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30/08/2006
-
23h51
da Folha Online
No dia que marcou o final da "era dos jogadores argentinos" na equipe, o Corinthians derrotou o São Caetano por 1 a 0, nesta quarta-feira, no estádio Anacleto Campanella, mas não conseguiu deixar a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
Na segunda-feira, o presidente do Corinthians, Alberto Dualib, foi a Londres para se reunir com investidores da MSI para definir as situações de Tevez e do volante Mascherano, que teriam propostas de clubes ingleses. No fim da tarde desta quarta, o presidente corintiano já teria avisado o técnico Emerson Leão que os dois jogadores e mais o zagueiro Sebá, outro argentino do elenco, já estavam dispensados.
O fato obrigaria o treinador a realizar mudança de última hora para a partida, já que técnico havia relacionado Sebá para o jogo. Mesmo diante da liberação, Leão optou por levar o zagueiro argentino para a partida --ficou no banco de reservas.
No entanto, esta quarta-feira não foi marcada apenas por despedidas. Enquanto os argentinos deixavam a equipe, o Corinthians tratou de buscar substitutos para aquelas que eram suas principais estrelas. Para o lugar de Tevez, chegou Amoroso, destaque do São Paulo no ano passado. Já para a vaga deixada por Mascherano, o clube paulistano buscou outro ex-ídolo de um rival, o volante Magrão, conhecido por sua passagem pelo Palmeiras.
Para a partida de hoje, o técnico Emerson Leão também não pôde contar com o volante Paulo Almeida, punido com dois jogos de suspensão pela expulsão na partida contra o Fluminense. Assim, o treinador optou por utilizar o garoto Rafael Fefo, de apenas 21 anos, que fez sua segunda partida pelo time principal.
Com a vitória de hoje, o Corinthians voltou a triunfar depois de dois tropeços. No entanto, nem mesmo o resultado positivo foi suficiente para tirar o time da zona de rebaixamento. Com 23 pontos ganhos, a equipe paulista ocupa a 17ª colocação e tem um ponto a menos que o Botafogo, primeiro clube fora do grupo do descenso.
No São Caetano, que tem apenas dois pontos a mais que o seu adversário, a situação também começa a ficar crítica. Sem vencer desde que Paulo César Gusmão assumiu o time, há quatro rodadas, a equipe do ABC começa a correr riscos de entrar na lista de clubes que cairiam para a segunda divisão nacional.
No próximo domingo, o "novo" Corinthians tenta dar seqüência a sua recuperação contra a Ponte Preta, em casa, enquanto o São Caetano joga contra o Fortaleza, no estádio Anacleto Campanella.
O jogo
Precisando vencer para abafar a crise gerada pelo abandono dos argentinos Tevez e Mascherano, o Corinthians demonstrou muita raça desde o início do jogo, e, ao contrário das últimas rodadas, algum padrão de jogo. Com Carlos Alberto e Roger atuando como armadores, a equipe trocou passes e não demorou para abrir o placar.
Aos 12min, Rubens Junior avançou bem pela esquerda e bateu rasteiro para o meio da área, onde encontrou Rafael Moura, que só precisou empurrar a bola para dentro da meta do São Caetano.
Depois do gol, no entanto, o Corinthians passou a mostrar uma das características mais marcantes do trabalho apresentado por Leão até o momento, o defensivismo. Postado em seu campo de defesa, o time paulistano permitiu o crescimento do São Caetano, que quase empatou com Gustavo Gaúcho, de cabeça. Sílvio Luiz, com uma grande defesa, salvou.
No segundo tempo, os corintianos conseguiram equilbrar melhor os seus sistemas defensivo e ofensivo e começaram a aproveitar a necessidade do São Caetano atacar. Com o marcador favorável, a equipe marcou bem --pouco sofreu com as ações do adversário-- e conseguiu contra-atacar com perigo.
Aos 19min, por exemplo, Marcelo Mattos tocou para Roger chutar da entrada da área. Entretanto, a bola passou à esquerda da meta do goleiro Luiz.
Mesmo melhor no jogo, o Corinthians ainda levou um susto, o único real na etapa final, aos 26min, quando após cobrança de falta da direita, Daniel cabeceou para o meio da área e Gustavo Gaúcho completou por cima da trave corintiana.
Aos 38min, o São Caetano ficou com um jogador a menos, quando o lateral Alessandro segurou o meia Carlos Alberto e recebeu o segundo cartão amarelo.
