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05/07/2006
-
15h46
da Folha de S.Paulo
Um ingresso para a final da Copa neste domingo, que tem a Itália como o primeiro participante definido, já chega a pelo menos 1.500 euros (cerca de R$ 4.200) no mercado informal.
No centro de Munique, onde jogam França e Portugal para definir o outro finalista, um cambista exibia nesta quarta-feira um cartaz em que se oferecia para comprar entradas.
Foi ele, que não quis se identificar e afirma ser cambista desde sempre, que estimou em 1.500 euros o valor mínimo de um bilhete para a final em Berlim.
Para a partida entre França e Portugal, o cambista iniciou seu pedido a um torcedor francês em 600 euros (R$ 1.680) por dois ingressos e acabou vendendo por 500 euros (R$ 1.400). O valor original deles é de 300 euros (R$ 840).
Nos arredores do estádio que abriga o jogo, outro cambista confirmou a previsão sobre o valor de uma entrada para a final. "Será no mínimo 1.500 euros", disse.
A Fifa introduziu um sistema de bilhetes nominais para as partidas do Mundial como forma de tentar coibir os negócios no mercado informal, mas quem trabalha com isso já sabia que não funcionaria.
"É impossível controlar tendo em conta o grande número de espectadores em cada jogo", explica o primeiro cambista, que diz ter feito uma "grande Copa".
"Tive jornadas [de trabalho] de 12.000 euros [R$ 33.600] de lucro. Os melhores clientes são os mexicanos, são os que pagam mais, e isso porque vêm de longe. Depois dos mexicanos, estão os ingleses e os argentinos", contou.
A atividade, porém, tem seus riscos. "Em Berlim, a polícia me tirou mais de 6.000 euros [R$ 16.800]", lembrou. Ele teve outro desfalque em Colônia, mas não tão alto. "Só me levaram 600 euros [R$ 1.680]. Consegui esconder 3.000 [R$ 8.400] na cueca."
Com agências internacionais
Especial
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Ingresso para a final da Copa chega a R$ 4.200 no mercado informal
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Um ingresso para a final da Copa neste domingo, que tem a Itália como o primeiro participante definido, já chega a pelo menos 1.500 euros (cerca de R$ 4.200) no mercado informal.
No centro de Munique, onde jogam França e Portugal para definir o outro finalista, um cambista exibia nesta quarta-feira um cartaz em que se oferecia para comprar entradas.
Foi ele, que não quis se identificar e afirma ser cambista desde sempre, que estimou em 1.500 euros o valor mínimo de um bilhete para a final em Berlim.
Para a partida entre França e Portugal, o cambista iniciou seu pedido a um torcedor francês em 600 euros (R$ 1.680) por dois ingressos e acabou vendendo por 500 euros (R$ 1.400). O valor original deles é de 300 euros (R$ 840).
Nos arredores do estádio que abriga o jogo, outro cambista confirmou a previsão sobre o valor de uma entrada para a final. "Será no mínimo 1.500 euros", disse.
A Fifa introduziu um sistema de bilhetes nominais para as partidas do Mundial como forma de tentar coibir os negócios no mercado informal, mas quem trabalha com isso já sabia que não funcionaria.
"É impossível controlar tendo em conta o grande número de espectadores em cada jogo", explica o primeiro cambista, que diz ter feito uma "grande Copa".
"Tive jornadas [de trabalho] de 12.000 euros [R$ 33.600] de lucro. Os melhores clientes são os mexicanos, são os que pagam mais, e isso porque vêm de longe. Depois dos mexicanos, estão os ingleses e os argentinos", contou.
A atividade, porém, tem seus riscos. "Em Berlim, a polícia me tirou mais de 6.000 euros [R$ 16.800]", lembrou. Ele teve outro desfalque em Colônia, mas não tão alto. "Só me levaram 600 euros [R$ 1.680]. Consegui esconder 3.000 [R$ 8.400] na cueca."
Com agências internacionais
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