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27/08/2006
-
20h13
da Folha Online
Com um gol nos últimos minutos, o Palmeiras empatou neste domingo em 1 a 1 com a Ponte Preta, em Campinas, e levou Tite a realizar a mesma façanha alcançada pelo técnico Emerson Leão em 2005, quando assumiu o comando do clube.
O time palmeirense chegou a uma série de dez jogos sem perder, mantendo o período de invencibilidade vivido pelo clube paulista desde a retomada do Campeonato Nacional, com o fim da Copa do Mundo.
O Palmeiras alcança, com este empate, os 26 pontos no campeonato, mas ainda assim fica atrás do Juventude, também com 26, pelo saldo de gols. A Ponte aumenta seu número de pontos para 23, mantendo-se em zona de risco, ou seja, perto da zona de rebaixamento.
No jogo, o Palmeiras não teve sucesso em impor seu jogo, parando na defesa fechada da Ponte Preta. Num dos lances de velocidade tentados pelo adversário, o clube de São Paulo sofreu o gol da partida nos últimos lances primeiro tempo.
Com uma boa reação a partir do meio do segundo tempo, o clube conseguiu chegar ao empate nos minutos finais e ainda investir numa tentativa de virada.
O Jogo
O Palmeiras entrou em campo embalado no início. Aos 4min, Juninho teve boa chance criada com cruzamento, mas chutou a bola para fora.
Depois disso, o jogo não esteve para o Palmeiras. O primeiro tempo apresentou um futebol truncado, sem espaço aberto para a evolução de jogadas com a bola no pé de nenhum dos times.
Com a marcação cerrada, os ânimos dos jogadores também se exaltaram. Uma falta dura de Nen em Vélber rendeu o cartão para o palmeirense e um dos lances de perigo para a Ponte Preta, aos 28min de jogo.
Aos 33min, Vélber novamente trouxe perigo para o Palmeiras, vindo em velocidade pela esquerda e cruzando para a pequena área de Diego Cavalieri. O goleiro palmeirense foi firme para agarrar a bola e cortar o ataque.
Thiago Carpini voltou a assustar os palmeirenses chutando de longe aos 38min. A bola, forte, passou pelo lado direito do gol.
Mesmo pressionado e com dificuldades para achar espaço no ataque, o Palmeiras teve uma boa chance. Aos 42min, Paulo Baier achou um cruzamento para Enílton, que desviou de cabeça diante do goleiro Jean, que ficou sem reação. Mas a bola foi para fora do gol, por seu lado esquerdo.
Diante das tentativas do Palmeiras, a Ponte conseguiu achar espaço com velocidade no contra-ataque. Assim, pouco antes dos 45min de jogo, Vélber aproveitou uma boa chance e abriu o placar, cabeceando um cruzamento recebido na pequena área dos pés de Fábio Baiano, que vinha pela esquerda.
Logo na volta para o segundo tempo, Juninho e Edmundo tiveram oportunidade de chutar para o gol, de longe, sem marcação, mas desperdiçaram chutando por cima, longe do gol de Jean.
Antes dos 10min da segunda etapa, Tite modificou a formação da equipe, colocando Valdivia no lugar de Nen, para tentar ganhar mais espaço no meio-campo, momentos antes da Ponte Preta ter duas chances de ampliar o placar. Em cobrança de falta, a zaga do Palmeiras se virou para tirar a bola para a lateral.
E, no lance da seqüência, uma bola alta espirrou no travessão do gol palmeirense e sobrou no meio da pequena área, de onde Paulo Baier tirou de qualquer jeito. Momentos depois, Thiago Carpini voltou a trazer perigo para os palmeirenses com um chute firme de fora da área, exigindo agilidade do goleiro Diego Cavalieri.
Aos 23min, Valdívia foi derrubado na área e os palmeirenses reclamaram pênalti. Seria a chance do empate, mas o árbitro não marcou nada no lance e aplicou cartão amarelo em Juninho, que reclamou.
Desse ponto em diante, o Palmeiras passou a se mostrar mais no ataque, chegando mais à área do goleiro Jean. Num lance de cruzamento, Wendel recebeu no lado direito sofreu falta feia de Iran. E, na cobrança, Marcelo exigiu uma boa defesa de Jean para um chute firme, aos 30min.
Aos 36min, Enílton viu uma bola sobrar na área da Ponte Preta. De costas, tentou completar de bicicleta. Com um pouco mais de sorte, a bola teria entrado, mas ela passou rasteira ao lado da trave direita de Jean.
Insistindo, aos 43min, o time chegou pela esquerda com uma bola de Wendel. Recebendo em velocidade de Valdívia, numa bola enfiada pela esquerda, Wendel chutou em direção ao gol. O goleiro Jean espalmou, mas sobrou para Marcinho empatar o jogo.
