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12/01/2007
-
12h27
da Folha Online
O imbróglio que vive o atacante Nilmar pode acelerar o final da parceria entre o Corinthians e a MSI. Nesta sexta-feira, o vice-presidente de comunicação do clube, Flávio Adauto, admitiu que a equipe paulista já prepara o seu futuro sem o suporte financeiro do grupo de investidores estrangeiros.
"O Corinthians pretende continuar com a parceria, mas não vai esperar indefinidamente. Temos uma pessoa [Renato Duprat] encarregada de ver como a parceria irá continuar. Em dez ou 15 dias, devemos ter um pronunciamento, mas o clube já está se moldando para se manter com as próprias pernas", afirmou o dirigente em entrevista à rádio "Jovem Pan".
Após o "sumiço" do iraniano Kia Joorabchian, antigo homem-forte da MSI, o Corinthians viu uma queda nos investimentos de seu parceiro e saída de alguns dos principais símbolos da "era dos investidores": os argentinos Javier Mascherano e Carlitos Tévez foram para o West Ham, enquanto Carlos Alberto foi negociado com o Fluminense.
Para tentar manter a parceria, o Corinthians nomeou Renato Duprat como responsável por negociar diretamente com os investidores a liberação da verba prometida pela MSI. Missão que, até o momento, não foi cumprida.
Além dos problemas financeiros, a parceria ficou ainda mais estremecida após Nilmar abandonar a concentração do clube, em Jarinu, na noite de quinta-feira. Segundo os representantes do atleta, a ação foi motivada por um possível "jogo duplo" feito pelo Corinthians.
"O Corinthians pode estar aguardando a decisão da Fifa e usando o Nilmar, ou aguardando suas eleições e enganando a todos, Nilmar, diretores, torcedores. Uma parte diz que quer ele, e outra diz que não quer. Estão nos enganando, e o Nilmar não pode ser vítima", afirmou o empresário do jogador, Orlando da Hora.
Segundo Adauto, o clube paulista tem total interesse em manter o atacante e culpou uma possível tática errada dos advogados da MSI pela confusão que gerou o abandono de Nilmar.
"O Corinthians não esperava por essa ação. Jamais dissemos que não temos interesse no Nilmar. O presidente e a torcida querem o jogador. Seria absurdo falar o contrário, já que entramos inclusive na Justiça Comum para conseguir a renovação do contrato", concluiu.
Nilmar foi envolvido numa negociação entre o Corinthians/MSI e o Lyon, da França. O clube francês exige o retorno do jogador pelo não-pagamento de 8 milhões de euros --2 milhões de euros foram pagos pela MSI.
Já o Corinthians --ou a MSI--, em sua alegação de defesa, teria dito que não tem vínculo com o atacante e que, por esse motivo, não deve pagar 8 milhões de euros (cerca de R$ 24 milhões) ao Lyon pelo atleta.
Os corintianos alegam ainda que não tentaram comprar Nilmar do Lyon, mas que o contrataram de seus representantes, que têm um atestado liberatório do time francês protocolado na Federação Francesa de Futebol.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Corinthians
Corinthians já admite final da parceria com a MSI
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O imbróglio que vive o atacante Nilmar pode acelerar o final da parceria entre o Corinthians e a MSI. Nesta sexta-feira, o vice-presidente de comunicação do clube, Flávio Adauto, admitiu que a equipe paulista já prepara o seu futuro sem o suporte financeiro do grupo de investidores estrangeiros.
"O Corinthians pretende continuar com a parceria, mas não vai esperar indefinidamente. Temos uma pessoa [Renato Duprat] encarregada de ver como a parceria irá continuar. Em dez ou 15 dias, devemos ter um pronunciamento, mas o clube já está se moldando para se manter com as próprias pernas", afirmou o dirigente em entrevista à rádio "Jovem Pan".
Após o "sumiço" do iraniano Kia Joorabchian, antigo homem-forte da MSI, o Corinthians viu uma queda nos investimentos de seu parceiro e saída de alguns dos principais símbolos da "era dos investidores": os argentinos Javier Mascherano e Carlitos Tévez foram para o West Ham, enquanto Carlos Alberto foi negociado com o Fluminense.
Para tentar manter a parceria, o Corinthians nomeou Renato Duprat como responsável por negociar diretamente com os investidores a liberação da verba prometida pela MSI. Missão que, até o momento, não foi cumprida.
Além dos problemas financeiros, a parceria ficou ainda mais estremecida após Nilmar abandonar a concentração do clube, em Jarinu, na noite de quinta-feira. Segundo os representantes do atleta, a ação foi motivada por um possível "jogo duplo" feito pelo Corinthians.
"O Corinthians pode estar aguardando a decisão da Fifa e usando o Nilmar, ou aguardando suas eleições e enganando a todos, Nilmar, diretores, torcedores. Uma parte diz que quer ele, e outra diz que não quer. Estão nos enganando, e o Nilmar não pode ser vítima", afirmou o empresário do jogador, Orlando da Hora.
Segundo Adauto, o clube paulista tem total interesse em manter o atacante e culpou uma possível tática errada dos advogados da MSI pela confusão que gerou o abandono de Nilmar.
"O Corinthians não esperava por essa ação. Jamais dissemos que não temos interesse no Nilmar. O presidente e a torcida querem o jogador. Seria absurdo falar o contrário, já que entramos inclusive na Justiça Comum para conseguir a renovação do contrato", concluiu.
Nilmar foi envolvido numa negociação entre o Corinthians/MSI e o Lyon, da França. O clube francês exige o retorno do jogador pelo não-pagamento de 8 milhões de euros --2 milhões de euros foram pagos pela MSI.
Já o Corinthians --ou a MSI--, em sua alegação de defesa, teria dito que não tem vínculo com o atacante e que, por esse motivo, não deve pagar 8 milhões de euros (cerca de R$ 24 milhões) ao Lyon pelo atleta.
Os corintianos alegam ainda que não tentaram comprar Nilmar do Lyon, mas que o contrataram de seus representantes, que têm um atestado liberatório do time francês protocolado na Federação Francesa de Futebol.
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