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20/11/2006 - 10h38

Apesar de título, diretoria são-paulina não repete o sucesso de 2005

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TONI ASSIS
da Folha de S,Paulo

A destreza que o São Paulo sempre teve para formar seus times recentemente, especialmente no ano passado, parece ter não ter sido a mesma na temporada de 2006.

Sob o rótulo de clube que faz sempre as contratações exatas nos momentos certos, agora a diretoria são-paulina parece não ter tido o mesmo sucesso de anos anteriores, quando a simples indicação do então presidente Marcelo Portugal Gouvêa transformou o zagueiro uruguaio Lugano em um dos principais ídolos da equipe.

Alex Dias, Rodrigo Fabri, Lúcio, Ramalho e Lenílson não conseguiram se firmar com a camisa do clube e figuraram como meros coadjuvantes. Para o técnico Muricy Ramalho, o importante é destacar a importância que cada atleta teve no decorrer da campanha.

"Procuro passar para cada um deles que cada jogador teve o seu momento especial", afirmou o treinador são-paulino.

Já para o superintendente Marco Aurélio Cunha, a equipe do Morumbi não pode ter sempre 100% de acerto. "Isso é risco calculado. Além disso, o São Paulo tem um histórico de jogadores que demoraram a vingar. Com Pedro Rocha, Dario Pereyra, Careca e Raí foi assim", afirmou o dirigente.

Neste ano, o caso mais latente é o de Alex Dias. Depois de cumprir o papel de goleador nos Nacionais de 2004 e 2005 pelo Vasco, o atacante não explodiu com a camisa são-paulina e hoje é uma das últimas opções de Muricy.

"O Alex teve um bom começo no São Paulo. Foi importante no Campeonato Paulista", ameniza Cunha, que, no entanto, concorda que Rodrigo Fabri é um dos casos em que o clube errou na mão. "Realmente o Rodrigo destoou", completou.

Trazido por indicação de Muricy Ramalho como mais uma grande sacada da diretoria, Fabri chegou a ser desligado da Libertadores pelos seguidos problemas físicos que enfrentou no clube. Para o técnico, no entanto, ele pode ter uma segunda chance. "O Rodrigo não teve uma seqüência. Fica difícil falar dele", comentou Muricy.

Outro que engrossa a lista de reforços que se apagaram durante a temporada é o lateral-esquerdo Lúcio, envolvido em uma troca com o atacante Roger. Contratado do Palmeiras para fazer sombra a Júnior, é a terceira opção no setor, perdendo para Richarlyson.

Lenílson também vem ganhando chance no time principal, mas suas oscilações o deixam distante de ser uma realidade para a torcida. Mesmo na condição de artilheiro da equipe no Brasileiro, com oito gols, a diretoria ainda segue atrás de um substituto para Danilo, que está indo para o Japão. O volante Ramalho, que veio para compor o setor, segue como simples reserva.

Apesar do sucesso da equipe no Brasileiro, a fase de contratações parece não ter sido ser mesmo de tapinhas nas costas para a diretoria são-paulina. Em duas das investidas que vingaram, problemas extracampo fizeram o tiro sair pela culatra. O melhor exemplo foi o caso de Ricardo Oliveira, impedido de disputar a final da Libertadores no Rio Grande do Sul porque o Betis, da Espanha, não renovou o seu empréstimo por uma semana para que ele pudesse atuar no segundo jogo. Já o equatoriano Reasco, que chegou a estrear na equipe, sofreu uma fratura por estresse.

O zagueiro André Dias é outro que quase entrou nesse quadro. Homem de confiança de Muricy Ramalho, o jogador ficou um período afastado da equipe em função de um imbróglio com o Goiás na Justiça.

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