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26/07/2006
-
23h58
da Folha Online
Após ser campeão da Copa do Brasil pela primeira vez em 1990, o Flamengo voltou a comemorar o título da competição nesta quarta-feira ao vencer o seu arqui-rival Vasco por 1 a 0, no Maracanã.
Mais do que superar o seu inimigo e voltar a conquistar um título de importância nacional, os flamenguistas garantiram uma vaga na próxima edição da Taça Libertadores da América, o mais valioso torneio do futebol sul-americano, o que não acontecia desde 2002.
O título, que deu ainda ao Flamengo R$ 1,2 milhão de prêmio, uma importante quantia para um clube que convive com problemas financeiros, garante uma certa tranqüilidade, algo raro em um time que se acostumou a viver com momentos turbulentos, como a constante ameaça de rebaixamento nos últimos anos.
Por outro lado, o Vasco, que também sofre com problemas semelhantes, terá que concentrar todas as suas forças no Campeonato Brasileiro para "salvar" o ano --já que o título nacional é improvável, uma boa campanha da equipe já seria suficiente para agradar aos torcedores.
A nova missão vascaína terá início no próximo domingo, quando a equipe recebe o Cruzeiro. Enquanto isto, o campeão Flamengo irá viajar para Curitiba, onde enfrenta o Atlético-PR no mesmo dia, tentando aproveitar o embalo do título para se reabilitar na competição --ocupa a 15ª colocação, com 14 pontos, apenas um a mais que o Palmeiras, o primeiro da zona do rebaixamento.
O jogo
Depois de perder o primeiro jogo por 2 a 0, o Vasco mostrou muito nervosismo desde o início da partida. Com isto, o Flamengo não teve dificuldade para impor o seu ritmo de jogo e dominar toda a partida.
A primeira chance flamenguista aconteceu aos 30s do primeiro tempo, quando Renato Augusto desperdiçou grande oportunidade na frente do goleiro Cássio, enquanto o Vasco só chegou ao gol de Diego aos 18min, quando já tinha um jogador a menos.
Aos 15min, o atacante Valdir Papel mostrou descontrole ao dar um carrinho violento em Leonardo Moura e receber o segundo cartão amarelo. Irritado com a atitude de seu atleta, o técnico Renato Gaúcho dirigiu ofensas ao jogador e chegou até a empurrá-lo.
Com dez atletas em campo, o Vasco se mostrou ainda mais nervoso que antes. Errando muitos passes, a equipe não conseguia ficar com a posse de bola e permitia contra-ataques ao adversário.
Melhor em campo, o Flamengo chegou ao gol aos 28min, quando Leonardo Moura tentou o chute e acertou a defesa vascaína. No rebote, a bola sobrou para Juan, que acertou o canto esquerdo do goleiro Cássio.
Atrás no marcador e com pouca perspectiva de reação, o Vasco não ameaçava o gol de Diego e não conseguia resistir ao futebol do rival.
Os quinze minutos do intervalo serviram para acalmar os ânimos vascaínos, o que não impediu que a maior organização do Flamengo continuasse a predominar na partida. Apesar de partir para o ataque de todas as maneiras possíveis, o Vasco continuou sem criar chances de gol.
Por outro lado, a equipe do técnico Ney Franco seguia sendo perigosa, como aos 15min, quando o volante e capitão Jônatas fez boa jogada individual, entrou na área do rival e obrigou o goleiro Cássio a fazer grande defesa, ou aos 21min, quando Luizão acertou a trave após um bonito "corta-luz" de Obina.
A partir da segunda metade da etapa final, o Flamengo passou a tocar a bola com tranqüilidade, apenas esperando o apito final para continuar como o único time do Rio de Janeiro a vencer a Copa do Brasil.
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Flamengo vence o Vasco e conquista segundo título da Copa do Brasil
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Após ser campeão da Copa do Brasil pela primeira vez em 1990, o Flamengo voltou a comemorar o título da competição nesta quarta-feira ao vencer o seu arqui-rival Vasco por 1 a 0, no Maracanã.
Mais do que superar o seu inimigo e voltar a conquistar um título de importância nacional, os flamenguistas garantiram uma vaga na próxima edição da Taça Libertadores da América, o mais valioso torneio do futebol sul-americano, o que não acontecia desde 2002.
O título, que deu ainda ao Flamengo R$ 1,2 milhão de prêmio, uma importante quantia para um clube que convive com problemas financeiros, garante uma certa tranqüilidade, algo raro em um time que se acostumou a viver com momentos turbulentos, como a constante ameaça de rebaixamento nos últimos anos.
Por outro lado, o Vasco, que também sofre com problemas semelhantes, terá que concentrar todas as suas forças no Campeonato Brasileiro para "salvar" o ano --já que o título nacional é improvável, uma boa campanha da equipe já seria suficiente para agradar aos torcedores.
A nova missão vascaína terá início no próximo domingo, quando a equipe recebe o Cruzeiro. Enquanto isto, o campeão Flamengo irá viajar para Curitiba, onde enfrenta o Atlético-PR no mesmo dia, tentando aproveitar o embalo do título para se reabilitar na competição --ocupa a 15ª colocação, com 14 pontos, apenas um a mais que o Palmeiras, o primeiro da zona do rebaixamento.
O jogo
Depois de perder o primeiro jogo por 2 a 0, o Vasco mostrou muito nervosismo desde o início da partida. Com isto, o Flamengo não teve dificuldade para impor o seu ritmo de jogo e dominar toda a partida.
A primeira chance flamenguista aconteceu aos 30s do primeiro tempo, quando Renato Augusto desperdiçou grande oportunidade na frente do goleiro Cássio, enquanto o Vasco só chegou ao gol de Diego aos 18min, quando já tinha um jogador a menos.
Aos 15min, o atacante Valdir Papel mostrou descontrole ao dar um carrinho violento em Leonardo Moura e receber o segundo cartão amarelo. Irritado com a atitude de seu atleta, o técnico Renato Gaúcho dirigiu ofensas ao jogador e chegou até a empurrá-lo.
Com dez atletas em campo, o Vasco se mostrou ainda mais nervoso que antes. Errando muitos passes, a equipe não conseguia ficar com a posse de bola e permitia contra-ataques ao adversário.
Melhor em campo, o Flamengo chegou ao gol aos 28min, quando Leonardo Moura tentou o chute e acertou a defesa vascaína. No rebote, a bola sobrou para Juan, que acertou o canto esquerdo do goleiro Cássio.
Atrás no marcador e com pouca perspectiva de reação, o Vasco não ameaçava o gol de Diego e não conseguia resistir ao futebol do rival.
Os quinze minutos do intervalo serviram para acalmar os ânimos vascaínos, o que não impediu que a maior organização do Flamengo continuasse a predominar na partida. Apesar de partir para o ataque de todas as maneiras possíveis, o Vasco continuou sem criar chances de gol.
Por outro lado, a equipe do técnico Ney Franco seguia sendo perigosa, como aos 15min, quando o volante e capitão Jônatas fez boa jogada individual, entrou na área do rival e obrigou o goleiro Cássio a fazer grande defesa, ou aos 21min, quando Luizão acertou a trave após um bonito "corta-luz" de Obina.
A partir da segunda metade da etapa final, o Flamengo passou a tocar a bola com tranqüilidade, apenas esperando o apito final para continuar como o único time do Rio de Janeiro a vencer a Copa do Brasil.
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