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22/06/2006
-
09h10
da Folha de S.Paulo
Ao contrário do que se pensava, a torcida haitiana na Copa do Mundo não é toda para a seleção brasileira. Desde o início do torneio, o país tem se revelado bastante cosmopolita, com torcida para os mais variados países do mundo.
Apesar da maioria ser fanática pelo Brasil ou pela Argentina, a diversidade das bandeiras penduradas em janelas das casas e dos carros mostra como a população do país --de cerca de 8,5 milhões de pessoas-- está longe de ter um candidato unânime ao título.
Nas últimas semanas, tornou-se normal ver pessoas vestindo camisetas de Alemanha, França, Holanda, Estados Unidos, Trinidad e Tobago, México, entre outros.
Para o sociólogo Harold Toussaint, essa atitude "se explica por uma certa ambigüidade do haitiano, que continua em busca de uma identidade".
No domingo, após a vitória do Brasil sobre a Austrália (2 a 0), milhões de haitianos saíram às ruas para comemorar, como se o próprio Haiti houvesse ganho a Copa.
"Se os haitianos amam as grandes nações de futebol, é porque se identificam com os grande e necessitam recuperar o paraíso perdido, o Haiti de outras épocas".
Por sua vez, o economista Kesner Pharel prevê que a Copa pode trazer conseqüências negativas ao país.
"A gente trabalha pouco, a produtividade diminui, e isso terá um impacto sobre a economia. (...) Por outro lado, o setor informal, especializado em venda de camisetas e outros artigos vinculados ao Mundial, se beneficiará", afirmou.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa da Copa do Mundo-2006
Haiti revela espírito cosmopolita durante a Copa
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Ao contrário do que se pensava, a torcida haitiana na Copa do Mundo não é toda para a seleção brasileira. Desde o início do torneio, o país tem se revelado bastante cosmopolita, com torcida para os mais variados países do mundo.
Apesar da maioria ser fanática pelo Brasil ou pela Argentina, a diversidade das bandeiras penduradas em janelas das casas e dos carros mostra como a população do país --de cerca de 8,5 milhões de pessoas-- está longe de ter um candidato unânime ao título.
Nas últimas semanas, tornou-se normal ver pessoas vestindo camisetas de Alemanha, França, Holanda, Estados Unidos, Trinidad e Tobago, México, entre outros.
Para o sociólogo Harold Toussaint, essa atitude "se explica por uma certa ambigüidade do haitiano, que continua em busca de uma identidade".
No domingo, após a vitória do Brasil sobre a Austrália (2 a 0), milhões de haitianos saíram às ruas para comemorar, como se o próprio Haiti houvesse ganho a Copa.
"Se os haitianos amam as grandes nações de futebol, é porque se identificam com os grande e necessitam recuperar o paraíso perdido, o Haiti de outras épocas".
Por sua vez, o economista Kesner Pharel prevê que a Copa pode trazer conseqüências negativas ao país.
"A gente trabalha pouco, a produtividade diminui, e isso terá um impacto sobre a economia. (...) Por outro lado, o setor informal, especializado em venda de camisetas e outros artigos vinculados ao Mundial, se beneficiará", afirmou.
Com agências internacionais
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