Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
07/10/2006 - 09h22

Equipe Renault tenta contornar crise interna

Publicidade

FÁBIO SEIXAS
da Folha de S.Paulo, no Japão

Numa tentativa desesperada de contornar o racha provocado por Fernando Alonso e buscar os títulos da temporada, a Renault lançou uma "operação abafa" com contornos de pastelão.

Em uníssono, os principais personagens da crise saíram ontem pelo paddock de Suzuka negando o evidente e óbvio: o mal-estar estabelecido no time.

A começar pelo próprio candidato ao título. "Estou surpreso com toda a reação à entrevista coletiva. Eu disse claramente que aquela era minha opinião e que entendia e aceitava todas as decisões da equipe. À noite, expliquei tudo para o time e para o Giancarlo e não há nenhum problema. O ambiente na Renault é o melhor da F-1", declarou Alonso.

Na véspera, disse que se sentiu "solitário" em alguns momentos do ano e criticou o companheiro, Giancarlo Fisichella, que o ultrapassou em Xangai.

O chefe da Renault, Flavio Briatore, bateu na mesma tecla. "Tudo foi conversado, e estamos focados na disputa do título. Na China, só fizemos o que fizemos [mandar Fisichella passar Alonso] porque era impossível ele ficar atrás e ainda tentar segurar Schumacher."

O papelão ficou por conta de Fisichella. Depois de o italiano dizer que ajudará Alonso na luta pelo Mundial, um repórter espanhol voltou a falar sobre as críticas da véspera.

Patrizia Spinelli, assessora de imprensa da Renault, imediatamente deu um salto e colocou-se entre os jornalistas e o piloto, quase implorando pelo fim da polêmica. Ao mesmo tempo, porém, Fisichella já respondia. "Será uma pena perder o Fernando em 2007", disse o piloto.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre Fernando Alonso
  • Leia mais notícias no especial do Mundial de F-1
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página