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23/04/2007 - 10h05

Finalistas do Paulista lutam por seu território na disputa do título

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JULYANA TRAVAGLIA
PAULO GALDIERI
RENAN CACIOLI
da Folha de S.Paulo

Enquanto tudo indicava uma final entre Santos e São Paulo, a discussão era a respeito de se jogar as duas partidas no Morumbi, estádio do time tricolor.

Com a chegada do azarão São Caetano na disputa, a hipótese de utilizar a casa são-paulina nos dois duelos deverá ser descartada pelos finalistas.

Os presidentes dos dois postulantes ao título estadual se reunirão hoje na Federação Paulista de Futebol para discutir a possibilidade de Anacleto Campanella e Vila Belmiro receberem os confrontos que acontecem nos dias 29 de abril e 6 de maio.

Se depender apenas do retrospecto, o Santos terá ainda mais motivos para defender a idéia de um jogo em cada campo. Se na Vila o time de Vanderlei Luxemburgo é quase imbatível --venceu sete das nove partidas--, fora dela a campanha é ainda melhor.

Como visitante, a equipe alvinegra ainda não sabe o que é perder. Em 12 partidas, foram nove vitórias e três empates, contando os dois últimos diante do Bragantino na semifinal.

Por outro lado, apresentar-se no Morumbi significa lucro maior aos cofres santistas, o que deixará o presidente do clube, Marcelo Teixeira, tranqüilo na negociação de hoje.

Enquanto o embate era com os cartolas são-paulinos, Teixeira sofria nos bastidores com a pressão dos conselheiros, que exigiam um dos duelos na Vila.

Sem o rival tricolor pela frente, o mandatário alvinegro livrou-se dessa pressão e ainda terá ao seu lado o argumento da lucratividade. Ontem, no empate em 0 a 0 com o Bragantino, a renda do duelo foi de R$ 587.270,00.

Questionado sobre sua preferência para o local da decisão ao final do duelo de ontem, o goleiro Fábio Costa foi enfático: "Morumbi é estádio do São Paulo, não é neutro", disse.

Ele ainda criticou o sistema de drenagem do estádio. Devido às fortes chuvas que assolaram a região antes do início da semifinal, o gramado tinha alguns pontos encharcados.

"Se marcar [a final] no Morumbi e chover na semana que vem, vai ficar encharcado também?", provocou o atleta. Antes do apito inicial, o técnico Vanderlei Luxemburgo também mostrara-se irritado.

Já a opinião no São Caetano é unânime: jogar no Anacleto Campanella será fundamental para o time na decisão.

"A preferência é sempre de jogarmos em casa, seria o mais conveniente. Mas é a federação quem vai estipular isso", afirmou o técnico Dorival Jr. sábado, logo após a vitória sobre o São Paulo --quando ainda não conhecia seu adversário na final do campeonato.

O técnico surpreendeu, já que durante toda a semana reclamara do excessivo número de passes errados que o São Caetano tivera no primeiro duelo contra o São Paulo.

Chegou a atribuir o fato ao pouco espaço encontrado no gramado do Pacaembu e apontou o Morumbi como solução para o problema, já que seus atletas poderiam desenvolver melhor o jogo em um campo amplo e melhor conservado.

Os jogadores do time do ABC seguiram a mesma linha do treinador.

Apesar dos elogios ao Morumbi, o volante Luiz Alberto lembrou da importância de jogar em um gramado que o time já conhece bem.

A preferência do elenco do São Caetano justifica-se. Quando atuou em casa, o time obteve 70% dos pontos disputados.

Em dez confrontos, foram sete vitórias, dois empates e apenas uma derrota --2 a 1 para o Palmeiras.

O problema do São Caetano dá-se fora de seus domínios, onde o aproveitamento foi de somente 36%. Em 11 partidas como visitante, o grupo levou os três pontos na bagagem em quatro ocasiões. Foram dois empates e cinco derrotas.

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