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12/12/2006
-
09h42
da Folha de S.Paulo, no Rio
O técnico Abel Braga tem motivos para comemorar a saída do desembargador Luiz Zveiter da presidência do STJD. Se o magistrado permanecesse no tribunal, Abel não poderia comandar o Internacional na beira do gramado no Mundial da Fifa.
Suspenso por 90 dias após descumprir uma decisão do tribunal no Campeonato Brasileiro, em setembro, o treinador teria que cumprir a punição em todas as competições, incluindo no Mundial.
"Entendo que a punição tem que ser cumprida até o final, sem distinção de campeonato. Mas isto tem que ser apreciado pelo tribunal. Não estou mais lá", disse Zveiter.
Já o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, e o presidente do tribunal, Rubens Aprobatto, pensam diferente.
"A nossa jurisdição é nacional. Não podemos atingir competições de outras entidades", disse Schmitt. Em 2000, Emerson Leão viveu situação adversa. Na época, o treinador, que havia acabado de assumir a seleção brasileira, foi punido por 20 dias na Copa João Havelange.
Ele não trabalhou na vitória contra a Colômbia, pelas eliminatórias da Copa de 2002.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Mundial de Clubes
Sem Zveiter, Abel Braga comanda Internacional no banco
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O técnico Abel Braga tem motivos para comemorar a saída do desembargador Luiz Zveiter da presidência do STJD. Se o magistrado permanecesse no tribunal, Abel não poderia comandar o Internacional na beira do gramado no Mundial da Fifa.
Suspenso por 90 dias após descumprir uma decisão do tribunal no Campeonato Brasileiro, em setembro, o treinador teria que cumprir a punição em todas as competições, incluindo no Mundial.
"Entendo que a punição tem que ser cumprida até o final, sem distinção de campeonato. Mas isto tem que ser apreciado pelo tribunal. Não estou mais lá", disse Zveiter.
Já o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, e o presidente do tribunal, Rubens Aprobatto, pensam diferente.
"A nossa jurisdição é nacional. Não podemos atingir competições de outras entidades", disse Schmitt. Em 2000, Emerson Leão viveu situação adversa. Na época, o treinador, que havia acabado de assumir a seleção brasileira, foi punido por 20 dias na Copa João Havelange.
Ele não trabalhou na vitória contra a Colômbia, pelas eliminatórias da Copa de 2002.
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