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07/11/2006
-
09h29
MARIANA LAJOLO
da Folha de S.Paulo
Se levasse para a quadra sua história e a empolgação da torcida, o Azerbaijão seria um rival perigoso para o Brasil, na quarta-feira, às 5h (de Brasília), na estréia na segunda fase do Mundial.
Antigo manancial de atletas para a ex-URSS, o país tem as atenções voltadas para o vôlei.
Os torcedores assistem aos jogos da seleção por dois canais de TV. Não é raro ver no ginásio membros do alto escalão do governo e até o presidente.
"O vôlei feminino é o esporte mais popular em nosso país, e as atletas são ídolos nacionais", diz Zohrab Gozalbayli, diretor de comunicação da federação que gere o esporte no país.
"Também é popular entre as crianças e há escolas e times mirins nos clubes", completa.
Mas a realidade da equipe hoje está bem distante da que alcançou a URSS quando Inna Ryskal, ícone do esporte no século 20, saiu do Azerbaijão para fazer parte da seleção bicampeã olímpica nos anos 60 e 70.
O time foi o décimo colocado do último Grand Prix, mas teve o mérito de levar ao tie-break jogos contra Rússia, China, Itália e Cuba. No Mundial, avançou em quarto de seu grupo.
"Creio que nossos melhores jogos foram os que perdemos", declara o técnico Faig Garayev.
A força do rival contra os favoritos é uma das principais preocupações de José Roberto Guimarães. Ele também pede atenção especial com a atacante Mammadova. "Temos que neutralizar principalmente as bolas altas dela", ensina.
Outro ponto forte do Azerbaijão é o entrosamento. Das 12 jogadoras, oito atuam no AzerRail Baku. O trunfo, no entanto, preocupa até o treinador da equipe quando a discussão é o futuro do esporte, que divide holofotes com o futebol.
"Não temos times, só o AzerRail. Existem atletas boas, que atuam por anos, mas não entram no grupo deles", lamenta.
NA TV - Brasil x Azerbaijão, Globo, ao vivo, às 5h
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a seleção feminina de vôlei
Brasil pega Azerbaijão na 2ª fase do Mundial feminino de vôlei
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da Folha de S.Paulo
Se levasse para a quadra sua história e a empolgação da torcida, o Azerbaijão seria um rival perigoso para o Brasil, na quarta-feira, às 5h (de Brasília), na estréia na segunda fase do Mundial.
Antigo manancial de atletas para a ex-URSS, o país tem as atenções voltadas para o vôlei.
Os torcedores assistem aos jogos da seleção por dois canais de TV. Não é raro ver no ginásio membros do alto escalão do governo e até o presidente.
"O vôlei feminino é o esporte mais popular em nosso país, e as atletas são ídolos nacionais", diz Zohrab Gozalbayli, diretor de comunicação da federação que gere o esporte no país.
"Também é popular entre as crianças e há escolas e times mirins nos clubes", completa.
Mas a realidade da equipe hoje está bem distante da que alcançou a URSS quando Inna Ryskal, ícone do esporte no século 20, saiu do Azerbaijão para fazer parte da seleção bicampeã olímpica nos anos 60 e 70.
O time foi o décimo colocado do último Grand Prix, mas teve o mérito de levar ao tie-break jogos contra Rússia, China, Itália e Cuba. No Mundial, avançou em quarto de seu grupo.
"Creio que nossos melhores jogos foram os que perdemos", declara o técnico Faig Garayev.
A força do rival contra os favoritos é uma das principais preocupações de José Roberto Guimarães. Ele também pede atenção especial com a atacante Mammadova. "Temos que neutralizar principalmente as bolas altas dela", ensina.
Outro ponto forte do Azerbaijão é o entrosamento. Das 12 jogadoras, oito atuam no AzerRail Baku. O trunfo, no entanto, preocupa até o treinador da equipe quando a discussão é o futuro do esporte, que divide holofotes com o futebol.
"Não temos times, só o AzerRail. Existem atletas boas, que atuam por anos, mas não entram no grupo deles", lamenta.
NA TV - Brasil x Azerbaijão, Globo, ao vivo, às 5h
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