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25/06/2006
-
11h58
da Folha de S.Paulo
O entusiasmo com a seleção alemã, primeira classificada para as quartas-de-final da Copa, contagiou turcos que vivem na Alemanha.
"Foi uma grande surpresa para muitos alemães, mas os turcos aqui sempre se sentiram como alemães e torciam. Os alemães que simplesmente nunca haviam percebido", disse Celal Altun, presidente da associação turca de Berlim.
Cerca de 1,8 milhão de turcos viviam oficialmente na Alemanha em 2005. A estimativa é que haja outras 3 milhões de pessoas com origens turcas. É a maior comunidade estrangeira no país.
O histórico dessa convivência é de um relacionamento difícil e distante com a população nativa, permeado, inclusive, por ataques racistas contra turcos.
"É claro que torço pela Alemanha. É onde eu vivo. É minha casa também", disse Ahmet Fierat, 28, que mora e trabalha na Alemanha há seis anos.
Segundo ele, turcos, alemães e pessoas de outras nacionalidades lotam uma área com telão próxima do restaurante turco onde trabalha em Berlim a cada jogo da Alemanha.
Nas ruas do bairro em que está o restaurante, onde moram muitos turcos, pessoas circulam com bandeiras da Alemanha e da Turquia, que não está na Copa.
Com agências internacionais
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Campanha alemã na Copa contagia turcos que vivem na Alemanha
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O entusiasmo com a seleção alemã, primeira classificada para as quartas-de-final da Copa, contagiou turcos que vivem na Alemanha.
"Foi uma grande surpresa para muitos alemães, mas os turcos aqui sempre se sentiram como alemães e torciam. Os alemães que simplesmente nunca haviam percebido", disse Celal Altun, presidente da associação turca de Berlim.
Cerca de 1,8 milhão de turcos viviam oficialmente na Alemanha em 2005. A estimativa é que haja outras 3 milhões de pessoas com origens turcas. É a maior comunidade estrangeira no país.
O histórico dessa convivência é de um relacionamento difícil e distante com a população nativa, permeado, inclusive, por ataques racistas contra turcos.
"É claro que torço pela Alemanha. É onde eu vivo. É minha casa também", disse Ahmet Fierat, 28, que mora e trabalha na Alemanha há seis anos.
Segundo ele, turcos, alemães e pessoas de outras nacionalidades lotam uma área com telão próxima do restaurante turco onde trabalha em Berlim a cada jogo da Alemanha.
Nas ruas do bairro em que está o restaurante, onde moram muitos turcos, pessoas circulam com bandeiras da Alemanha e da Turquia, que não está na Copa.
Com agências internacionais
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