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20/06/2006
-
07h01
ALEC DUARTE
da Folha de S.Paulo
Assim como Brasil teve, um dia, seu "Voa Canarinho, voa", a seleção de Trinidad e Tobago disputa a Copa do Mundo da Alemanha embalada por hits ufanistas.
O ritmo, porém, é diferente do samba que o ex-jogador Júnior notabilizou na campanha brasileira na Espanha-82. Estreantes em Mundiais, os trinitários --que hoje tentam passar às oitavas-de-final do torneio-- torcem ao som do kaisa e do soca.
O sucesso da equipe na Copa (empatou com a Suécia na estréia e foi derrotada pela Inglaterra nos minutos finais do segundo jogo) ajudou também a impulsionar o disco "Time For Germany", lançado depois da histórica classificação do país numa repescagem contra Bahrain.
Ouça canções novas e os clássicos de apoio aos "Soca Warriors"
Em Trinidad, a mistura entre música e futebol é tão latente que a seleção nacional a sintetizou: ela é chamada de "Soca Warriors" (Guerreiros do Soca).
Apesar disso, o soca (fusão entre calipso e o soul) não é o ritmo que melhor identifica a ilha, futebolisticamente ligada à América Central (apesar de vários geógrafos a situarem na América do Sul).
Conhecido localmente como kaiso, o calipso --ritmo oficial do Caribe-- é o principal do país. Suas letras não diferem muito do que no Brasil foi popularizado pelo axé: insinuações e muito duplo sentido sobre sexo, política e crítica social.
No caso do futebol, os sons locais estão à serviço da seleção nacional há anos.
Em 1973, quando Trinidad perdeu a chance de disputar o Mundial após um polêmico jogo-desempate com Haiti (a equipe teve quatro gols anulados e, diz-se, os árbitros saíram de Porto Príncipe carregados de ouro e pedras preciosas), o sucesso "Mas in Germany" embalou o sonho do país de tomar parte do maior evento do futebol mundial.
Em 1990, várias canções trataram da tentativa (frustrada) dos "Soca Warriors" de chegar à Copa da Itália.
Especial
Ouça canções novas e os clássicos de apoio aos "Soca Warriors"
Veja a apresentação de Trinidad e Tobago x Paraguai
Leia cobertura completa da Copa do Mundo-2006
Hits ufanistas embalam campanha de Trinidad e Tobago na Copa
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da Folha de S.Paulo
Assim como Brasil teve, um dia, seu "Voa Canarinho, voa", a seleção de Trinidad e Tobago disputa a Copa do Mundo da Alemanha embalada por hits ufanistas.
O ritmo, porém, é diferente do samba que o ex-jogador Júnior notabilizou na campanha brasileira na Espanha-82. Estreantes em Mundiais, os trinitários --que hoje tentam passar às oitavas-de-final do torneio-- torcem ao som do kaisa e do soca.
O sucesso da equipe na Copa (empatou com a Suécia na estréia e foi derrotada pela Inglaterra nos minutos finais do segundo jogo) ajudou também a impulsionar o disco "Time For Germany", lançado depois da histórica classificação do país numa repescagem contra Bahrain.
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Em Trinidad, a mistura entre música e futebol é tão latente que a seleção nacional a sintetizou: ela é chamada de "Soca Warriors" (Guerreiros do Soca).
Apesar disso, o soca (fusão entre calipso e o soul) não é o ritmo que melhor identifica a ilha, futebolisticamente ligada à América Central (apesar de vários geógrafos a situarem na América do Sul).
Conhecido localmente como kaiso, o calipso --ritmo oficial do Caribe-- é o principal do país. Suas letras não diferem muito do que no Brasil foi popularizado pelo axé: insinuações e muito duplo sentido sobre sexo, política e crítica social.
No caso do futebol, os sons locais estão à serviço da seleção nacional há anos.
Em 1973, quando Trinidad perdeu a chance de disputar o Mundial após um polêmico jogo-desempate com Haiti (a equipe teve quatro gols anulados e, diz-se, os árbitros saíram de Porto Príncipe carregados de ouro e pedras preciosas), o sucesso "Mas in Germany" embalou o sonho do país de tomar parte do maior evento do futebol mundial.
Em 1990, várias canções trataram da tentativa (frustrada) dos "Soca Warriors" de chegar à Copa da Itália.
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