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23/06/2006 - 12h53

Espanha passa pela Arábia e tem melhor início de sua história

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THIAGO BARROS RIBEIRO
da Folha Online

A Espanha venceu a Arábia Saudita por 1 a 0 e confirmou a sua liderança no Grupo H do Mundial-06. Com três vitórias nas três partidas disputadas na primeira fase, a equipe do técnico Luis Aragonés sacramentou o melhor início espanhol em todas as suas participações em Copas.

Em outras duas oportunidades, a Espanha havia começado um Mundial com três vitórias consecutivas --1950 e 2002--, porém, na campanha deste ano, o time conseguiu alcançar um melhor saldo de gols, tendo marcado oito gols --melhor ataque da competição, ao lado de Alemanha e Argentina-- e sofrido apenas um.

Na partida de hoje, a Espanha não encontrou dificuldades para se impor em campo no primeiro tempo, mesmo atuando com todo o time reserva. Os sauditas não eram capazes de oferecer qualquer risco ao gol de Cañizares e os espanhóis abriram o placar com naturalidade, por meio de Juanito, aos 36min do primeiro tempo.

Na segunda etapa, a Espanha voltou criando boas oportunidades, mas, pouco motivada na partida, deixou que os sauditas crescessem a partir dos 20min. No entanto, a Arábia não foi competente o bastante para se aproveitar da displicência espanhola e o resultado se manteve até o final.

Com o resultado, os comandados de Aragonés aguardam agora a definição do segundo colocado do Grupo G --posto disputado entre Coréia do Sul, França e Suíça-- para conhecerem os seus oponentes nas oitavas-de-final do Mundial, na próxima terça-feira.

Já a Arábia Saudita se despediu de maneira melancólica da Alemanha. Depois de um empate na estréia, contra a Tunísia, o time dirigido pelo brasileiro Marcos Paquetá repetiu hoje a atuação muito ruim que já apresentara diante da Ucrânia. Dessa forma, os sauditas aumentaram no Mundial uma marca nada honrosa: agora são dez jogos seguidos sem vitórias em Copas.

O jogo

A Espanha, com todo o time reserva em campo, começou tocando a bola no meio, sem chegar com maior contundência ao gol adversário. Já a Arábia, que precisava de um triunfo para preservar chances matemáticas de classificação, praticamente não conseguia manter a posse de bola.

Aos 16min, apareceram as primeiras boas jogadas espanholas. O atacante Reyes trocou passes com Raúl e passou para Joaquín, que chutou forte da entrada da área, por cima do travessão. Logo em seguida, foi a vez de Reyes receber um cruzamento da direita, driblar um zagueiro na área, mas chutar mal, facilitando a defesa de Zaid.

A partida seguia num ritmo lento. Os sauditas com muito pouca qualidade e os espanhóis sem demonstrar grande vontade. Mesmo assim, a equipe de Luis Aragonés conseguia criar chances quando se dedicava um pouco mais ao jogo.

Aos 28min, Fabregas tocou para Albelda que exigiu trabalho de Zaid, num chute da meia-lua. Um minuto depois, Joaquín realizou boa jogada, passou por dois adversários e obrigou o goleiro saudita a outra intervenção.

Dessa forma, saiu o tento ibérico, aos 36min, quando o zagueiro Juanito completou muito forte, de cabeça, uma falta cobrada por Reyes, da esquerda, no canto superior direito do gol saudita.

Depois do gol, as coisas ficaram ainda mais fáceis para a Espanha, que passou a chegar repetidas vezes à meta adversária. Já ao fim da primeira etapa, aos 43min, Reyes completou de primeira um cruzamento de Joaquín, mas Zaid espalmou.

No segundo tempo, as coisas continuaram fáceis para os espanhóis. Aos 4min, já dentro da área, David Villa, que entrara no lugar de Raúl, tocou para Antonio López, que bateu cruzado para defesa do goleiro rival.

Os jogadores da Espanha tocavam bem a bola e, beneficiados pela fragilidade saudita, chegavam sempre próximos ao gol, mas, um tanto displicentes, cansavam de perder oportunidades.

Aos poucos, a Arábia passou a sair um pouco mais ao ataque. Assim, aos 24min, conseguiu construir uma boa jogada. Noor carregou pelo meio e passou para Sulimani, que entrou pela esquerda e bateu cruzado, próximo à trave de Cañizares.

Aos 43min, a Arábia teve sua melhor chance, mas Al Harthi, no centro da área, mandou por cima do travessão, após passe de Noor. Até o fim, o time de Marcos Paquetá, mesmo ajudado pela falta de motivação espanhola, não conseguiu fazer com que o placar mínimo se alterasse.

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