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28/12/2000 - 18h54

Brasileiros admitem favoritismo de Tergat na São Silvestre

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da Folha de S.Paulo

Sempre que o assunto é a corrida de São Silvestre os atletas brasileiros não conseguem escapar de uma pergunta: "Os quenianos são os favoritos?". Mas este ano -ou melhor, há alguns anos- a questão é mais específica: "É possível vencer Paul Tergat?"

Dois dos atletas brasileiros considerados favoritos, Marílson Gomes dos Santos e Émerson Iser Bem, já disseram que o queniano tetracampeão da corrida paulistana (1996, 1996, 1998, 1999) deve mais uma vez ficar com o título.

Caso realmente vença, Tergat tornar-se-á o maior vencedor da história da São Silvestre, com cinco títulos.

Marílson Gomes dos Santos, o brasileiro mais bem classificado na edição 1999 da corrida paulistana -quarto colocado-, acha a façanha de bater o queniano tetracampeão bastante difícil.

"Ele (Paul Tergat) é o bicho-papão da prova. Mas nós, brasileiros, já mostramos o nosso valor. Veja o Émerson (Iser Bem, vencedor da prova em 1997). Ainda assim, é claro que o Tergat é o favorito", afirmou o atleta, que disse não ter se preparado para a 76ª edição da São Silvestre.

"Corri muitas provas este ano. Estou no fim da temporada. Minha próxima meta é conseguir o índice dos 10.000 m para o Mundial de Atletismo. E a preparação para corridas em pista não é igual à de rua. Por isso conto com a minha experiência", concluiu.

Émerson Iser Bem, último brasileiro a ficar com o título da prova, na edição de 1997, é outra esperança nacional que tem como meta estar "entre os primeiros".

"O meu plano é continuar treinando até o dia 31 para poder fazer uma boa corrida. Tenho certeza de que poderei atingir essa meta", disse o atleta paranaense.

Quando venceu, Iser Bem bateu justamente o "bicho-papão" queniano na subida da avenida Brigadeiro Luís Antônio, parte mais temida do percurso.

Mas o atleta paranaense não conseguiu repetir o bom resultado nos anos seguintes. Agora, recuperado de várias contusões, Iser Bem ter condições de chegar ao pódio da São Silvestre.

O favoritismo dos quenianos na São Silvestre, que começou com a vitória de Simon Chemwoyo em 1992, não se restringe aos atletas do sexo masculino.

A favorita ao título deste ano da prova feminina da São Silvestre também é queniana: Lydia Cheromey, a campeã de 99.

As brasileiras com mais chances de superar Cheromey são Márcia Narloch e Cleuza Maria Irineu.

Mesmo sendo a atual bicampeã da Maratona de São Paulo (1999 e 2000), a carioca Márcia Narloch não acredita no título.

"Espero poder melhorar a minha posição (ficou em décimo lugar em 1999). Este ano quero chegar ao pódio, independentemente da classificação", disse ela.

Cleuza, melhor brasileira em 1998 e 1999 -quinta e sexta colocada, respectivamente-, apesar de otimista, afirma que sua meta é apenas melhorar sua posição.

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