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22/06/2006 - 06h30

Itália enfrenta tchecos tentando evitar eliminação precoce

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THIAGO BARROS RIBEIRO
da Folha Online

Itália e República Tcheca entram logo mais (11h de Brasília) no gramado do estádio de Hamburgo, em um dos jogos decisivos do Grupo E do Mundial-06, única chave que chegou à sua última rodada reunindo duas marcas de equilíbrio: todas as seleções podem se classificar para as oitavas-de-final, mas nenhum dos times conseguiu a vaga por antecipação.

Com duas partidas disputadas, a Itália é até o momento a líder do grupo, com quatro pontos. Logo atrás, vêm República Tcheca e Gana, cada qual com uma vitória e vantagem para os tchecos no saldo de gols (1 contra nenhum dos ganenses). Em último, os Estados Unidos têm o ponto do empate diante dos italianos.

Dentre os quatro, apenas os EUA não dependem apenas de suas próprias forças para chegarem à próxima fase, já que, mesmo com uma vitória diante de Gana, poderão ser eliminados, de acordo com o resultado do jogo entre tchecos e italianos. Para Gana e República Tcheca, basta uma vitória simples para se garantirem entre os 16 melhores. A situação mais tranqüila, no entanto, é a da Itália, que se classifica com um empate.

Apesar disso, a seleção italiana não guarda boas recordações da última vez em que entrou em campo numa rodada decisiva de competição importante disputando uma vaga na fase seguinte com a República Tcheca.

O ano era 1996 e a competição, a Eurocopa, na Inglaterra. No mesmo grupo estavam, além de Itália e República Tcheca, Alemanha e Rússia. O italianos iniciaram bem, vencendo a Rússia, mas perderam por 2 a 1 para os tchecos na segunda rodada. Dessa forma, chegaram na rodada decisiva dividindo o segundo lugar da chave com os próprios tchecos, que haviam perdido na estréia para a Alemanha.

Embora em jogos distintos, Itália e República Tcheca sabiam que disputavam diretamente uma das vagas à próxima fase, já que a Alemanha estava praticamente classificada. E assim foi. Ao final de suas partidas, dois empates, um 0 a 0 entre italianos e alemães e um 3 a 3 entre tchecos e russos. A igualdade em quatro pontos levou a decisão sobre o classificado para o confronto direto, com o que a República Tcheca seguiu adiante e a Itália voltou para a casa mais cedo.

Dessa vez, até existe a possibilidade de, terminados os 90 minutos de jogo, italianos e tchecos comemorarem conjuntamente a classificação para a próxima etapa. Porém, basta que Gana vença os norte-americanos em Nuremberg para que novamente não exista lugar para ambos entre os classificados.

A Itália espera que, desta vez, sorte e competência estejam ao seu lado. Mas não deve se esquecer que, desde que a antiga Tchecoslováquia se desmembrou em República Tcheca e Eslováquia, foram três jogos entre italianos e tchecos, com duas vitórias tchecas e um empate.

Problemas na escalação

Para a partida de hoje, tanto Marcello Lippi quando Karel Brückner têm problemas para escalar seus 11 titulares. O treinador italiano não poderá contar com o volante De Rossi, expulso contra os EUA. No seu lugar, deverá entrar Gattuso.

Além disso, existem grandes chances de Lippi deslocar Zambrotta da lateral-esquerda para a direita, em substituição a Zaccardo, que marcou um gol contra no último jogo. Neste caso, Grosso será o lateral-esquerdo italiano. Já Perrota, que também poderia desfalcar os italianos, deverá reunir condições de jogo.

Pelo lado tcheco, Karel Brückner continua sofrendo com os problemas de contusões em seu ataque. O grandalhão Koller, que se machucou na estréia, é ausência certa, assim como Lokvenc, que tomou o segundo cartão amarelo contra Gana.

A grande expectativa cerca o possível retorno de Milan Baros, que se machucou pouco antes do início do Mundial, mas pode voltar em jogo de tamanha importância. Na defesa, a ausência tcheca será Ujfalusi, que, expulso no último jogo, deve ser substituído por Kovac.

Por fim, o treinador ainda mantém mistério sobre o esquema de jogo da equipe, entre o 4-5-1 das primeiras rodadas e o 4-4-2, opção um pouco mais ofensiva para um time que precisa da vitória.

REPÚBLICA TCHECA
Cech; Grygera, Rozehnal, Kovac e Jankulovski; Galasek, Poborsky, Nedved, Rosicky e Plasil (Stajner); Baros (Heinz)
Técnico: Karel Brückner

ITÁLIA
Buffon; Zambrotta, Nesta, Cannavaro e Grosso; Gattuso, Pirlo e Perrota; Totti; Gilardino e Toni
Técnico: Marcello Lippi

Local: Estádio de Hamburgo
Horário: 11h
Árbitro: Benito Archundia (MEX)
Na TV: BandSports, Directv, ESPN Brasil, Globo e Sportv

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