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13/12/2006
-
09h01
EDUARDO ARRUDA
da Folha de S.Paulo
Enquanto Renato Duprat tenta obter recursos do russo Boris Berezovski, o Corinthians pena para saldar suas dívidas. Os salários referentes ao mês de novembro, que deveriam ser pagos até o dia 10 de dezembro, estão atrasados.
Segundo o clube, a folha de pagamento deve ser saldada até a próxima sexta-feira, junto com a última parcela do 13º salário.
"A gente já esperava essa situação. Dezembro é um mês que temos de honrar folha de pagamento, férias e 13º salários. É muita coisa", explicou o vice-presidente financeiro corintiano, Emerson Piovezan.
Ele diz que a MSI, parceira do clube, parou de mandar recursos ao clube a aguarda um acerto entre Renato Duprat, emissário corintiano a Londres, e o magnata Berezovski para começar a receber dinheiro.
Enquanto isso, o Corinthians tenta renegociar alguns compromissos que estão por vencer para poder saldar a folha de pagamento, que gira em torno de R$ 5 milhões por mês --a meta é reduzi-la em cerca de 30%.
No Parque São Jorge, até a alta cúpula perdeu a esperança de contar com dinheiro de Berezovski até o final do ano. Por isso, planeja antecipação de cotas do contrato do Paulista-2008, ainda não oficializado.
Negocia também com a Samsung, a principal patrocinadora do clube, que paga cerca de R$ 1 milhão mensalmente.
Uma outra possibilidade, segundo Piovezan, é recorrer a empréstimo bancário, se as taxas de juros forem atraentes.
"Temos recebimentos em janeiro, mas ainda estamos discutindo. Se tiver de recorrer [a um banco], vamos recorrer e, depois, quitamos em janeiro."
A MSI não comenta o assunto. Mas, reservadamente, Kia Joorabchian, homem forte da empresa, reclama de que o clube se apossou de rendas da MSI, como verbas de patrocinadores, cotas de TV e participação na venda de atletas.
Queixa-se, por exemplo, de que não viu a cor dos R$ 21 milhões com as negociações dos atacantes Jô, Bobô e Fininho.
No mês passado, o time já teve de recorrer à Federação Paulista de Futebol para saldar dívidas. Pegou emprestado da entidade R$ 5 milhões. O débito será quitado com receitas do Paulista-2007, que, por contrato, pertencem à parceira.
Piovezan contesta isso. Afirma que é a MSI quem tem de saldar alguns débitos: "Um relatório já enviado a Londres".
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Sem russo, Corinthians atrasa os salários do time
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da Folha de S.Paulo
Enquanto Renato Duprat tenta obter recursos do russo Boris Berezovski, o Corinthians pena para saldar suas dívidas. Os salários referentes ao mês de novembro, que deveriam ser pagos até o dia 10 de dezembro, estão atrasados.
Segundo o clube, a folha de pagamento deve ser saldada até a próxima sexta-feira, junto com a última parcela do 13º salário.
"A gente já esperava essa situação. Dezembro é um mês que temos de honrar folha de pagamento, férias e 13º salários. É muita coisa", explicou o vice-presidente financeiro corintiano, Emerson Piovezan.
Ele diz que a MSI, parceira do clube, parou de mandar recursos ao clube a aguarda um acerto entre Renato Duprat, emissário corintiano a Londres, e o magnata Berezovski para começar a receber dinheiro.
Enquanto isso, o Corinthians tenta renegociar alguns compromissos que estão por vencer para poder saldar a folha de pagamento, que gira em torno de R$ 5 milhões por mês --a meta é reduzi-la em cerca de 30%.
No Parque São Jorge, até a alta cúpula perdeu a esperança de contar com dinheiro de Berezovski até o final do ano. Por isso, planeja antecipação de cotas do contrato do Paulista-2008, ainda não oficializado.
Negocia também com a Samsung, a principal patrocinadora do clube, que paga cerca de R$ 1 milhão mensalmente.
Uma outra possibilidade, segundo Piovezan, é recorrer a empréstimo bancário, se as taxas de juros forem atraentes.
"Temos recebimentos em janeiro, mas ainda estamos discutindo. Se tiver de recorrer [a um banco], vamos recorrer e, depois, quitamos em janeiro."
A MSI não comenta o assunto. Mas, reservadamente, Kia Joorabchian, homem forte da empresa, reclama de que o clube se apossou de rendas da MSI, como verbas de patrocinadores, cotas de TV e participação na venda de atletas.
Queixa-se, por exemplo, de que não viu a cor dos R$ 21 milhões com as negociações dos atacantes Jô, Bobô e Fininho.
No mês passado, o time já teve de recorrer à Federação Paulista de Futebol para saldar dívidas. Pegou emprestado da entidade R$ 5 milhões. O débito será quitado com receitas do Paulista-2007, que, por contrato, pertencem à parceira.
Piovezan contesta isso. Afirma que é a MSI quem tem de saldar alguns débitos: "Um relatório já enviado a Londres".
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