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29/06/2006 - 09h48

Zé Roberto discorda de companheiros e fala em revanche contra a França

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EDUARDO VIEIRA DA COSTA
Editor de Esporte da Folha Online, em Bergisch Gladbach

Desde que a França venceu a Espanha e obteve a classificação para enfrentar o Brasil nas quartas-de-final da Copa do Mundo-06, os jogadores brasileiros têm negado o clima de revanche pela final do torneio de oito anos atrás. A única voz dissonante é de Zé Roberto, que estava no banco na derrota por 3 a 0, em 1998.

Um dos destaques da equipe nos quatro primeiros jogos, o meia vê na partida de sábado uma oportunidade de reescrever a história. "Ficou uma marca e essa marca tem tudo para ser apagada devido a esse jogo que a vida nos proporcionou. Tem momentos na vida que não voltam mais, mas a vida nos proporcionou este momento e não vejo a hora de entrar em campo", afirmou o jogador, que foi eleito duas vezes --contra Austrália e Gana-- o melhor em campo.

O lateral Cafu, que também fez parte da campanha vice-campeã mundial, avalia a partida de maneira oposta. "Ficou na história, passou. O tempo passou, são outras responsabilidades. Eles foram melhores em 1998 e foram campeões, assim como nós fomos em 2002. Não podemos levar esse sentimento de vingança para o campo porque é um sentimento ruim".

Estreante em Copas do Mundo, o zagueiro Juan tem opinião semelhante à do capitão. "Ninguém comenta sobre revanche. São poucos jogadores daquele jogo. Eram só seis jogadores e a maioria foi campeã do mundo depois. Ninguém vai mudar mais aquele resultado", disse.

Além de Cafu e Zé Roberto, faziam parte da seleção vice-campeã o goleiro Dida, o lateral Roberto Carlos, o meia Emerson e o atacante Ronaldo. Destes, apenas Zé Roberto e Emerson não foram campeões mundiais há quatro anos.

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