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17/10/2006 - 11h12

Zebra, McLaren só pensa em sair do zero no GP Brasil de F-1

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da Folha de S.Paulo

Terceira colocada no Mundial de Construtores da F-1 e há muito alijada da disputa do título dos pilotos, a McLaren chega a São Paulo em situação bem diferente da que estava em 2005. E, principalmente, da que espera estar no ano que vem, quando terá Fernando Alonso em seu cockpit e, possivelmente o número 1 novamente no bico.

No GP do ano passado, liderava entre as equipes, e Kimi Raikkonen, ainda que com chances remotas, estava na luta pelo campeonato. Deixou Interlagos com a vitória, mas acabou ficando sem os títulos.

Hoje, passados 387 dias, a escuderia inglesa vive um jejum inédito nesta década. Pela primeira vez, pode chegar ao fim de uma temporada sem conseguir pelo menos uma vitória.

A derradeira vez que o time passou um ano em branco foi em 1996, com a dupla Mika Hakkinen-David Coulthard.

Vivendo um período complicado --seus pilotos não completaram corridas 13 vezes--, no qual dispensou Juan Pablo Montoya ainda na metade da temporada, a McLaren espera, no Brasil, poder mostrar o que promete para o ano que vem, quando, além de contar com Alonso, verá seu atual primeiro piloto, Raikkonen, correndo pela adversária Ferrari.

"Vencer não é fácil, mas não esquecemos o que é preciso fazer para ganhar", afirmou Ron Dennis, chefe da McLaren.

"Estamos trabalhando duro para a temporada que vem, como sempre fazemos, em busca de estabilidade", afirmou o dirigente, que tem grandes planos para 2007. "Obviamente que podemos desenvolver o carro durante a temporada, mas quero ter certeza de que vamos começar o Mundial com um bom pacote", completou.

O último título conquistado pela McLaren foi em 1999, quando Hakkinen sagrou-se bicampeão. Entre as fabricantes, a equipe venceu um campeonato pela última vez em 1998 --é o terceiro time mais vitorioso da F-1, com oito Mundiais, atrás de Ferrari (14) e Williams (9).

Hoje, entre os construtores, o time ocupa o terceiro posto e, independentemente da corrida de domingo, vai manter a posição. Entre os pilotos, dependendo da combinação de resultados, Raikkonen pode assumir a terceira posição na tabela.

"Vencemos quatro dos últimos oito GPs em Interlagos. Uma quinta vitória seria uma boa maneira de encerrar uma temporada em que queríamos terminar em primeiro, mas completamos apenas em terceiro lugar", disse Norbert Haug, diretor da Mercedes.

Realmente, se depender do retrospecto no Brasil, há motivos para a McLaren ficar otimista. A equipe é a que mais venceu, a que tem mais poles, foi mais vezes ao pódio e a que mais pontos marcou no país.

Mas Raikkonen se mantém realista. "Esta será minha última prova pela McLaren e seria fantástico sair com uma vitória. Vai ser difícil, mas vou tentar fazer acontecer."

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