Publicidade
Publicidade
11/03/2007
-
09h33
EDUARDO ARRUDA
da Folha de S.Paulo
O que esperar de um clube em que um joga a responsabilidade sobre a má fase para o outro? Talvez o sexto jogo sem vitória e a continuidade de uma crise que dura há tempos. Não é difícil adivinhar que a análise acima refere-se ao Corinthians, que neste domingo enfrenta o Bragantino, às 18h10, em Bragança Paulista.
O jogo de empurra envolve o técnico Emerson Leão, os jogadores e também a diretoria. Nas últimas semanas, ao menos uma vez, um acusou o outro pelo péssimo momento enfrentado pelo clube, apenas o nono colocado no Paulista-07, com 17 pontos em 12 jogos.
O último episódio ocorreu com o meia Roger, na quinta-feira, que reclamou da diretoria. "Existe um déficit enorme, problemas na parceira, no Conselho. Estamos em situação complicada, o clube vive um momento conturbado. As conseqüências são percebidas diretamente no departamento de futebol", afirmou Roger.
O meia, no domingo passado, havia criticado a postura tática de Leão no clássico com o Palmeiras. "Tem sete atrás e três na frente. Parece que a gente tem medo de jogar clássico."
A reclamação pode custar caro ao atleta e ele pode parar no banco. Leão não gostou das declarações de Roger e, antes de enfrentar o Marília, falou que o time não é só dele e que seus comandados também são responsáveis pela fase atual.
"Quando perdemos, é só no do Leão. Quando ganhamos, são eles [jogadores]", disse.
Após o empate com o Marília (1 a 1), com sua equipe jogando mal, o técnico mudou seu alvo. Falou bem de seus atletas com um "fomos merecedores de elogios" e mirou a diretoria.
"Não dá para tapar o sol com a peneira. Não tem dinheiro, não adianta fazer gracinha."
As palavras de Leão vêm num momento em que o trabalho dele tem sido muito questionado por cartolas do clube. Até o presidente Alberto Dualib, ferrenho defensor do técnico, está irritado com a maneira como ele escala o time e com a falta de padrão de jogo.
Para tentar aliviar a pressão, o treinador, numa tentativa de também aparar as arestas com seus subordinados, levou a equipe para Atibaia.
E fechou o treino de sexta para a imprensa. A medida visou também impedir um novo protesto da Gaviões da Fiel, que está em pé de guerra com o técnico e planejava ir ao Parque São Jorge se a equipe permanecesse em São Paulo.
Protegido da torcida em um luxuoso hotel no interior paulista, o treinador deve manter o esquema com três zagueiros.
O defensor Gustavo, suspenso, não atua. Em compensação, Leão poderá contar com Roger e Magrão. Pela 13ª vez neste Estadual, Leão terá de usar uma formação diferente.
NA TV - Bragantino x Corinthians, Sportv, ao vivo, às 18h10
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Corinthians
Leia mais notícias no especial do Campeonato Paulista-2007
Corinthians exibe seu jogo de empurra diante do Bragantino
Publicidade
da Folha de S.Paulo
O que esperar de um clube em que um joga a responsabilidade sobre a má fase para o outro? Talvez o sexto jogo sem vitória e a continuidade de uma crise que dura há tempos. Não é difícil adivinhar que a análise acima refere-se ao Corinthians, que neste domingo enfrenta o Bragantino, às 18h10, em Bragança Paulista.
O jogo de empurra envolve o técnico Emerson Leão, os jogadores e também a diretoria. Nas últimas semanas, ao menos uma vez, um acusou o outro pelo péssimo momento enfrentado pelo clube, apenas o nono colocado no Paulista-07, com 17 pontos em 12 jogos.
O último episódio ocorreu com o meia Roger, na quinta-feira, que reclamou da diretoria. "Existe um déficit enorme, problemas na parceira, no Conselho. Estamos em situação complicada, o clube vive um momento conturbado. As conseqüências são percebidas diretamente no departamento de futebol", afirmou Roger.
O meia, no domingo passado, havia criticado a postura tática de Leão no clássico com o Palmeiras. "Tem sete atrás e três na frente. Parece que a gente tem medo de jogar clássico."
A reclamação pode custar caro ao atleta e ele pode parar no banco. Leão não gostou das declarações de Roger e, antes de enfrentar o Marília, falou que o time não é só dele e que seus comandados também são responsáveis pela fase atual.
"Quando perdemos, é só no do Leão. Quando ganhamos, são eles [jogadores]", disse.
Após o empate com o Marília (1 a 1), com sua equipe jogando mal, o técnico mudou seu alvo. Falou bem de seus atletas com um "fomos merecedores de elogios" e mirou a diretoria.
"Não dá para tapar o sol com a peneira. Não tem dinheiro, não adianta fazer gracinha."
As palavras de Leão vêm num momento em que o trabalho dele tem sido muito questionado por cartolas do clube. Até o presidente Alberto Dualib, ferrenho defensor do técnico, está irritado com a maneira como ele escala o time e com a falta de padrão de jogo.
Para tentar aliviar a pressão, o treinador, numa tentativa de também aparar as arestas com seus subordinados, levou a equipe para Atibaia.
E fechou o treino de sexta para a imprensa. A medida visou também impedir um novo protesto da Gaviões da Fiel, que está em pé de guerra com o técnico e planejava ir ao Parque São Jorge se a equipe permanecesse em São Paulo.
Protegido da torcida em um luxuoso hotel no interior paulista, o treinador deve manter o esquema com três zagueiros.
O defensor Gustavo, suspenso, não atua. Em compensação, Leão poderá contar com Roger e Magrão. Pela 13ª vez neste Estadual, Leão terá de usar uma formação diferente.
NA TV - Bragantino x Corinthians, Sportv, ao vivo, às 18h10
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas