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17/07/2006
-
14h43
da Ansa, em Roma
Luciano Moggi, ex-diretor-geral da Juventus e centro da investigação no caso de corrupção no futebol italiano, disse nesta segunda-feira que as punições contra a equipe de Turim são "absurdas" e atacou a Inter de Milão, equipe que não fez parte das investigações.
No domingo, Massimo Moratti, maior acionista da Inter, pediu que os últimos títulos da Juventus ficassem nas mãos de seu clube. "Seria uma mensagem à sociedade, não apenas um prêmio para a Inter", argumentou Moratti.
Moggi lembrou o caso do uruguaio Alvaro Recoba, acusado junto à Inter de forjar seu passaporte comunitário, mas que acabou com uma punição mínima. "Ninguém se lembra de que por aquele passaporte a Inter pactuou com a magistratura e evitou uma forte condenação", acusou o ex-dirigente em uma entrevista publicada hoje pelo jornal "La Repubblica".
Segundo o Código Penal da Itália, quem reconhece perante a Justiça sua culpa, recebe um tratamento especial, que, com freqüência, implica uma redução de penas. Foi o caso tanto da Inter como o de Recoba, no episódio de passaportes falsos, ocorrido em 2001.
Moggi, para quem a pena ditada contra a Juventus na última sexta-feira foi "absurda", lembrou outros exemplos, que, segundo ele, demonstrariam favorecimentos para a Inter.
"Fui castigado por ter ido jantar com o designador de árbitros Paolo Bérgamo depois que a Juventus ganhou o título, enquanto nada aconteceu com Giacinto Facchetti [presidente da Inter de Milão] quando fez o mesmo, com a diferença de que ele o fez quando estava em plena disputa da Copa dos Campeões", disse Moggi.
Bérgamo, suspenso por cinco anos, designava árbitros não apenas para o Campeonato Italiano, mas também para a Uefa (União Européia de Futebol).
Depois de anunciar que continuará no futebol "para incomodar a todos", o ex-dirigente da Juventus disse que a Inter financia a um jornal esportivo ["La Gazzetta dello Sport", esclareceu], que está levando adiante, sob o nome de "Moggiopolis", uma "falsa campanha de moralização".
"Nestes meses fizeram os torcedores acreditarem que o Campeonato Italiano era uma farsa. Que podiam meter a mão e decidir o título. Não é verdade. O espetáculo nos últimos anos foi genuíno", afirmou Moggi, segundo quem, a Juventus se consagrou campeã nos dois últimos torneios "porque foi a mais forte".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Campeonato Italiano
Ex-diretor da Juventus defende clube e ataca Inter de Milão
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Luciano Moggi, ex-diretor-geral da Juventus e centro da investigação no caso de corrupção no futebol italiano, disse nesta segunda-feira que as punições contra a equipe de Turim são "absurdas" e atacou a Inter de Milão, equipe que não fez parte das investigações.
No domingo, Massimo Moratti, maior acionista da Inter, pediu que os últimos títulos da Juventus ficassem nas mãos de seu clube. "Seria uma mensagem à sociedade, não apenas um prêmio para a Inter", argumentou Moratti.
Moggi lembrou o caso do uruguaio Alvaro Recoba, acusado junto à Inter de forjar seu passaporte comunitário, mas que acabou com uma punição mínima. "Ninguém se lembra de que por aquele passaporte a Inter pactuou com a magistratura e evitou uma forte condenação", acusou o ex-dirigente em uma entrevista publicada hoje pelo jornal "La Repubblica".
Segundo o Código Penal da Itália, quem reconhece perante a Justiça sua culpa, recebe um tratamento especial, que, com freqüência, implica uma redução de penas. Foi o caso tanto da Inter como o de Recoba, no episódio de passaportes falsos, ocorrido em 2001.
Moggi, para quem a pena ditada contra a Juventus na última sexta-feira foi "absurda", lembrou outros exemplos, que, segundo ele, demonstrariam favorecimentos para a Inter.
"Fui castigado por ter ido jantar com o designador de árbitros Paolo Bérgamo depois que a Juventus ganhou o título, enquanto nada aconteceu com Giacinto Facchetti [presidente da Inter de Milão] quando fez o mesmo, com a diferença de que ele o fez quando estava em plena disputa da Copa dos Campeões", disse Moggi.
Bérgamo, suspenso por cinco anos, designava árbitros não apenas para o Campeonato Italiano, mas também para a Uefa (União Européia de Futebol).
Depois de anunciar que continuará no futebol "para incomodar a todos", o ex-dirigente da Juventus disse que a Inter financia a um jornal esportivo ["La Gazzetta dello Sport", esclareceu], que está levando adiante, sob o nome de "Moggiopolis", uma "falsa campanha de moralização".
"Nestes meses fizeram os torcedores acreditarem que o Campeonato Italiano era uma farsa. Que podiam meter a mão e decidir o título. Não é verdade. O espetáculo nos últimos anos foi genuíno", afirmou Moggi, segundo quem, a Juventus se consagrou campeã nos dois últimos torneios "porque foi a mais forte".
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