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12/09/2006 - 10h06

Milan, último bi da Copa dos Campeões, lucra após o escândalo

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RODRIGO BUENO
da Folha de S.Paulo

O escândalo de manipulação de resultados no futebol italiano virou piada na Europa por causa do Milan. O tradicional rubro-negro, que originalmente havia sido impedido de jogar a Copa dos Campeões, está na chave mais fácil da competição.

Dos oito grupos (todos com quatro times), nenhum é tão desigual quanto o do time de Silvio Berlusconi. O Milan é o único time que já levantou a taça no Grupo H. AEK, Anderlecht e Lille têm elencos bem mais frágeis do que o do clube de Kaká, jogador brasileiro ainda muito valorizado na Europa por ter se adaptado tão bem e tão rapidamente ao "calcio".

Dono de seis taças (é o segundo maior vencedor da disputa), o Milan foi o último time a conquistar dois títulos seguidos da Copa dos Campeões (1989 e 1990), prova de que a disputa, que reúne a nata da modalidade, é equilibrada.

Para evitar o bi do Barcelona, porém, o maior candidato não é o Milan. O Chelsea tirou do time italiano o atacante Shevchenko. A equipe do milionário Roman Abramovich tem a chance de superar o clube catalão já na fase de grupos --ambos estão no Grupo A, o da "morte".

Os dois primeiros colocados de cada chave avançam ao mata-mata, que começa em fevereiro. A final, em um só jogo, será em Atenas no dia 23 de maio.

O futebol italiano, que voltou a estar na moda, não conquista a taça desde 2003, quando o Milan venceu nos pênaltis uma final caseira com a Juventus. No ano ano passado, a decisão foi entre um time espanhol e um clube inglês. A conquista do Barcelona deixou a Espanha à frente da Itália em troféus --são 11 contra 10.

Sem a Juventus, o "calcio" também será representado no nobre interclubes pela Inter, uma das favoritas, e pela Roma, de Taddei, que quase chegou à seleção italiana.

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