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18/06/2006 - 07h29

Confronto entre França e Coréia do Sul enfrenta o peso do Mundial-2002

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CRISTINA UCHÔA
da Folha Online

França e Coréia do Sul fazem um confronto em Leipzig neste domingo, às 16h (horário de Brasília), com jeito de "déjà vu".

Há, até este segundo jogo, na trajetória dos dois times, algo semelhante ao Mundial de 2002, em que, surpreendentemente, a Coréia do Sul saiu na frente e depois avançou até a semifinal, ao mesmo tempo em que a França simplesmente não conseguiu marcar um gol e acabou sendo eliminada ainda na primeira fase.

Sem o resultado definido, só se pode apontar que a Coréia do Sul já saiu na frente, ainda que em cima do estreante Togo, e que a França, mesmo tendo oportunidades em seu primeiro jogo, não conseguiu abrir o marcador contra a Suíça.

A França contabiliza oito anos sem marcar gols numa Copa do Mundo, desde que foi campeã, em 1998. E contabiliza vinte anos sem fazer gols numa Copa do Mundo fora de casa, porque quando fez gols --e foi campeã--, a França era a sede da Copa do Mundo.

Para os franceses, a campanha de 2002 é o trauma que eles precisam superar, e esperavam ter feito isso em seu primeiro jogo. Não conseguiram, mas Raymond Domenech, o técnico da equipe, optou por não modificar muito na formação para esta segunda rodada.

Vai aproveitar, apenas, Florent Malouda, 26, que não estava em condições de jogo na primeira rodada. Ele será a única substituição e vai entrar no lugar do jovem Ribéry, que é justamente o jogador mais novo da equipe, com 23 anos.

Domenech precisa conseguir, com o time de média de idade mais alta da Copa do Mundo --28,6 anos, segundo o Datafolha--, conter não só o potencial ofensivo sul-coreano, que se resume a alguns destaques, mas também a velocidade do time asiático.

A França conta com a força da experiência de Zinedine Zidane, herói da campanha de 1998, que tirou o título do Brasil para dar aos franceses. E os sul-coreanos, com o espírito aventureiro de jogadores como Ahn Jung-hwan, Lee Chun-soo e Park Ji-Sung.

Zidane, no último jogo, comandou uma série de lances táticos, estando entre os dois jogadores que mais tentaram o recurso do lançamento --8, só atrás do alemão Michael Ballack, com 11 --, e com alto aproveitamento. Faltou o time francês se livrar da eficiente defesa suíça e finalizar as jogadas.

Por sua vez, o time sul-coreano se intimidou com os jogadores togoleses e sofreu o primeiro gol por erro de defesa. E, que o primeiro gol de falta, de Lee Chun-soo, contou com a colaboração da inexperiência do goleiro do Togo, é verdade.

Mas também é verdade que Ahn Jung-hwan correu por todo o tempo em que esteve em campo, a partir do segundo tempo, e que aproveitou sua oportunidade para fazer o gol de virada que colocaria os sul-coreanos em primeiro do grupo, pelo menos até a segunda rodada.

No jogo deste domingo, a combinação entre eficiência tática e aproveitamento de finalizações vai ser crucial. O que importa é o resultado, como detectou o técnico francês na véspera da partida: "Falta colocar a bola para dentro do gol", declarou.

FRANÇA
Barthez; Sagnol, Thuram, Gallas e Abidal; Vieira, Makelele; Malouda, Zidane e Wiltord; Henry.
Técnico: Raymond Domenech

CORÉIA DO SUL
Lee Woon-jae; Song Chong-gug, Choi Jin-cheul, Kim Jin-jyu e Lee Young-pyo; Park Ji-sung, Kim Nam-il, Lee Eul-yong; Lee Chun-soo, Ahn Jung-hwan e Seol Ki-hyeon.
Técnico: Dick Advocaat

Local: Zentralstadion, em Leipzig
Horário: 16h
Árbitro: Benito Archundia (MEX)
Na TV: Band Sports, Directv, ESPN Brasil, Globo e Sportv

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