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27/06/2000 - 20h32

Kuerten reclama de preconceito dos árbitros

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da Folha de S.Paulo

Durante sua primeira partida em Wimbledon, Gustavo Kuerten ficou irritado com uma marcação do português Jorge Dias, protestou e jogou a raquete no chão. "Já me roubaram contra o Sampras, em Miami», disse ao juiz. "É muito preconceito."

O norte-americano aproveitou o nervosismo do rival depois desse lance para ganhar o segundo set por 7 a 5. "Estava pronto para fechar o segundo set e ganhar o jogo. Mas a partir dali fiquei irritado e podia ter perdido o jogo", disse Kuerten.

Aos poucos, porém, Kuerten recuperou a concentração e fechou o jogo em 3 a 1, em partida com duas horas e 45 minutos de duração. Para vencer sua estréia em Wimbledon, o brasileiro compensou a dificuldade na quadra de grama com a força dos golpes.

Ao final do jogo, Kuerten denunciou o que chamou de "discriminação".
Segundo ele, o "nome pesa" na hora de os juízes decidirem pontos duvidosos.

"Posso jogar 20 vezes contra o Agassi e o Sampras. Sempre que tiver uma bola duvidosa, os juízes vão dar a bola para os caras", disse o tenista, que perdeu a final do torneio de Miami contra Pete Sampras depois de uma decisão polêmica de um juiz favorecendo o norte-americano.

Hoje, Kuerten não enfrentou uma estrela como Sampras ou Agassi, mas disse ter sofrido preconceito porque, na dúvida, os juízes preferem ficar bem com os norte-americanos.

"Existe um respeito maior pelos norte-americanos. Para nós chegarmos é mais difícil, temos que lutar mais."

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