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No dia que marcou o final da "era dos jogadores argentinos" na equipe, o Corinthians derrotou o São Caetano por 1 a 0, nesta quarta-feira, no estádio Anacleto Campanella, mas não conseguiu deixar a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
Na segunda-feira, o presidente do Corinthians, Alberto Dualib, foi a Londres para se reunir com investidores da MSI para definir as situações de Tevez e do volante Mascherano, que teriam propostas de clubes ingleses. No fim da tarde desta quarta, o presidente corintiano já teria avisado o técnico Emerson Leão que os dois jogadores e mais o zagueiro Sebá, outro argentino do elenco, já estavam dispensados.
O fato obrigaria o treinador a realizar mudança de última hora para a partida, já que técnico havia relacionado Sebá para o jogo. Mesmo diante da liberação, Leão optou por levar o zagueiro argentino para a partida --ficou no banco de reservas.
No entanto, esta quarta-feira não foi marcada apenas por despedidas. Enquanto os argentinos deixavam a equipe, o Corinthians tratou de buscar substitutos para aquelas que eram suas principais estrelas. Para o lugar de Tevez, chegou Amoroso, destaque do São Paulo no ano passado. Já para a vaga deixada por Mascherano, o clube paulistano buscou outro ex-ídolo de um rival, o volante Magrão, conhecido por sua passagem pelo Palmeiras.
Para a partida de hoje, o técnico Emerson Leão também não pôde contar com o volante Paulo Almeida, punido com dois jogos de suspensão pela expulsão na partida contra o Fluminense. Assim, o treinador optou por utilizar o garoto Rafael Fefo, de apenas 21 anos, que fez sua segunda partida pelo time principal.
Com a vitória de hoje, o Corinthians voltou a triunfar depois de dois tropeços. No entanto, nem mesmo o resultado positivo foi suficiente para tirar o time da zona de rebaixamento. Com 23 pontos ganhos, a equipe paulista ocupa a 17ª colocação e tem um ponto a menos que o Botafogo, primeiro clube fora do grupo do descenso.
No São Caetano, que tem apenas dois pontos a mais que o seu adversário, a situação também começa a ficar crítica. Sem vencer desde que Paulo César Gusmão assumiu o time, há quatro rodadas, a equipe do ABC começa a correr riscos de entrar na lista de clubes que cairiam para a segunda divisão nacional.
No próximo domingo, o "novo" Corinthians tenta dar seqüência a sua recuperação contra a Ponte Preta, em casa, enquanto o São Caetano joga contra o Fortaleza, no estádio Anacleto Campanella.
O jogo
Precisando vencer para abafar a crise gerada pelo abandono dos argentinos Tevez e Mascherano, o Corinthians demonstrou muita raça desde o início do jogo, e, ao contrário das últimas rodadas, algum padrão de jogo. Com Carlos Alberto e Roger atuando como armadores, a equipe trocou passes e não demorou para abrir o placar.
Aos 12min, Rubens Junior avançou bem pela esquerda e bateu rasteiro para o meio da área, onde encontrou Rafael Moura, que só precisou empurrar a bola para dentro da meta do São Caetano.
Depois do gol, no entanto, o Corinthians passou a mostrar uma das características mais marcantes do trabalho apresentado por Leão até o momento, o defensivismo. Postado em seu campo de defesa, o time paulistano permitiu o crescimento do São Caetano, que quase empatou com Gustavo Gaúcho, de cabeça. Sílvio Luiz, com uma grande defesa, salvou.
No segundo tempo, os corintianos conseguiram equilbrar melhor os seus sistemas defensivo e ofensivo e começaram a aproveitar a necessidade do São Caetano atacar. Com o marcador favorável, a equipe marcou bem --pouco sofreu com as ações do adversário-- e conseguiu contra-atacar com perigo.
Aos 19min, por exemplo, Marcelo Mattos tocou para Roger chutar da entrada da área. Entretanto, a bola passou à esquerda da meta do goleiro Luiz.
Mesmo melhor no jogo, o Corinthians ainda levou um susto, o único real na etapa final, aos 26min, quando após cobrança de falta da direita, Daniel cabeceou para o meio da área e Gustavo Gaúcho completou por cima da trave corintiana.
Aos 38min, o São Caetano ficou com um jogador a menos, quando o lateral Alessandro segurou o meia Carlos Alberto e recebeu o segundo cartão amarelo.
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