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26/06/2006
-
09h31
DÉBORA YURI
TATIANA CUNHA
da Folha de S.Paulo
Quem liga se o English Team avançou ontem às quartas? Para muitos, importante mesmo é saber as últimas peripécias das "wags" em território alemão.
Esse é o apelido que as festivas mulheres e namoradas ("wives and girlfriends") dos astros da seleção inglesa receberam da mídia de seu país. Afinal, acompanhar os dias --e principalmente as noites-- das "wags" tem sido bem mais divertido que ver o time meia-boca de Beckham em campo.
A agenda delas é animadíssima, e este final de semana foi simbólico. No sábado, a pedido do grupo, a Federação Inglesa destacou um de seus membros para importar do Reino Unido uma equipe especializada em bronzeamento artificial (preço da brincadeira: R$ 40 mil).
Segundo o tablóide "Daily Mirror", "elas entraram em absoluto pânico porque estavam desbotando". As mais desesperadas eram Carly Zucker, 24, e Melanie Slade, 17, namoradas de Joe Cole e Theo Walcott, e Cheryl Tweedy, 22, noiva de Ashley Cole. Até o affair do técnico Eriksson, Nancy dell'Olio, 45, juntou-se ao grupo.
Após a sessão, as "wags" foram praticar seu esporte diurno favorito: fazer compras no centro de Baden-Baden. Procuravam vestidos para o jantar no castelo Neuweier, organizado por Nancy, espécie de "abelha-rainha" das moças que só querem se divertir durante a Copa.
Torraram mais de R$ 12 mil no jantar, comeram lagosta e beberam 19 garrafas de champanhe. Não satisfeitas, seguiram ao Garibaldi, reduto favorito das "wags". A balada, movida a vodca com energético e mais champanhe, durou sete horas e custou mais R$ 8.000.
No bar, gritaram com torcedores ingleses "mortais": "We're not going home" (Não vamos para casa). Coleen McLoughlin, 20, noiva do astro Rooney, cantava de porre. Outras "wags" subiram nas mesas para dançar; Carly tascou um beijo na boca de uma amiga.
A noitada serviu para desestressá-las. Na terça, fretaram um jato para voar de Colônia a Baden-Baden. Ficaram presas no trânsito, o vôo atrasou, foram confinadas numa sala sem bebidas nem ar-condicionado. E a líder do grupo, Victoria Beckham, deu piti. Para aumentar o pesadelo, chegaram ao hotel e descobriram que quem viajara de ônibus já estava dormindo.
Ontem, no jogo contra o Equador, estavam todas na arquibancada VIP torcendo por seus homens, com dois acessórios inseparáveis: um copo de cerveja e óculos escuros.
Victoria, ex-Spice Girl, chegou atrasada e passou a partida fofocando com a "wag" de Ashley Cole. Quase perdeu o golaço de falta de seu marido.
Para o grupo, a classificação foi duplamente comemorada. Antes da partida, o ex-jogador equatoriano Aguinaga declarou que a Inglaterra perderia por causa das "wags". "Elas são famosas e estão causando um rebuliço. Um circo", disse.
Críticos afirmam que Victoria e cia. são anoréxicas viciadas em compras e cabeças-ocas lobotomizadas. Mas, para a imprensa inglesa, elas são úteis para a seleção. Chamam tanto a atenção que ofuscam o fraco futebol apresentado pelo time.
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"Wags" torram fortuna e dão graça à presença inglesa na Copa
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TATIANA CUNHA
da Folha de S.Paulo
Quem liga se o English Team avançou ontem às quartas? Para muitos, importante mesmo é saber as últimas peripécias das "wags" em território alemão.
Esse é o apelido que as festivas mulheres e namoradas ("wives and girlfriends") dos astros da seleção inglesa receberam da mídia de seu país. Afinal, acompanhar os dias --e principalmente as noites-- das "wags" tem sido bem mais divertido que ver o time meia-boca de Beckham em campo.
A agenda delas é animadíssima, e este final de semana foi simbólico. No sábado, a pedido do grupo, a Federação Inglesa destacou um de seus membros para importar do Reino Unido uma equipe especializada em bronzeamento artificial (preço da brincadeira: R$ 40 mil).
Segundo o tablóide "Daily Mirror", "elas entraram em absoluto pânico porque estavam desbotando". As mais desesperadas eram Carly Zucker, 24, e Melanie Slade, 17, namoradas de Joe Cole e Theo Walcott, e Cheryl Tweedy, 22, noiva de Ashley Cole. Até o affair do técnico Eriksson, Nancy dell'Olio, 45, juntou-se ao grupo.
Após a sessão, as "wags" foram praticar seu esporte diurno favorito: fazer compras no centro de Baden-Baden. Procuravam vestidos para o jantar no castelo Neuweier, organizado por Nancy, espécie de "abelha-rainha" das moças que só querem se divertir durante a Copa.
Torraram mais de R$ 12 mil no jantar, comeram lagosta e beberam 19 garrafas de champanhe. Não satisfeitas, seguiram ao Garibaldi, reduto favorito das "wags". A balada, movida a vodca com energético e mais champanhe, durou sete horas e custou mais R$ 8.000.
No bar, gritaram com torcedores ingleses "mortais": "We're not going home" (Não vamos para casa). Coleen McLoughlin, 20, noiva do astro Rooney, cantava de porre. Outras "wags" subiram nas mesas para dançar; Carly tascou um beijo na boca de uma amiga.
A noitada serviu para desestressá-las. Na terça, fretaram um jato para voar de Colônia a Baden-Baden. Ficaram presas no trânsito, o vôo atrasou, foram confinadas numa sala sem bebidas nem ar-condicionado. E a líder do grupo, Victoria Beckham, deu piti. Para aumentar o pesadelo, chegaram ao hotel e descobriram que quem viajara de ônibus já estava dormindo.
Ontem, no jogo contra o Equador, estavam todas na arquibancada VIP torcendo por seus homens, com dois acessórios inseparáveis: um copo de cerveja e óculos escuros.
Victoria, ex-Spice Girl, chegou atrasada e passou a partida fofocando com a "wag" de Ashley Cole. Quase perdeu o golaço de falta de seu marido.
Para o grupo, a classificação foi duplamente comemorada. Antes da partida, o ex-jogador equatoriano Aguinaga declarou que a Inglaterra perderia por causa das "wags". "Elas são famosas e estão causando um rebuliço. Um circo", disse.
Críticos afirmam que Victoria e cia. são anoréxicas viciadas em compras e cabeças-ocas lobotomizadas. Mas, para a imprensa inglesa, elas são úteis para a seleção. Chamam tanto a atenção que ofuscam o fraco futebol apresentado pelo time.
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