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09/07/2006 - 07h44

Geração italiana, em busca do tetra, lembra Brasil de 1994

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THIAGO BARROS RIBEIRO
da Folha Online

Doze anos depois, a Itália tem hoje, às 15h de Brasília, em Berlim, contra a França, outra chance de vencer uma final de Copa e, com isso, conquistar o tetracampeonato mundial de futebol.

Em 1994, o sonho do tetra foi destruído por uma geração brasileira com vários jogadores experientes, que souberam aproveitar a chance de se redimirem do fracasso de quatro anos antes, na Copa de 1990. Situação muito semelhante à da geração italiana que entra em campo logo mais, para a decisão de 2006.

Nove dos 23 convocados pelo treinador Marcello Lippi estiveram com a Itália na campanha fracassada no Mundial da Ásia, em 2002, quando o país sucumbiu diante da Coréia do Sul ainda nas oitavas-de-final e terminou o torneio em 15º lugar.

Agora, na Alemanha, jogadores como Buffon, Zambrotta, Cannavaro e Totti, alguns dos principais destaques italianos, vislumbram a oportunidade de, com a conquista do título, apagarem a má impressão deixada na jornada asiática e entrarem para a história da "Azzurra".

Exatamente como fizeram dez brasileiros que, nos Estados Unidos, se uniram para deixar para trás sua trajetória no Mundial da Itália, em que haviam protagonizado a segunda pior campanha da seleção brasileira na história das Copas. Entre eles, Taffarel, Jorginho, Dunga e Romário, nomes fundamentais na conquista do tetra.

As médias de idade tanto da Itália deste ano quanto do Brasil de 1994 mostram que as semelhanças entre os elencos vão além da chance de redenção. Enquanto os comandados de Carlos Alberto Parreira tinham uma média 27,3 anos, os jogadores de Lippi são, em média, apenas um ano mais velhos.

Em ambos os casos, atletas experientes mas não veteranos, que, em sua maioria, chegam ao auge de suas carreiras justamente no momento mais adequado possível: a final de uma Copa do Mundo.

Por fim, da mesma forma que Jorginho, Branco e Mazinho, entre outros, viam em 1994 a sua última chance para conquistar algo realmente importante pela seleção, personagens como Cannavaro, Materazzi e Del Piero podem ter hoje o seu "canto do cisne" pela Itália em Copas. Resta saber se, tal qual os brasileiros, os italianos saberão aproveitar a oportunidade que se apresenta.

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