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16/11/2006 - 10h19

Ricardinho se desdobra para imprimir velocidade na seleção de vôlei

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MARIANA LAJOLO
da Folha de S.Paulo

Jogar sem o passe na mão é o pesadelo de todo levantador e pode arruinar a apresentação de um time, até dos favoritos.

A seleção brasileira masculina de vôlei, no entanto, encontrou um jeito de transformar o erro em arma e promete surpreender os rivais no Mundial.

Ricardinho tem treinado de propósito com o passe ruim. A idéia é tentar conseguir ataques velozes mesmo quando o companheiro erra a recepção.

"Ele tem forçado bastante isso nos treinamentos, será uma diferença já neste Mundial. Acreditamos que, mesmo sem o passe na mão, tenhamos condições de jogar com uma velocidade que outras equipes não têm. Os nossos atacantes têm condições de acompanhar esse ritmo", afirma o assistente técnico Ricardo Tabach.

O capitão brasileiro conta que já tenta trabalhar com o passe ruim desde 1994. Buscava algo que o diferenciasse mais dos outros levantadores.

"No começo, todo mundo achava que era uma coisa boba, exagerada da minha parte, que isso não existia no voleibol", relembra Ricardinho.

Nos treinos, além de cuidar dos levantamentos, a comissão técnica deu atenção especial ao saque, um dos problemas do time na conquista do hexacampeonato da Liga Mundial.

"A cobertura é outro detalhe ao qual temos nos dedicado porque vamos enfrentar bloqueios altos", afirma Tabach.

No Japão, a equipe brasileira também vai testar o fôlego dos atletas, preparado com estafantes sessões de treino.

Giba chegou a batizar os dias passados no CT de Saquarema (RJ), antes da viagem para o Japão, de "Ironman".

"A gente deu gás, correu na areia, fez musculação... Não adianta estar bem tecnicamente e não ter fôlego para agüentar a maratona do Mundial", diz Ricardinho. O time terá a primeira folga na segunda.

Rivais

Jogadores fortes e saques potentes. São essas as características das cinco equipes que o Brasil enfrentará na primeira fase. Cuba, rival da estréia na sexta-feira, é o principal exemplo.

"É uma equipe preocupante, de muita força física", diz Ricardinho.

Em nove jogos entre as duas seleções por Mundiais, os caribenhos levaram a melhor em seis. O último revés nacional foi na disputa do bronze em 1998.

Especial
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