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12/01/2007 - 10h14

Ídolos do beisebol nos EUA são alvo de "patrulha"

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da Folha de S.Paulo

Eles já estavam lado a lado na história do beisebol graças a atuações brilhantes e recordes.

Agora, são alvos da política de "tolerância zero" dos EUA não só para erradicar o uso de doping, mas também para tentar apagar as máculas deixadas pela trapaça no esporte.

Mark McGwire recebeu recado direto. Na votação para o Hall da Fama, obteve apenas 128 dos 545 votos. Pouco para quem deixou os campos com números como 583 home runs (jogada máxima do beisebol) --70 em uma só temporada.

O jogador se aposentou antes de os testes antidoping detectarem com precisão substâncias usadas para melhorar a performance. Mas um de seus ex-colegas, Jose Canseco, expôs em um livro histórias sobre o uso de doping por rebatedores.

McGwire depôs no Congresso dos EUA em 2005. E não negou o uso de drogas proibidas.

"O que eu iria dizer aos meus filhos? Alguns dirão que brinco de Deus. Ou que estou em uma cruzada moralista. Mas isso é o que o Hall da Fama me pede. O voto deve ser baseado em conclusões morais", disse Ann Killion, do jornal "San Jose Mercury", que tem direito a voto.

Barry Bonds está em situação bem mais delicada. O segundo maior rebatedor da história e recordista em uma só temporada (73 home runs) testou positivo para anfetamina (estimulante) na última temporada da MLB, a liga dos EUA.

Só o resultado positivo já complicaria a carreira de qualquer atleta. Bonds, porém, também esteve no centro do escândalo de doping nos EUA.

E sempre se gabou --e usou esse argumento como defesa-- de nunca ter sido flagrado em exames antidoping.

Em 2003, foram encontradas substâncias proibidas do laboratório Balco no quarto de seu treinador, Greg Anderson.

Na época, Bonds afirmou pensar que as drogas eram suplementos alimentares.

Agora, o rebatedor disse que usou remédio que estava no armário de um colega de time.

Por ser seu primeiro caso, Bonds receberá apenas uma advertência. Mas será submetido a antidopings adicionais nos próximos seis meses.

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