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22/04/2007
-
10h23
PAULO GALDIERI
da Folha de S.Paulo, em Bragança Paulista
Na era do tão decantado profissionalismo no futebol de elite, o Bragantino, apesar de dar um passo à ressurreição ao figurar nas semifinais do Paulista, vai na contramão.
Enquanto clubes grandes em má fase, como Corinthians e Palmeiras, enxergam a saída ao apostarem no surgimento de talentos em suas categorias de base, a equipe do interior nem sequer se preocupa em ter garotos sob seus cuidados.
É no futebol amador --ou "varzeano", para usar uma expressão em extinção no futebol-- que o clube busca seus novos talentos, numa estratégia que relembra o passado, mas de uma forma bem moderna.
Na prática, o Bragantino "terceirizou" seu nascedouro de atletas. Um clube chamado Legionários, localizado na periferia de Bragança Paulista, é o principal fornecedor de novos jogadores para o time que hoje desafia o Santos.
Sem bancar despesas com os garotos, o Bragantino os recebe quando a direção do Legionários os indica como aptos para atuar profissionalmente.
"Já temos peças de reposição para quando esses jogadores deixarem o clube", orgulha-se um dos diretores do Bragantino, conhecido no clube como Amâncio ("só Amâncio", diz, ao ser pedido seu sobrenome).
Em troca da dica e da cessão gratuita, o Bragantino dá uma ajuda de custo para manter as atividades do clube amador.
A tática de peneirar nos campos amadores novos talentos já fez o Bragantino declinar contratações de veteranos mais conhecidos, que custariam mais caro. Para o Paulista, o atacante Viola e o meia Sérgio Manoel foram oferecidos, mas o clube não quis apostar nos veteranos por acreditar que, com a notoriedade que o clube ganharia com com eles, seriam criados problemas de relacionamento no elenco.
Especial
Leia mais notícias no especial do Campeonato Paulista-2007
Semifinalista do Paulista, Bragantino "terceiriza" suas categorias de base
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da Folha de S.Paulo, em Bragança Paulista
Na era do tão decantado profissionalismo no futebol de elite, o Bragantino, apesar de dar um passo à ressurreição ao figurar nas semifinais do Paulista, vai na contramão.
Enquanto clubes grandes em má fase, como Corinthians e Palmeiras, enxergam a saída ao apostarem no surgimento de talentos em suas categorias de base, a equipe do interior nem sequer se preocupa em ter garotos sob seus cuidados.
É no futebol amador --ou "varzeano", para usar uma expressão em extinção no futebol-- que o clube busca seus novos talentos, numa estratégia que relembra o passado, mas de uma forma bem moderna.
Na prática, o Bragantino "terceirizou" seu nascedouro de atletas. Um clube chamado Legionários, localizado na periferia de Bragança Paulista, é o principal fornecedor de novos jogadores para o time que hoje desafia o Santos.
Sem bancar despesas com os garotos, o Bragantino os recebe quando a direção do Legionários os indica como aptos para atuar profissionalmente.
"Já temos peças de reposição para quando esses jogadores deixarem o clube", orgulha-se um dos diretores do Bragantino, conhecido no clube como Amâncio ("só Amâncio", diz, ao ser pedido seu sobrenome).
Em troca da dica e da cessão gratuita, o Bragantino dá uma ajuda de custo para manter as atividades do clube amador.
A tática de peneirar nos campos amadores novos talentos já fez o Bragantino declinar contratações de veteranos mais conhecidos, que custariam mais caro. Para o Paulista, o atacante Viola e o meia Sérgio Manoel foram oferecidos, mas o clube não quis apostar nos veteranos por acreditar que, com a notoriedade que o clube ganharia com com eles, seriam criados problemas de relacionamento no elenco.
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