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08/07/2006
-
11h35
da Reuters
Favorita a organizar a Eurocopa-2012 até surgir o escândalo de resultados arranjados em seu Campeonato Nacional, a Itália pode deixar de receber o torneio em conseqüência do caso.
"Apesar de o escândalo estar obviamente encerrado quando a competição for ocorrer em seis anos, a Uefa não pode apoiar a Federação Italiana, a menos que esteja completamente reorganizada no momento em que formos decidir", afirmou, em condição de anonimato, um integrante do comitê executivo da entidade européia.
Esse dirigente votará na decisão sobre a sede, que será tomada no dia 8 de dezembro deste ano. As candidaturas conjuntas de Polônia e Ucrânia e de Hungria e Croácia são as concorrentes da Itália. A próxima Eurocopa, em 2008, será organizada por Suíça e Áustria.
"Estamos numa posição muito difícil. Se o voto tivesse de ser dado amanhã, não tenho certeza quem ganharia, mas poderia não ser a Itália", acrescentou o dirigente.
Hoje, a Federação Italiana de Futebol é administrada de forma emergencial pelo ex-senador Guido Rossi, também encarregado de conduzir o julgamento esportivo sobre o escândalo. Ele foi nomeado pelo Comitê Olímpico Italiano por causa da renúncia de Franco Carraro.
Innocenzo Mazzini, então vice da federação, e Carraro renunciaram após a revelação de telefonemas que os ligava ao caso de resultados arranjados. O ex-presidente ainda é membro do Comitê Executivo da Uefa.
As questões esportivas da Federação Italiana estão a cargo, também emergencialmente, do ex-meia do Milan e da seleção nacional Demetrio Albertini.
O mandato de Rossi e Albertini tem duração de três meses, mas poderá ser prorrogado. A Uefa e a Fifa, porém, querem que os dirigentes da entidade italiana voltem a ser escolhidos o quanto antes por meio de um processo regular.
Antes disso, a seleção do país disputará neste domingo a decisão da Copa da Alemanha contra a França, e serão anunciadas as punições esportivas a envolvidos no escândalo na Itália.
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Itália pode ficar sem a Eurocopa-2012 por causa de escândalo
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Favorita a organizar a Eurocopa-2012 até surgir o escândalo de resultados arranjados em seu Campeonato Nacional, a Itália pode deixar de receber o torneio em conseqüência do caso.
"Apesar de o escândalo estar obviamente encerrado quando a competição for ocorrer em seis anos, a Uefa não pode apoiar a Federação Italiana, a menos que esteja completamente reorganizada no momento em que formos decidir", afirmou, em condição de anonimato, um integrante do comitê executivo da entidade européia.
Esse dirigente votará na decisão sobre a sede, que será tomada no dia 8 de dezembro deste ano. As candidaturas conjuntas de Polônia e Ucrânia e de Hungria e Croácia são as concorrentes da Itália. A próxima Eurocopa, em 2008, será organizada por Suíça e Áustria.
"Estamos numa posição muito difícil. Se o voto tivesse de ser dado amanhã, não tenho certeza quem ganharia, mas poderia não ser a Itália", acrescentou o dirigente.
Hoje, a Federação Italiana de Futebol é administrada de forma emergencial pelo ex-senador Guido Rossi, também encarregado de conduzir o julgamento esportivo sobre o escândalo. Ele foi nomeado pelo Comitê Olímpico Italiano por causa da renúncia de Franco Carraro.
Innocenzo Mazzini, então vice da federação, e Carraro renunciaram após a revelação de telefonemas que os ligava ao caso de resultados arranjados. O ex-presidente ainda é membro do Comitê Executivo da Uefa.
As questões esportivas da Federação Italiana estão a cargo, também emergencialmente, do ex-meia do Milan e da seleção nacional Demetrio Albertini.
O mandato de Rossi e Albertini tem duração de três meses, mas poderá ser prorrogado. A Uefa e a Fifa, porém, querem que os dirigentes da entidade italiana voltem a ser escolhidos o quanto antes por meio de um processo regular.
Antes disso, a seleção do país disputará neste domingo a decisão da Copa da Alemanha contra a França, e serão anunciadas as punições esportivas a envolvidos no escândalo na Itália.
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