundial.

Apenas assistindo, e correndo por fora, estará a Austrália, que, enquanto japoneses e croatas disputam na teoria quem é o melhor, já acumulam, dentro de campo, três pontos e, pelo menos até agora, estão mais próximos da vaga no Grupo F.

CROÁCIA
Pletikosa; Simic, Robert Kovac e Simunic; Srna, Tudor, Nico Kovac (Leko), Kranjcar e Babic; Klasnic e Prso.
Técnico: Zlatko Kranjcar

JAPÃO
Kawaguchi; Kaji, Nakazawa, Miyamoto e Alex Santos; Fukunishi, Ogasawara, Hidetoshi Nakata e Nakamura; Takahara e Yanagisawa.
Técnico: Zico

Local: Frankenstadion, em Nuremberg
Horário: 10h
Árbitro: Frank de Bleeckere (BEL)
Na TV: BandSports, Directv, ESPN Brasil, Globo e Sportv

Especial
  • Veja o perfil da seleção do Japão
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