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08/07/2006 - 09h47

Dinheiro público banca Copa do Mundo na África do Sul

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RICARDO PERRONE
da Folha de S.Paulo, em Berlim

Polêmico no Brasil, o uso de dinheiro público para que o país receba a Copa é assumido com orgulho pela África do Sul, sede do Mundial de 2010.
Ontem, após o lançamento oficial da competição, em Berlim, Jabu Moleketi, vice-ministro das Finanças, afirmou à Folha que o governo investirá US$ 500 milhões (cerca de R$ 1,09 bilhão) em infra-estrutura para receber a competição.

Nessa conta estão gastos com a construção de cinco estádios, a reforma de outros cinco, melhoria de estradas, de aeroportos e dos meios de transporte. Só 20% do dinheiro para construir as arenas virá da iniciativa privada. "Os estádios serão construídos com dinheiro dos municípios, dos Estados ou do governo federal, que serão os donos", declarou Moleketi.

Segundo ele, tudo deve estar pronto no fim de 2008, já que em 2009 a África do Sul recebe a Copa das Confederações.

Para evitar atrasos, o governo decidiu apenas melhorar o que já existe no transporte público. "Uma nova rede de metrô não ficaria pronta até lá."

"Com certeza, temos problemas mais importantes para resolver, mas com as receitas a serem geradas no futuro poderemos construir hospitais e escolas", disse o vice-ministro.

Kofi Annan, secretário-geral da ONU, esteve no evento. Disse apoiar a Copa por ser um torneio que reúne povos diferentes de maneira pacífica.
O presidente da África do Sul, Tabbo Mbeki, também participou do lançamento.

Em 2014, a Copa pode ser no Brasil. Há pressão de cartolas até de fora do país para investimento pesado do governo federal. Anteontem, João Havelange, ex-presidente da Fifa, disse que o presidente Lula é quem tem de falar se o país irá erguer estádios para o Mundial.

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