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Palmeiras empata no final e Tite alcança marca de Leão no clube
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Com um gol nos últimos minutos, o Palmeiras empatou neste domingo em 1 a 1 com a Ponte Preta, em Campinas, e levou Tite a realizar a mesma façanha alcançada pelo técnico Emerson Leão em 2005, quando assumiu o comando do clube.
O time palmeirense chegou a uma série de dez jogos sem perder, mantendo o período de invencibilidade vivido pelo clube paulista desde a retomada do Campeonato Nacional, com o fim da Copa do Mundo.
O Palmeiras alcança, com este empate, os 26 pontos no campeonato, mas ainda assim fica atrás do Juventude, também com 26, pelo saldo de gols. A Ponte aumenta seu número de pontos para 23, mantendo-se em zona de risco, ou seja, perto da zona de rebaixamento.
No jogo, o Palmeiras não teve sucesso em impor seu jogo, parando na defesa fechada da Ponte Preta. Num dos lances de velocidade tentados pelo adversário, o clube de São Paulo sofreu o gol da partida nos últimos lances primeiro tempo.
Com uma boa reação a partir do meio do segundo tempo, o clube conseguiu chegar ao empate nos minutos finais e ainda investir numa tentativa de virada.
O Jogo
O Palmeiras entrou em campo embalado no início. Aos 4min, Juninho teve boa chance criada com cruzamento, mas chutou a bola para fora.
Depois disso, o jogo não esteve para o Palmeiras. O primeiro tempo apresentou um futebol truncado, sem espaço aberto para a evolução de jogadas com a bola no pé de nenhum dos times.
Com a marcação cerrada, os ânimos dos jogadores também se exaltaram. Uma falta dura de Nen em Vélber rendeu o cartão para o palmeirense e um dos lances de perigo para a Ponte Preta, aos 28min de jogo.
Aos 33min, Vélber novamente trouxe perigo para o Palmeiras, vindo em velocidade pela esquerda e cruzando para a pequena área de Diego Cavalieri. O goleiro palmeirense foi firme para agarrar a bola e cortar o ataque.
Thiago Carpini voltou a assustar os palmeirenses chutando de longe aos 38min. A bola, forte, passou pelo lado direito do gol.
Mesmo pressionado e com dificuldades para achar espaço no ataque, o Palmeiras teve uma boa chance. Aos 42min, Paulo Baier achou um cruzamento para Enílton, que desviou de cabeça diante do goleiro Jean, que ficou sem reação. Mas a bola foi para fora do gol, por seu lado esquerdo.
Diante das tentativas do Palmeiras, a Ponte conseguiu achar espaço com velocidade no contra-ataque. Assim, pouco antes dos 45min de jogo, Vélber aproveitou uma boa chance e abriu o placar, cabeceando um cruzamento recebido na pequena área dos pés de Fábio Baiano, que vinha pela esquerda.
Logo na volta para o segundo tempo, Juninho e Edmundo tiveram oportunidade de chutar para o gol, de longe, sem marcação, mas desperdiçaram chutando por cima, longe do gol de Jean.
Antes dos 10min da segunda etapa, Tite modificou a formação da equipe, colocando Valdivia no lugar de Nen, para tentar ganhar mais espaço no meio-campo, momentos antes da Ponte Preta ter duas chances de ampliar o placar. Em cobrança de falta, a zaga do Palmeiras se virou para tirar a bola para a lateral.
E, no lance da seqüência, uma bola alta espirrou no travessão do gol palmeirense e sobrou no meio da pequena área, de onde Paulo Baier tirou de qualquer jeito. Momentos depois, Thiago Carpini voltou a trazer perigo para os palmeirenses com um chute firme de fora da área, exigindo agilidade do goleiro Diego Cavalieri.
Aos 23min, Valdívia foi derrubado na área e os palmeirenses reclamaram pênalti. Seria a chance do empate, mas o árbitro não marcou nada no lance e aplicou cartão amarelo em Juninho, que reclamou.
Desse ponto em diante, o Palmeiras passou a se mostrar mais no ataque, chegando mais à área do goleiro Jean. Num lance de cruzamento, Wendel recebeu no lado direito sofreu falta feia de Iran. E, na cobrança, Marcelo exigiu uma boa defesa de Jean para um chute firme, aos 30min.
Aos 36min, Enílton viu uma bola sobrar na área da Ponte Preta. De costas, tentou completar de bicicleta. Com um pouco mais de sorte, a bola teria entrado, mas ela passou rasteira ao lado da trave direita de Jean.
Insistindo, aos 43min, o time chegou pela esquerda com uma bola de Wendel. Recebendo em velocidade de Valdívia, numa bola enfiada pela esquerda, Wendel chutou em direção ao gol. O goleiro Jean espalmou, mas sobrou para Marcinho empatar o jogo.
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