Publicidade
Publicidade
09/06/2000
-
20h41
da Agência Folha, em Santos
Torcidas organizadas do Santos na Baixada Santista pretendem deixar a cidade em direção ao Morumbi com uma antecedência de pelo menos seis horas em relação ao horário do jogo (16h de sábado).
O objetivo é garantir presença no estádio antes do início da partida -vários ônibus chegaram atrasados na semifinal contra o Palmeiras- e evitar que torcedores santistas e são-paulinos se encontrem no trajeto.
Há o receio de uma eventual tentativa de revide em razão da morte de Allan de Almeida, 22, torcedor do São Paulo, durante um confronto entre torcidas dos dois times na via Anchieta, no último dia 13 de maio.
Naquela data, Santos e São Paulo empataram em 1 a 1 na Vila Belmiro. "Estamos meio cabreiros. Por isso, vamos sair cedo", disse Wilson Buril, diretor da Força Jovem, facção santista com 1.500 associados, que mandará cinco ônibus (300 pessoas) para o Morumbi.
"Queremos já estar dentro do estádio às 12h", afirmou Fernando Monteiro, coordenador da caravana da Torcida Jovem (2.500 associados na Baixada Santista), que levará 1.200 torcedores em 25 ônibus.
A principal preocupação é uma possível reação de integrantes da Torcida Independente, considerada o grupo mais violento de torcedores do São Paulo.
"Hoje, quem dá problema são eles, mas estamos colocando na cabeça do nosso pessoal que vamos só para fazer festa dentro do estádio", disse Fábio Przygoda, presidente da Sangue Jovem (7.300 sócios), que arregimentou mil torcedores em 20 ônibus.
As caravanas seguirão sob escolta da Polícia Militar. O comandante da PM em Santos, tenente-coronel Renato Ferreira da Cruz, afirmou que o trabalho será dividido.
Policiais de Santos acompanharão os ônibus até a saída da cidade. Dali, as caravanas seguirão sob os cuidados da Polícia Rodoviária até a rodovia dos Imigrantes, na altura da sede da Secretaria da Agricultura.
Daquele ponto em diante, a escolta será feita pela Rocam (Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas).
Além das caravanas de torcedores, a PM acompanhará outros cinco ônibus, organizado pelo clube, que levará diretores, conselheiros e associados.
"Nossa preocupação maior é com a segunda partida porque nesta ninguém vai sair campeão. Mas na semana que vem o esquema preventivo será reforçado", afirmou o tenente-coronel Cruz.
Leia mais sobre esporte na Folha Online
Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Torcida santista antecipa saída para evitar confrontos
Publicidade
Torcidas organizadas do Santos na Baixada Santista pretendem deixar a cidade em direção ao Morumbi com uma antecedência de pelo menos seis horas em relação ao horário do jogo (16h de sábado).
O objetivo é garantir presença no estádio antes do início da partida -vários ônibus chegaram atrasados na semifinal contra o Palmeiras- e evitar que torcedores santistas e são-paulinos se encontrem no trajeto.
Há o receio de uma eventual tentativa de revide em razão da morte de Allan de Almeida, 22, torcedor do São Paulo, durante um confronto entre torcidas dos dois times na via Anchieta, no último dia 13 de maio.
Naquela data, Santos e São Paulo empataram em 1 a 1 na Vila Belmiro. "Estamos meio cabreiros. Por isso, vamos sair cedo", disse Wilson Buril, diretor da Força Jovem, facção santista com 1.500 associados, que mandará cinco ônibus (300 pessoas) para o Morumbi.
"Queremos já estar dentro do estádio às 12h", afirmou Fernando Monteiro, coordenador da caravana da Torcida Jovem (2.500 associados na Baixada Santista), que levará 1.200 torcedores em 25 ônibus.
A principal preocupação é uma possível reação de integrantes da Torcida Independente, considerada o grupo mais violento de torcedores do São Paulo.
"Hoje, quem dá problema são eles, mas estamos colocando na cabeça do nosso pessoal que vamos só para fazer festa dentro do estádio", disse Fábio Przygoda, presidente da Sangue Jovem (7.300 sócios), que arregimentou mil torcedores em 20 ônibus.
As caravanas seguirão sob escolta da Polícia Militar. O comandante da PM em Santos, tenente-coronel Renato Ferreira da Cruz, afirmou que o trabalho será dividido.
Policiais de Santos acompanharão os ônibus até a saída da cidade. Dali, as caravanas seguirão sob os cuidados da Polícia Rodoviária até a rodovia dos Imigrantes, na altura da sede da Secretaria da Agricultura.
Daquele ponto em diante, a escolta será feita pela Rocam (Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas).
Além das caravanas de torcedores, a PM acompanhará outros cinco ônibus, organizado pelo clube, que levará diretores, conselheiros e associados.
"Nossa preocupação maior é com a segunda partida porque nesta ninguém vai sair campeão. Mas na semana que vem o esquema preventivo será reforçado", afirmou o tenente-coronel Cruz.
Leia mais sobre esporte na Folha Online
Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas