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10/09/2006
-
10h23
PAULO COBOS
da Folha de S.Paulo
Sair da poderosa máquina de tragar treinadores em que o Corinthians se transformou nos últimos tempos era para ser um enorme alívio. Mas, para os cinco profissionais eleitos na era MSI (Tite já estava lá quando a empresa acertou com o clube), a vida fora do Parque São Jorge não foi o esperado mar de rosas.
Daniel Passarella, Márcio Bittencourt, Antônio Lopes, Ademar Braga e Geninho variam hoje entre o puro ostracismo e campanhas decepcionantes em seus atuais empregos.
Primeira escolha do iraniano Kia Joorabchian para a prancheta corintiana, Passarella teve o sabor da vingança ao eliminar o Corinthians da Libertadores-06 com o River Plate. Mas o time foi fogo de palha na competição e caiu na fase seguinte, batido pelo nada tradicional Libertad (PAR).
No último Campeonato Argentino, obteve o terceiro lugar, superado até pelo modesto Lanús. No atual, disputadas cinco rodadas, seu time já está cinco pontos atrás do Boca.
Para piorar, ele sente a mesma insegurança dos tempos de Brasil. Após uma derrota, no mês passado, torcedores invadiram o clube e depredaram a luxuosa caminhonete do treinador, além dos carros de jogadores. Até o presidente do River foi ameaçado de morte.
Márcio Bittencourt até que foi bem no Corinthians. Mas desde sua saída sua carreira entrou em declínio. Primeiro, foi rebaixado com o Brasiliense no Nacional do ano passado. Na edição 2006, foi dispensado do Fortaleza com um modesto aproveitamento de 37%. Hoje, está desempregado.
Campeão brasileiro com o Corinthians no ano passado, Antônio Lopes foi tragado por mais uma crise no início de 2006. Foi para o Goiás, onde só ganhou 3 de 11 jogos, e perdeu o emprego. Agora, no Fluminense, não ganhou nenhum dos quatro jogos que dirigiu a equipe, e o time, que chegou a brigar pela liderança, começou a rodada em nono lugar.
Dos cinco técnicos corintianos contratados na era MSI o único que segue no clube é Ademar Braga. Mas, desde a chegada de Leão, ele foi afastado das decisões do time principal e hoje cuida do Corinthians B.
Último degolado no Parque São Jorge, Geninho voltou para o Goiás. Na sua nova empreitada, tem aproveitamento inferior a 50%, distante da performance que levou o clube do Centro-Oeste à Libertadores.
Especial
Leia cobertura completa do Campeonato Brasileiro-2006
Ex-técnicos corintianos enfrentam dificuldades "pós-MSI"
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da Folha de S.Paulo
Sair da poderosa máquina de tragar treinadores em que o Corinthians se transformou nos últimos tempos era para ser um enorme alívio. Mas, para os cinco profissionais eleitos na era MSI (Tite já estava lá quando a empresa acertou com o clube), a vida fora do Parque São Jorge não foi o esperado mar de rosas.
Daniel Passarella, Márcio Bittencourt, Antônio Lopes, Ademar Braga e Geninho variam hoje entre o puro ostracismo e campanhas decepcionantes em seus atuais empregos.
Primeira escolha do iraniano Kia Joorabchian para a prancheta corintiana, Passarella teve o sabor da vingança ao eliminar o Corinthians da Libertadores-06 com o River Plate. Mas o time foi fogo de palha na competição e caiu na fase seguinte, batido pelo nada tradicional Libertad (PAR).
No último Campeonato Argentino, obteve o terceiro lugar, superado até pelo modesto Lanús. No atual, disputadas cinco rodadas, seu time já está cinco pontos atrás do Boca.
Para piorar, ele sente a mesma insegurança dos tempos de Brasil. Após uma derrota, no mês passado, torcedores invadiram o clube e depredaram a luxuosa caminhonete do treinador, além dos carros de jogadores. Até o presidente do River foi ameaçado de morte.
Márcio Bittencourt até que foi bem no Corinthians. Mas desde sua saída sua carreira entrou em declínio. Primeiro, foi rebaixado com o Brasiliense no Nacional do ano passado. Na edição 2006, foi dispensado do Fortaleza com um modesto aproveitamento de 37%. Hoje, está desempregado.
Campeão brasileiro com o Corinthians no ano passado, Antônio Lopes foi tragado por mais uma crise no início de 2006. Foi para o Goiás, onde só ganhou 3 de 11 jogos, e perdeu o emprego. Agora, no Fluminense, não ganhou nenhum dos quatro jogos que dirigiu a equipe, e o time, que chegou a brigar pela liderança, começou a rodada em nono lugar.
Dos cinco técnicos corintianos contratados na era MSI o único que segue no clube é Ademar Braga. Mas, desde a chegada de Leão, ele foi afastado das decisões do time principal e hoje cuida do Corinthians B.
Último degolado no Parque São Jorge, Geninho voltou para o Goiás. Na sua nova empreitada, tem aproveitamento inferior a 50%, distante da performance que levou o clube do Centro-Oeste à Libertadores.
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