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02/04/2007
-
10h18
ADALBERTO LEISTER FILHO
da Folha de S.Paulo
Mais uma vez o Brasil terminou o Mundial de natação sem medalhas. O jejum já dura 13 anos. O desempenho dos brasileiros, porém, foi superior ao dos dois últimos torneios.
Foram quatro finais, duas semifinais, oito recordes sul-americanos, três revezamentos classificados para o Pequim-2008 e três nadadores com índice A para os Jogos.
Os destaques foram Thiago Pereira e Cesar Cielo, quarto colocados nos 200 m medley e 100 m livre, respectivamente. Eram os únicos que, de fato, tinham chance de deixar a piscina laureados.
Poliana Okimoto, duas vezes vice-campeã mundial da maratona aquática, ficou em sexto e oitavo lugares nos 5 km e 10 km, nessa ordem.
Para muitos nadadores, o Mundial foi usado como treino de luxo para o Pan do Rio.
A delegação brasileira viajou a Melbourne com 50 atletas, número bem inferior aos 84 que foram a Barcelona-2003, às vésperas dos Jogos de Santo Domingo.
"Outro desse no Brasil só na próxima encarnação. O Mundial tem a cada dois anos. Fomos ganhar experiência e ver quem pode buscar medalha no Pan", disse Coaracy Nunes, presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos.
Em Melbourne, dos rivais do Pan, além de Canadá e EUA, a Venezuela ficou à frente do Brasil --um bronze.
O Brasil tem a sina de não realizar boas participações em anos em que Mundial e Pan coincidem. Em Cali-75 e Perth-91, não chegou sequer a uma final. Em 2003, o brasileiro mais bem colocado foi Fernando Scherer, quinto nos 50 m borboleta.
A preferência dada ao Pan é tanta que Kaio Márcio, único recordista mundial do país hoje, nem foi à Austrália. Preferiu tratar lesão no ombro e focar os treinos no Rio.
Coaracy lamenta o fiasco, mas crê que a responsabilidade dos nadadores é outra.
"Lógico que sempre fica a frustração de não subir ao pódio. Mas, no Rio, temos a grande responsabilidade de ser o esporte que mais trouxe medalhas ao Brasil nos últimos Pans", afirmou ele.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Mundial de Desportos Aquáticos
Jejum brasileiro de medalhas no Mundial de natação já dura 13 anos
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da Folha de S.Paulo
Mais uma vez o Brasil terminou o Mundial de natação sem medalhas. O jejum já dura 13 anos. O desempenho dos brasileiros, porém, foi superior ao dos dois últimos torneios.
Foram quatro finais, duas semifinais, oito recordes sul-americanos, três revezamentos classificados para o Pequim-2008 e três nadadores com índice A para os Jogos.
Os destaques foram Thiago Pereira e Cesar Cielo, quarto colocados nos 200 m medley e 100 m livre, respectivamente. Eram os únicos que, de fato, tinham chance de deixar a piscina laureados.
Poliana Okimoto, duas vezes vice-campeã mundial da maratona aquática, ficou em sexto e oitavo lugares nos 5 km e 10 km, nessa ordem.
Para muitos nadadores, o Mundial foi usado como treino de luxo para o Pan do Rio.
A delegação brasileira viajou a Melbourne com 50 atletas, número bem inferior aos 84 que foram a Barcelona-2003, às vésperas dos Jogos de Santo Domingo.
"Outro desse no Brasil só na próxima encarnação. O Mundial tem a cada dois anos. Fomos ganhar experiência e ver quem pode buscar medalha no Pan", disse Coaracy Nunes, presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos.
Em Melbourne, dos rivais do Pan, além de Canadá e EUA, a Venezuela ficou à frente do Brasil --um bronze.
O Brasil tem a sina de não realizar boas participações em anos em que Mundial e Pan coincidem. Em Cali-75 e Perth-91, não chegou sequer a uma final. Em 2003, o brasileiro mais bem colocado foi Fernando Scherer, quinto nos 50 m borboleta.
A preferência dada ao Pan é tanta que Kaio Márcio, único recordista mundial do país hoje, nem foi à Austrália. Preferiu tratar lesão no ombro e focar os treinos no Rio.
Coaracy lamenta o fiasco, mas crê que a responsabilidade dos nadadores é outra.
"Lógico que sempre fica a frustração de não subir ao pódio. Mas, no Rio, temos a grande responsabilidade de ser o esporte que mais trouxe medalhas ao Brasil nos últimos Pans", afirmou ele.
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