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23/12/2006
-
13h07
da Folha Online
Cinco anos após Gustavo Kuerten vencer pela terceira vez o Roland Garros, o tênis brasileiro vive atualmente longe das disputas dos grandes torneios. A maior prova desse momento difícil é que nenhum atleta nacional termina 2006 entre os 100 primeiros colocados do ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais).
Dos principais nomes brasileiros do esporte, o único que tem algo a comemorar é Thiago Alves, que assumiu neste ano o posto de tenista nacional de melhor ranking --ocupa a 106ª posição.
Natural de São José de Rio Preto, Alves está longe dos holofotes por ter construído sua carreira em torneios de menor importância no circuito, os challengers. Em 2006, o atleta paulista conquistou duas competições desse grupo: as competições de Belo Horizonte e Manta, no Equador.
O grande momento de Alves no ano, e também em toda a sua carreira, aconteceu em agosto, quando venceu o torneio qualificatório do Aberto dos Estados Unidos e, pela primeira vez, participou da chave principal de um Grand Slam --acabou eliminado na segunda rodada pelo espanhol Fernando Verdasco.
Único brasileiro "top 100" no último ano --terminou 2005 na 94ª colocação--, o gaúcho Marcos Daniel teve um desempenho bastante fraco em 2006. Seu único momento de algum destaque aconteceu no Aberto de Acapulco (MEX), torneio da ATP Series, quando foi quadrifinalista.
As fracas atuações derrubaram Daniel para o 167º posto no ranking mundial, apenas a quarta melhor colocação de um brasileiro na atualidade.
A vice-liderança nacional pertence a Flávio Saretta, vencedor do Challenger de São Paulo, que ocupa a 118ª posição. Já Ricardo Mello, que ganhou os Torneios de Campos do Jordão e Florianópolis, é o número 135 do mundo.
Principal nome masculino da história do tênis brasileiro, Guga viveu mais um ano complicado. Devido aos seus graves problemas físicos, o catarinense disputou apenas dois torneios de simples --Torneio da Costa do Sauípe, na Bahia, e o Aberto de Assunção, no Paraguai--, e foi eliminado na primeira rodada de ambos.
Em novembro, Kuerten, que retomou a parceira com seu antigo treinador Larri Passos, conquistou seu único triunfo em 2006 ao derrotar o equatoriano Nicolas Lapentti em um jogo-exibição disputado em Itaparica (BA).
Copa Davis
Assim como na Copa Davis, o desempenho do tênis brasileiro na Copa Davis-06 também foi discreto. A equipe, que tem como capitão Fernando Meligeni, até conseguiu entrar na disputa por uma vaga no Grupo Mundial, mas iniciará 2007 na Zona Americano.
Em abril, o time nacional venceu a fase continental da competição ao derrotar o Equador por 4 a 0, fora de casa. O resultado classificou a equipe para a repescagem do tênis nacional.
Porém, no confronto que valia uma vaga no Grupo Mundial, o Brasil não conseguiu superar a Suécia, de Robin Soderling e Andreas Vinciguerra. Mesmo jogando em Belo Horizonte, o time de Meligeni foi derrotado por 3 a 1.
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Dos principais nomes brasileiros do esporte, o único que tem algo a comemorar é Thiago Alves, que assumiu neste ano o posto de tenista nacional de melhor ranking --ocupa a 106ª posição.
Natural de São José de Rio Preto, Alves está longe dos holofotes por ter construído sua carreira em torneios de menor importância no circuito, os challengers. Em 2006, o atleta paulista conquistou duas competições desse grupo: as competições de Belo Horizonte e Manta, no Equador.
O grande momento de Alves no ano, e também em toda a sua carreira, aconteceu em agosto, quando venceu o torneio qualificatório do Aberto dos Estados Unidos e, pela primeira vez, participou da chave principal de um Grand Slam --acabou eliminado na segunda rodada pelo espanhol Fernando Verdasco.
Único brasileiro "top 100" no último ano --terminou 2005 na 94ª colocação--, o gaúcho Marcos Daniel teve um desempenho bastante fraco em 2006. Seu único momento de algum destaque aconteceu no Aberto de Acapulco (MEX), torneio da ATP Series, quando foi quadrifinalista.
As fracas atuações derrubaram Daniel para o 167º posto no ranking mundial, apenas a quarta melhor colocação de um brasileiro na atualidade.
A vice-liderança nacional pertence a Flávio Saretta, vencedor do Challenger de São Paulo, que ocupa a 118ª posição. Já Ricardo Mello, que ganhou os Torneios de Campos do Jordão e Florianópolis, é o número 135 do mundo.
Principal nome masculino da história do tênis brasileiro, Guga viveu mais um ano complicado. Devido aos seus graves problemas físicos, o catarinense disputou apenas dois torneios de simples --Torneio da Costa do Sauípe, na Bahia, e o Aberto de Assunção, no Paraguai--, e foi eliminado na primeira rodada de ambos.
Em novembro, Kuerten, que retomou a parceira com seu antigo treinador Larri Passos, conquistou seu único triunfo em 2006 ao derrotar o equatoriano Nicolas Lapentti em um jogo-exibição disputado em Itaparica (BA).
Copa Davis
Assim como na Copa Davis, o desempenho do tênis brasileiro na Copa Davis-06 também foi discreto. A equipe, que tem como capitão Fernando Meligeni, até conseguiu entrar na disputa por uma vaga no Grupo Mundial, mas iniciará 2007 na Zona Americano.
Em abril, o time nacional venceu a fase continental da competição ao derrotar o Equador por 4 a 0, fora de casa. O resultado classificou a equipe para a repescagem do tênis nacional.
Porém, no confronto que valia uma vaga no Grupo Mundial, o Brasil não conseguiu superar a Suécia, de Robin Soderling e Andreas Vinciguerra. Mesmo jogando em Belo Horizonte, o time de Meligeni foi derrotado por 3 a 1.
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